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01 março, 2010

JCG/FEVEREIRO: O LUCRO VERDADEIRO

A morte sempre despertou medo dentro da sociedade humana. Neste contexto, apresento-lhes uma abordagem diferente sobre este, que será o fim de todos nós. "Louco, esta noite te pedirão a tua alma" - Lc 12:20. Esta frase Jesus diz em uma de suas muitas parábolas sobre a morte. Olhemos para nós: já percebeu como fazemos planos e vivemos uma vida de forma tão egoísta fazendo nossos planos de como ganhar dinheiro, como sermos bem sucedidos e respeitados, nos orgulhando disso a cada dia? Em outras palavras, vivemos em função de nossos planos terrenos. Será que não é por causa desse comportamento que JESUS nos chamara de loucos? Particularmente, penso que vivemos uma loucura!
Um grande amigo meu sempre diz: "basta estar vivo para morrer". Sem dúvida uma frase intrigante, pois a morte é um ciclo a ser cumprido em ordem cronológica.
Paulo nos ensina sobre ela de maneira singular. Ele próprio, em FILIPENSES 1:21, relata que a morte é um lucro ou ganho (o viver é Cristo, o morrer é lucro). Por que não buscamos este lucro como buscamos outras coisas?
Se obtivermos lucro com a morte, então é porque investimos esperando algo, ou não? Se deixarmos de pensar na morte, a vida não parece ter sentido. Os Faraós já nasciam e viviam para a morte. Jesus nasceu e viveu para a morte, e hoje, tirando todo o apelo comercial do Natal, a Páscoa é que tem o grande sentido no plano de salvação "A morte de Cristo", imposta pelo Pai.
Segundo o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística as três maiores religiões em atividade no Brasil são: Católica, Evangélica e Espírita, cada uma se relaciona com a morte de maneira diferente, veja:
• CATOLICISMO: Para os católicos, a morte é uma passagem. "Não existem mortos, mas vivos e ressuscitados. Os seguidores do catolicismo acreditam que a morte é o batismo definitivo, o caminho para a vida eterna. Para eles, corpo e alma é uma só coisa. A reencarnação não é aceita. As velas, colocadas ao lado do caixão, simbolizam a luz do Cristo ressuscitado, e as flores são a "primavera da vida que floresce na eternidade".
•PROTESTANTISMO: Os protestantes acreditam que a morte é apenas uma passagem para outra vida e não aceitam a reencarnação. "O movimento protestante acredita na próxima vida, mas em comunhão com Deus. Falar na vida eterna da alma é limitado porque acreditamos na ressurreição do corpo", Céu e Inferno. Para os protestantes, existe o céu e o inferno. O julgamento ocorre não pelas ações da pessoa em vida, mas pela fé que ela teve na palavra de Deus e pelo amor ao Senhor. Diferentemente da Igreja Católica, não há celebrações após a morte. Se a família desejar, pode fazer um culto de gratidão a Deus pela vida da pessoa, mas não é uma norma. Os protestantes não têm imposição quanto ao luto.
• ESPIRITISMO: Para os seguidores do espiritismo, a morte não existe. O espírito usa o corpo físico como instrumento para se aprimorar. "O corpo é uma veste e a reencarnação serve para o espírito evoluir". Reencarnação (segundo os espíritas) é quando o corpo morre, o espírito se desliga e fica no mundo espiritual estudando e se preparando para uma nova encarnação. Segundo eles, com a reencarnação o espírito adquire experiências e evolui em outro corpo sucessivamente. Não existe luto e a vida dos familiares segue normalmente. "O espírita não tem fé, ele tem certeza".
