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21 junho, 2011

JCG JUNHO: CRESCENDO ESPIRITUALMENTE




É a vontade de Deus que todo homem seja salvo, mas também que alcance o pleno conhecimento da verdade.

Você se lembra de como agia quando era criança? Consegue distinguir todas as mudanças que ocorreram em sua maneira de falar, pensar e de se comportar à medida que amadurecia e ganhava mais experiência na vida?
É interessante refletir sobre como a mesma pessoa pode passar por tantas fases diferentes, experimentar completas metamorfoses em seus pensamentos e, mesmo assim, continuar com suas características pessoais, que lhe distingue dos outros. Isso tudo faz parte do nosso crescimento.
Mais interessante ainda é saber que, além de crescermos por fora, em nosso corpo e mente natural, a bíblia nos ensina que podemos – e devemos – crescer espiritualmente também.
A Palavra de Deus faz várias referências a adultos que estavam agindo como crianças, por não serem maduros em relação ao conhecimento e à pratica da vontade de Deus. O apóstolo Pedro (1Pe 2.2) fala sobre sermos como bebês recém-nascidos, desejando o genuíno leite da Palavra. Todos que aceitamos Jesus como Salvador das nossas vidas nascemos de novo, segundo o próprio Senhor, em João 3. Neste momento, a despeito da nossa idade natural, nos tornamos como recém-nascidos por dentro, com relação às coisas de Deus.
Encontramos outra referência a isto em Hebreus 5.13-14, onde o escritor deste livro fala a cerca de crentes que já tinham ouvido tanto a Palavra a ponto de ensinar a outros, mas continuavam como crianças por dentro, pois lhes faltava a prática, a experiência que gera maturidade espiritual.
É maravilhosa a experiência do novo nascimento. E é um fato que pessoas que acabaram de se converter estejam como crianças, sem conhecimento suficiente para andarem sozinhos, precisando do puro leite da Palavra. Mas não é a vontade de Deus que estes permaneçam assim para sempre. Temos que crescer!
Paulo diz a Timóteo que a vontade de Deus é que todo homem seja salvo. Mas ele não pára por aí. O Senhor também deseja que todos cheguem ao pleno conhecimento da verdade (1Tm 2.4). O primeiro ponto todos já alcançamos ao confessar Jesus como nosso Senhor. O último ponto, porém, requer de nós esforço, diligência e desejo de crescer em Deus.
Em Efésios 4.11-16, o mesmo Paulo fala sobre chegarmos ao pleno conhecimento do Filho de Deus, dizendo que devemos crescer até alcançarmos o mesmo nível de maturidade de Jesus. Até que cheguemos à medida da estatura da plenitude de Cristo! E neste mesmo texto ele nos diz como podemos crescer espiritualmente: seguindo a verdade, em amor.
Seguir a verdade é diferente de conhecer a verdade. Como sabemos, nossas experiências de vida é que geram em nós maturidade e mudanças na nossa forma de pensar. Da mesma maneira, o simples fato de conhecer a Bíblia não nos torna crentes maduros, mas a prática das verdades que temos aprendido é que vão gerar maturidade em nosso espírito, nos tornando mais fortes por dentro.
O versículo 16 nos diz claramente que os responsáveis pelo nosso crescimento somos nós mesmos, e não Deus. Tiago nos alertou a não sermos apenas ouvintes, mas praticantes da Palavra de Deus, porque apenas desta forma estaremos realmente avançando no que Deus espera de nós.
Outro ponto interessante é que o amor sempre está presente nestes textos que falam sobre crescimento. Podemos entender o amor como uma referência para medirmos o quanto já crescemos em Deus.
No início da sua primeira carta aos Coríntios, Paulo diz que, apesar de possuírem vários dons do Espírito em operação no meio deles, aquela igreja não passava de um jardim da infância espiritual, pois estavam sempre em ciúmes e contendas, não expressando o amor de Deus. Por isso que é nesta carta que o apóstolo fala tão claramente acerca do amor, no capítulo 13, tão lido e conhecido por todos nós.
Ao comparar este ensinamento sobre o amor com a nossa própria maneira de agir, podemos compreender o quanto ainda precisamos crescer ou ainda melhor, o quanto já temos crescido por dentro.
Em Rm 5.5, a Palavra nos mostra que o amor de Deus já foi derramado em nossos corações. Portanto, toda a capacidade de amar como Deus nos ama já nos foi dada. Mas só à medida que crescemos espiritualmente é que vamos conseguir expressar a totalidade deste amor.
Só quando formos maduros é que não buscamos nossos próprios interesses. Só depois de crescermos é que não vamos levar em conta o mal praticado contra nós. Suportaremos qualquer coisa, pois a Palavra de Deus não será apenas um amontoado de conceitos aplicados em histórias de pessoas no passado, mas verdades incontestáveis experimentadas em nossa própria vida.
É esta a razão de vermos tantas pessoas agindo tão diferentemente em nossas igrejas. Alguns com uma paixão ardente pela obra de Deus, pela comunhão com os irmãos e com o Espírito Santo, enquanto outros ficam à margem das experiências que poderiam ter na Palavra, como crianças que não entendem ainda suas responsabilidades e precisam de um pouco de estímulo até para fazer as coisas certas.
Jesus é o nosso exemplo maior. Ele também cresceu por fora e por dentro (Lc 2.52) até alcançar a plenitude, a medida de maturidade espiritual que todos nós devemos almejar, amando mais aos outros que a si mesmo, a ponto de dar sua vida em troca das nossas.
Este é o nosso alvo: sermos imitadores de Cristo. Andar como Ele andou. Crescer como Ele cresceu. Obedecê-lo em tudo, principalmente em seu mais novo mandamento – amar aos nossos próximos como Ele amou.