Em nossos cultos sempre reverenciamos a morte. Falamos dela a cada Ceia, a cada culto, a cada olhar para cruz. Pois bem! Se a morte está tão presente em nossas vidas, por que a tememos? Quem nunca perdeu amigos ou entes queridos num piscar de olhos? Eu pessoalmente, já vi a própria morte de relance, mas digo, que se não a encararmos como um fato que pode ocorrer hoje em nossas vidas —, talvez não estejamos sendo cristãos verdadeiros.
O batismo cristão é um grande exemplo. Talvez a cerimônia mais importante em nossa crença, repleta de simbolismos de vida e morte, e, no entanto, muitos de nós não entendemos e preferimos não olhar a morte de frente. Por que será que cultivamos este medo terrível da morte? O apóstolo Paulo a desejava, e entrava em luta por desejar isso. Leia Filipenses 1: 22 e 23: "Mas se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei então o que deva escolher, pois de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, pois isto é muito melhor, mas neste momento sou mais necessário aqui..."
As incertezas sobre a morte não devem recair sobre os cristãos. Sempre que faço um velório digo aos entes queridos bem ao pé de ouvido: "Fique tranquilo, ele acaba de ser promovido". O medo da morte assusta o mais fervoroso cristão, e este vacilo emocional mexe com nossa fé, pois cada vez que tememos a morte duvidamos da ressurreição.
Só podemos nos tornar uma "Fênix" de Cristo se a morte fizer parte de nosso cotidiano. Como pastor de uma casa de recuperação há 15 anos, ela está presente no cotidiano de meu ministério, quando alunos que desistem do tratamento e no mesmo dia são mortos. Lembro-me sempre dos conselhos antes de vê-los partir, avisando-os sobre suas atitudes. Os jovens hoje não pensam na morte. Vivem como se fossem "eternos" neste mundo.
O cantor Cazuza imortalizou em sua música a frase: "Meus heróis morreram de overdose". Por mais tocante que possa ser esta frase, parece que ela não atinge os jovens de hoje sobre a morte, mas basta alguém da família ser "promovido" para que a realidade bata à porta.
Perder uma pessoa próxima ou da família nos traz a dura realidade de quão frágil é este corpo e esta vida. Traz-nos a realidade que a qualquer momento, ela baterá à nossa porta e nos chamará por nosso nome.
O cinema já retratou a morte em diversos filmes. Recordo-me do filme em que Brad Pitt interpreta a morte, que vem buscar um rico empresário vivido por ANTONY HOPKINS (Ref.: Encontro Marcado - Meet Joe Black - EUA, 1998). O interessante deste filme, é pensar que algo espiritual como a morte almeje o que vivemos e ainda, se apaixona pela filha do rico empresário. Na história, a morte está entre querer ficar em nosso plano ou levar a filha do empresário junto, num romance no mínimo macabro. Claro que se trata de uma ficção, mas não deixa de ser interessante a abordagem do filme. O importante é destacar que a morte cumpre ordens, ordens de Deus e apenas dele. Jó exemplifica bem isto quando recebe a seguinte ordem de Deus: "Não o mate".
Devemos pensar que se realmente pretendemos ressuscitar com Cristo, temos que morrer primeiro. Paulo diz: "Nem todos dormiremos, mas seremos transformados". Isto no meu ponto de vista gera uma expectativa maravilhosa de encontro com
Deus — um lucro verdadeiro. Morrer em Cristo é ser promovido!