Thiago Borba
Diretor do Centro de Treinamento
Bíblico Rhema, Unidade Bauru/SP
thiago@verbodavida.org.br 
 
 
 
 
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"Entendo que não temos o devido entendimento do que é o Amor"

Quando aceitamos a Cristo como Senhor e Salvador, declaramos o despojamento do velho homem, porém, necessitamos agora caminhar para que o caráter de Cristo seja ministrado em nós.
Crescer é uma necessidade, mas quem determina o crescimento sou eu, querendo ou não viver a Palavra de Deus em sua essência. Maturidade em minha opinião, não só os líderes, mas todos os cristãos em geral necessitam sim, serem confrontados pela Palavra de Deus, e urgentemente nos despojarmos do nosso “EU”.
Nós, cristãos, temos nos preocupado tanto com coisas desprezíveis, que o mais importante deixamos de lado - ganhar almas e vivermos em unidade. É interessante que ouvimos muitas pessoas falando: “Te amo em Cristo”, porém, entendo que não temos o devido entendimento do que é o amor. Paulo disse que o “amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta” (I Co 13.7). Amor é o que Cristo fez por nós, sofrendo nossas dores e pecados, esperando que fôssemos praticar o que aprendemos, suportou e suporta nossa ingratidão por muitas vezes negligenciarmos tudo o que ELE fez, faz e fará por cada um de nós. Não existe AMOR sem o PERDÃO, então pelo trato ao próximo sei o quanto eu cresci em Deus... (isso é para se pensar e praticar).
O fato é que seguir a verdade é totalmente diferente de conhecê-la. Existem pessoas que buscam a Deus em diversas igrejas porque apenas querem o que ELE pode lhes dar (direitos), porém, existem outras pessoas que buscam a Deus porque de fato querem conhecê-lo, ter uma vida de intimidade e compromisso (direitos e deveres).
Hoje, as pessoas procuram cultos com “entretenimento” e não com o ensino da Palavra. Quem apenas segue a palavra vive sendo arremessado de um lado para o outro em meio às adversidades da vida. Quem conhece a Palavra sabe que as adversidades lhe impulsionarão para um novo nível na presença de Deus.
É hora da igreja de Cristo despertar para o conhecimento real da Palavra.
 