Pastor da Comunidade Terapêutica Vida e Paz - Instituição Bauruense Cristã que trata jovens e adolescentes envolvidos com consumo de drogas e álcool. Empresário formado em publicidade e propaganda.
Email: fmolina@kp9.com.br




• APARTES:



"Importante é entendermos o que a Bíblia nos ensina sobre a morte."


Algumas dúvidas e medos surgem em nossa mente quando pensamos nesse tema um tanto complicado para muitas pessoas. Tem aqueles que dizem que depois da morte somos aniquilados, morreu acabou. Outros que dizem que todos nós passaremos por penitências, sofrimentos até que alcancemos o privilégio de entrar nos céus. O importante é entendermos o que a Bíblia nos ensina sobre a morte.
Quando lemos 2Co 5 temos um grande ensino do apóstolo Paulo sobre a morte. Destaco o versículo primeiro, não como sendo o mais importante, mas um versículo que nos deixa claro o que é a morte do cristão. O texto nos diz: "Sabemos que, se nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna nos céus".
Este é um texto confortador, pois nos ensina grandes verdades. Dentre tantas que poderia destacar, destaco em primeiro lugar que nossa vida é passageira aqui na terra, como já disse alguém "uma das poucas certezas que o ser humano tem é de sua morte". E nós sabemos o porquê disso. A Palavra de Deus nos diz que por um homem entrou o pecado e pelo pecado a morte (Rm 5.12). Somos pecadores, e o salário do pecado é a morte (Rm 6.23). Um dia nós também morreremos. Destaco em segundo lugar que somos seres imortais. Justifico minha afirmação, baseando-a no próprio texto proposto 2Co 5.1, ou seja, a vida continua, nossa carne volta à terra e nosso espírito vai para Deus. São verdades que nos confortam e nos ensinam a depender e a entregar nossas vidas nas mãos desse Deus criador e preservador de todas as coisas. Sabendo dessas grandes verdades somos levados a pensar que temos uma viva esperança. O ditado que conhecemos e muitas vezes adotamos como verdadeiro é: "A esperança é a última que morre". Ao analisarmos tal ditado notamos uma grande mentira, pelo menos para aquele que tem Deus como o único e verdadeiro Senhor. Nossa esperança não morre. Nossa esperança está bem alicerçada em Cristo, que morreu para nos dar a certeza da vida eterna. Temos uma firme e rica esperança que encontramos em 1Ts 4.14 " Pois se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante, Jesus, trará juntamente em sua companhia os que dormem". A chave para vida eterna é Cristo. Cristo Jesus que se entregou para que tivéssemos vida e vida em abundância. Como afirmou Santo Agostinho "se Cristo não tivesse se entregado para a morte, ninguém o faria". A mensagem de consolo par a todos os que confiam e professam Cristo como seu Senhor e Salvador estão em suas próprias palavras: " Disse-lhe Jesus: eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra viverá;" (Jo 11.25).



Rev. Micaias da Costa Q. Castro - Igreja Presbiteriana Calvário /Bauru


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"Devemos ter em Cristo Jesus a certeza de uma vida eterna."


A Bíblia se refere a dois tipos de morte: a morte física, que acontece com todas as pessoas quando param de respirar e a morte espiritual, quando elas não mantêm um relacionamento com Deus e com Jesus Cristo.
O Velho e o Novo Testamento falam da morte de maneiras diferentes.
O Novo Testamento fala mais da morte espiritual, conta a história da vida de Jesus. Cristo na terra que inclui sua morte e ressurreição, também nos conta que por causa da morte de Jesus, todas as pessoas tem a chance de viver eternamente nos céus com Deus.
O Velho Testamento nos ensina que os Israelitas aceitavam a morte como um fim natural da vida, ter muitos filhos e morrer em paz com sua família, era o suficiente. Uma morte prematura era vista como o resultado do julgamento de Deus sobre aqueles que lhe eram desobedientes.
A Bíblia chama a morte de ¨sono¨ 54 vezes. Jesus ensinou que a morte é como um sono, ele disse aos seus discípulos:
Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou até lá para acordá-lo. Seus discípulos responderam: Senhor, se ele dorme, vai melhorar. Jesus tinha falado da sua morte, mas os seus discípulos pensaram que ele estava falando simplesmente do sono. Então lhes disse claramente: Lázaro morreu. João 11.11-14.
Jesus provou que é tão fácil para Deus ressucitar alguém dos mortos quanto é para nós acordar alguém que esteja dormindo.
Sabemos que uma pessoa que esta morta, não tem mais nenhuma ligação com aqueles que estão vivos, o cérebro não funciona mais, o corpo imóvel, o coração não bate mais não existe mais sonhos, planos, metas, objetivos e nem vontades, pois tudo acabou o pó voltou ao pó.
Quando olhamos para a Igreja de Cristo, nos vem no pensamento: esta fria, morta, necessita de um avivamento, pois existem pessoas mortas dentro de nossas Igrejas.
Pensamos assim e até pegamos por base versículos dizendo: a fé sem obras é morta, e queremos sentenciar pessoas e até dominá-las com doutrinas infundadas de que Deus é um carrasco.
Isto acontece porque estamos olhando com os nossos próprios olhos e não com os olhos do Espírito Santo, o que aconteceu com as afirmações de Deus: Nação Santa, Povo Escolhido, Raça eleita, Sacerdócio Real, Luz do mundo e Sal da terra.
A morte natural todos nós vamos passar um dia, mas a todo aquele que crer será presenteado no arrebatamento com um corpo glorificado, como diz a palavra de Deus. Quanto a morte espiritual, todos nós poderemos decidir: vou ou não morrer. Em Cristo temos a certeza de uma vida eterna!