Paulo S. De Pieri,
Pastor da Comunidade Apostólica Ventos de Avivamento - Jaú
 
 
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"Ó Senhor Jesus tenha misericórdia de nós"

“Antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.” (2Pe 3:18a). O Corpo de Cristo carece de membros que sejam espiritualmente maduros. Todos nós começamos no Novo Nascimento como bebês espirituais em Cristo, mas Deus não planejou que nós continuássemos desse modo. O desejo de Deus para nós é que cresçamos para a maturidade Cristã.
A Bíblia Sagrada coloca de forma clara e indubitável que a vida cristã é semelhante ao nascimento e crescimento de uma pessoa natural. O início é o quando temos o novo nascimento, quando confessamos nossos pecados, e o Senhorio de Jesus Cristo, convidamos o Espírito Santo de Deus para fazer morada em nossos corações e temos o nosso nome escrito no Livro da Vida do Cordeiro. Portanto, os cristãos começam como bebês dentro da Igreja e deveriam tornar-se adultos. Mas o que vemos atualmente são igrejas cheias de bebês e um pastor tendo que amamentar a todos. Quando a choradeira fica insuportável, os bebês vão para outro berçário (outra igreja). A maior parte dos evangélicos atuais já passou por pelo menos três igrejas. Mas porque esses bebês não crescem? Como se cresce espiritualmente?
Um dos grandes problemas da igreja é a ignorância. Ignorância dos princípios do Reino de Deus, de como o cristão precisa crescer espiritualmente. Uma irmã de mais de 15 anos de igreja me confessou que só agora aprendeu o que é o novo nascimento. O Senhor Jesus proveu à Sua Igreja, cinco ministérios: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres (Ef 4:11), “com o propósito de aperfeiçoar os santos para a obra do ministério, para que o Corpo de Cristo seja edificado, até que todos alcancemos à maturidade. O objetivo é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para o outro pelas ondas teológicas..." (Ef 4:12-14 - KJP). Esses ministérios deveriam investir no discipulado da Igreja, porque são os responsáveis para que cada membro do Corpo seja treinado para a obra do ministério; porque Jesus mandou fazer discípulos (Mt 28:18-20). Foi fazendo discípulos que a Igreja de Atos amadureceu e cresceu (At 14:21-23). Mas parece que grande parte da Igreja hodierna, se contenta em “ter muitos bebês” e ganhar muito dinheiro; e não sobra tempo para crescer em Cristo.

Alberto Rodrigues da Silva
Pastor da Comunidade Ev. do Reino de Deus – Agudos


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"Os líderes são responsáveis pelo seu próprio crescimento e também da Igreja onde está inserido"

Eu me converti aos 15 anos, num retiro da igreja numa fazenda, há quase 50 anos, quando esse tipo de programação era ainda atraente. Essa experiência da salvação tornou-se o acontecimento mais importante da minha vida até hoje. Outras experiências de "decisões" foram importantes, mas sem esse encontro com Deus, não teria nenhum sentido.
A sensação de ser a pessoa mais feliz do planeta me levou a desejar o puro leite espiritual. Assim, considero essencial o nascimento espiritual que acontece no encontro com Deus e consequente necessidade de se nutrir com o leite e o alimento espiritual à medida que crescemos.
Transportados do reino das trevas para o reino da luz (Cl 1.13), passamos a aprender e crescer num reino onde os valores, as regras de conduta estão de ponta cabeça em relação ao reino anterior, onde o maior serve o menor, inconcebível no mundo onde vivemos como cidadãos brasileiros.
O próprio Senhor a quem servimos disse: Não vim para ser servido, mas para servir.
Certa vez ouvi crianças cantando uma conhecida canção, que teve a letra adulterada. Cantavam: Não só de pão o homem viverá, mas de "toda palavra que procede da boca do homem de Deus", quando a cabeça da Igreja é o Cristo, e os homens (a Igreja), o Corpo de Cristo.
Os líderes são o presente (dom) de Deus para o Corpo, tendo a missão de edificar, consolar, administrar a igreja e jamais tomar para o homem a prerrogativa que é do Senhor, somente.
Assim, os líderes são responsáveis pelo seu próprio crescimento e também da Igreja onde está inserido.
O Russel Shedd, (Dr. em Teologia e escritor)certa ocasião escreveu um artigo que, em minha opinião, traduziu bem isso. Ao ser perguntado o que mais sente falta na Igreja de hoje, e que já viu em outros tempos disse: "De um lado, mais ensino da Palavra, mais preocupação com a santificação e mais investimento em missões transculturais. De outro, uma Escola Dominical mais forte, uma hinologia alicerçada na teologia bíblica e mais livros de ensino sério."

Mitsuo Namba,
Pastor da igreja Holiness - Bauru
 
 
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"Crescer de forma sustentada é crescer na graça e no conhecimento!"

O nosso alvo como cristãos deve ser um amadurecimento espiritual como ocorreu com Jesus: “Crescia o menino e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele” (Lucas 2:40). Então, como Cristo, não podemos permanecer meninos espirituais: “E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens” (Lucas 2:52). Por isso o apóstolo Pedro ensina: “Antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno” (2 Pedro 3:18).
A nossa vida cristã exige conhecimento. Mas entendo que crescer na graça é tão importante quanto crescer no conhecimento. Quando investimos na graça, na dependência de Deus, na intimidade com Ele, o conhecimento é acrescentado. Quando perdemos o prazer de ter comunhão com o Senhor, nos tornamos estrelas. No entanto, Jesus sempre foi acessível.
A graça é simples e se manifesta de várias formas. Um precioso exemplo está em Lucas 7:36-50, quando uma mulher pecadora ungiu os pés de Jesus. Esta passagem revela o desespero dela e como Cristo aliviou a sua carga. Ele está sempre disposto a nos ajudar.
A primeira atitude da mulher foi oferecer algo, e não receber. A oferta foi de um vaso de alabastro, unguento caríssimo (v. 37). Em seguida, ela demonstra humildade e vai aos pés de Jesus, chorando. É o choro próprio da bem-aventurança, de quebrantamento (v. 38). Quando buscamos a Deus como essa mulher, com as motivações corretas, sem querermos fazer trocas, barganhas, imagino que Deus tenha prazer em nos atender e nos satisfazer.
De um lado esta mulher, do outro, Simão, fariseu, que era um homem de posse, mas pisou na bola em todos os sentidos. E Jesus notou, apesar de Simão pensar que não. No versículo 36, Jesus tomou lugar à mesa. Não era comum, pois primeiro o servo lavava os pés dos visitantes. Ele também não foi saudado com ósculo por Simão.
Simão ainda não reconheceu Jesus como profeta, uma vez que não o ungiu com óleo. Mas devia ter honrado como homem, como pessoa. Simão achava que tinha feito muito bem. Jesus percebe tudo de nós, nossa indiferença, falta de comprometimento.
A partir do versículo 41, Jesus usa uma parábola e indica os pontos errados de Simão, anunciando o perdão dos pecados daquela mulher. A verdade é que temos que cuidar do nosso coração.