Pr. Ronaldo Lima - Comunidade vida e Paz / Bauru



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"A coisa importante a ser destacada é que a morte chega a todos."



Com toda certeza nenhuma pessoa está preparada para enfrentar a morte. Por mais dela ser uma realidade, ninguém consegue trabalhar a idEia de que uma hora ou outra ela vai acontecer. Tudo isso porque somos dotados de uma porção muito grande de sentimentos. A ideia da morte, traz a nossa mente perdas: urna mortuária, túmulo; coisas essas que expressam ausência de vida. Em nós, essa realidade é quase incabível por conta de termos sido criados para sermos imortais. Mas se não podemos mudar os fatos o que fazer diante de uma realidade tão dura? A Bíblia nos ensina muito a esse respeito. Nela encontramos a passagem que registra a morte de um grande amigo de Jesus; Lázaro e de como o mestre e as irmãs do morto encararam a situação. A primeira coisa importante a ser destacada é que a morte chega a todos. Jesus tinha um relacionamento de muita afinidade com essa família; mas isso não impediu que Lázaro morresse. Quando ele adoeceu, suas irmãs mandaram chamar Jesus na esperança que esse não permitisse que o fato se consumasse. Muitas vezes nós também agimos assim por conta de nossa proximidade de Deus, criamos uma falsa ideia de que seremos os últimos da fila a perder alguém. Nossa proximidade a Ele precisa nos dar a segurança de que não temos que nos preocupar com esse momento, mas em ele chegando, teremos a paz para passarmos por essa hora difícil. Uma outra coisa a ser destacada deste texto é a fé. Ao ouvir que Lázaro ressuscitaria, Marta responde: ... "Eu sei que ele vai ressuscitar na ressurreição, no último dia."Aquela era uma família de verdadeiros servos de Deus e, portanto a fé era o ingrediente que os movia. A fé nos faz ver e viver a realidade a qual Jesus consumou na cruz; de que o fim da nossa jornada não é aqui e que após a nossa curta passagem pela terra, teremos a oportunidade de vivermos num lugar onde esse tormento nunca mais nos incomodará. A Bíblia fala que todos aqueles que morreram em Cristo, vão ressuscitar e foi sobre essa esperança que Marta colocou toda sua dor e sofrimento. Diante dessa realidade, a melhor forma de encaramos a morte física, é lançarmos não só os nossos sentimentos, mas tudo que envolve o nosso ser Naquele que venceu a pior de todas as mortes; a saber a espiritual, a qual tem o poder de afastar definitivamente toda a esperança de um dia sermos consolados das lutas e batalhas vividas aqui. Fica aqui as palavras de Jesus ditas em João 14.27 " Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo."



Pr. Adriano José Garcia - Igreja Batista Ágape de Duartina /DUARTINA

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