Marcus Lopes, pastor da Comunicação e Missão Cristã - CMC/ Bauru

03 junho, 2011

MÚSICA: Músico Aldo Bressan prepara-se para lançar seu primeiro CD

O cantor Aldo Bressan, ministro de louvor da igreja Plena Adoração de Bauru está nos ajustes finais do lançamento de seu primeiro CD independente intitulado CONSUMADO. O trabalho tem a colaboração carinhosa de sua esposa Lilian, autora da maioria das letras, com exceção das músicas: “Estou Disposto”, de sua autoria, e “Pai” escrita pelos pastores Paulo Billy e Raquel.
Aldo é um músico experiente e participou da gravação do primeiro DVD do Ministério Plenadoração, além do CD Dias de Honra do Pastor Arsênio Mantovani. “CONSUMADO traz canções de louvor e adoração com letras impactantes e de reflexão, os arranjos musicais são atuais e inovadores, alcançam todas as faixas etárias”, explica Aldo.
Aldo Bressan tem a bênção e o apoio de seus pastores Paulo Billy e Raquel, cujo ministério de louvor detém o reconhecimento da comunidade evangélica com uma equipe de músicos talentosos e comprometidos; são eles: Marco Smaniotto TECLADOS, Rodrigo GUITARRA, Cássio GUITARRA, Rafa BATERIA, Gedy BAIXO.
“O CD Consumado é a realização de mais uma promessa e testemunha que verdadeiramente vale a pena confiar em Deus. Como diz a palavra do Senhor no Salmo 118 que serviu de inspiração para que brotasse a música Esperar em Deus. Os sonhos e planos do Senhor nunca podem ser frustrados, se verdadeiramente confiarmos que Ele é fiel e justo para cumprir o que nos prometeu”, testemunha Aldo.
Quem tem uma família abençoada tem tudo, não é mesmo? Bressam é filho dos pastores Ormando e Waldete, líderes de casais do Ministério Plenadoração, e que foram alicerce para a existência do ministério hoje. Segundo Lilian, os projetos para 2011 são de Alargar as Tendas e deixar que o poder de Deus os leve para lugares onde vidas estão sedentas por conhecer esse Deus maravilhoso que servimos. “A cada ministração vemos o poder de Deus se manifestando e confirmando a obra que Ele tem para esse ministério, por isso vamos continuar lutando e derrubando gigantes por amor do nosso AMADO”, comenta Lilian.
O Ministério une a unção e a palavra de Deus com muito profissionalismo e qualidade. A prova disso é o endorser (apoio) da indústria de equipamentos de som Master Áudio de Garça/SP.
“Para mim, o apoio da Master foi a confirmação de que verdadeiramente o Senhor está conosco. EBENEZER, até aqui tem nos ajudado o Senhor”, concluiu Bressan.

Não perca o lançamento oficial do CD "CONSUMADO" em Bauru.
Saiba mais desse evento que acontecerá com o apoio cultural do Jornal Cidade Gospel. Aguardem.!!!
Ouça a faixa que dá nome ao álbum! Clique Aqui


• Para contato ligue:
(14) 8816-1667 / 9148-2104
www.aldobressan.com.br

02 junho, 2011

ARTIGO: A Justiça é cega

O símbolo do Direito é a figura de uma mulher (Justiça) com os olhos vendados, e uma balança de dois pratos na mão.
Face à venda nos olhos, surgiu o conceito forense de que "a Justiça é cega", ela julga (deveria julgar) sem olhar a quem, ou seja, ela deve pronunciar o seu veredito, a sua sentença, independentemente de quem seja o réu: bonito ou feio, alto ou baixo, gordo ou magro, homem ou mulher, rico ou pobre, erudito ou de poucas letras, etc.
Quanto à balança (instrumento de medição), com seus dois pratos, representa que há uma mesma medida (peso) para se julgar ambas as partes.
Entretanto, hodiernamente, não é isso o que acontece [quiçá desde o início do mundo], pois a balança sempre pende a favor do mais abastado.
A sociedade julga, melhor dizendo, condena; e faz isso antes mesmo de serem os fatos devidamente apurados, com a imparcialidade e o rigor necessários.
Prende-se para depois perguntar "quem é", "o que fez", "onde estava"? etc.
Conforme dito popular "primeiro atire, depois pergunte quem é", frase corrente na caserna [quartéis], quando éramos jovens.
E hoje, isso é feito com o máximo de "pirotecnia" possível. Por isso há um certo receio quanto à palavra “justiça”.
Justiça, já dissemos em outro texto, é dar a cada um segundo os seus méritos (Direito Romano). Logo, o inocente é absolvido, e o culpado é condenado.
Isso na Justiça humana, pois na Justiça de Deus o tratamento é bem diverso:
Se a pessoa é culpada [pecadora], e a Palavra de Deus afirma “que todos pecaram e destituídos estão da Glória de Deus” (Romanos 3. 23), ela tem a oportunidade de arrepender-se, confessar o pecado ao Senhor, e deixar o referido “hábito”. Então Deus a perdoa, conforme textos bíblicos abaixo:
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e purificar-nos de toda injustiça” (I João 1. 9).
“O que encobre as suas transgressões, jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia” (Provérbios 28. 13).
Se a pessoa é culpada [pecadora] e faz ouvidos moucos da Palavra de Deus, não se arrepende, não confessa e nem deixa a prática do pecado, recalcitrando no erro; então, por ela não ter se apropriado da graça salvadora de Deus, pela fé em Jesus, já está julgada (João 3. 18).
Assim justiça não é sinônimo de castigar, condenar, prender, e, muito menos, de matar.
Circula pela Internet a frase de Madre Tereza de Calcutá: "Quem julga as pessoas não tem tempo para amá-las". Essa frase desloca o "julgamento" do sistema judiciário para o campo das relações pessoais, no qual todos julgam [condenam] a todos, e ninguém escapa.
E é aí que residem as Palavras de Jesus: "Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também" (Mateus 7. 1-2).
Ele está se referindo aos indevidos e improcedentes julgamentos que fazemos do próximo (familiares, colegas, amigos, vizinhos, etc.), considerando que esquecemos a "tora" que temos na vista, quando acusamos o "cisco" existente no olho do nosso semelhante.
E, via de regra, esses julgamentos [condenações] precipitados se dão na dependência da simpatia ou antipatia pessoais entre as duas partes.
Se essa antipatia pessoal, geralmente gratuita, é apimentada por um disse-que-disse, um boato, uma estória leviana, um deboche, a situação fica insustentável, ultrapassa a linha divisória, aliás, tênue entre o conforto e o desconforto, levando, então, à separação, quase desterro a vítima do "julgamento" (des) humano, e o "réu" não é ouvido, e nem os fatos são provados, sequer averiguados.
De fato, o conceito emitido por Madre Tereza tem procedência, ou seja, quem se torna algoz do outro, assim o faz porque não conhece o Amor, o Amor “Ágape”, que é o Amor de Deus.
Deus nos ensina, através de João, que "Se alguém disser: Amo a Deus e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê" (I João 4. 20).
"Mentiroso" é uma expressão muito forte, pesada, mas é verdadeira, é insubstituível; primeiro por ter sido pronunciada por Deus, através de João; segundo, pelo seu próprio contexto, que não admite alternativa do tipo "cartilha do politicamente correto".
E finaliza, através de João, o Senhor dizendo: "Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão" (I João 4. 21).
O nosso amor para com os nossos semelhantes deve ser igual ao amor de Deus para conosco.
Ele "deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3. 16), e nós, seguindo a orientação bíblica, devemos fazer o mesmo: "Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos" (I João 3. 16).
E esse amor, nosso para com o próximo, tem de ser verdadeiro, e não aparente, sincero, leal, jamais dependente das circunstâncias.
"Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua [da boca para fora], mas de fato e de verdade" (I João 3. 18).

Edmar Torres Alves é editor do blog Sê Fiel e colaborador do JCG


www.sefiel.com.br

01 junho, 2011

NOTÍCIA: CMC ABRE INSCRIÇÕES PARA TRANSLOCAL 2011

O Encontro Translocal, que reúne anualmente as igrejas participantes do Ministério Translocal - liderado pelo pastor Abílio Chagas -, será realizado de 19 a 21 de agosto, na chácara da CMC, em Bauru (rodovia Bauru-Iacanga, km. 349 + 800 metros). As inscrições estão abertas e a novidade é que as reservas só serão aceitas mediante pagamento antecipado.
Os organizadores divulgaram os valores, por pessoa, com hospedagem, mais 4 refeições e 2 cafés da manhã inclusos: apartamento de luxo - R$ 195,00; apartamento laje - R$ 165,00: apartamento pomar - R$ 135,00; ex-alojamento - R$ 130,00; alojamento coletivo - R$ 100,00. Crianças até 6 anos de idade não pagam, sendo cobrado 50% da taxa para as de 7 a 10. Acima de 10 anos, o valor é integral.
A inscrição individual para quem só vai participar das reuniões, sem hospedagem e sem alimentação, é de R$ 70,00. A refeição avulsa custa R$ 20,00.
O encontro começa na sexta-feira à noite (19/08), com o jantar, a partir das 19 horas. O encerramento está previsto para o domingo (21/08), logo após a reunião da manhã, durante o almoço. Os palestrantes serão alguns líderes de igrejas ligadas ao Ministério Translocal, do Brasil e também do exterior.

Para mais informações ligue: (14) 3223-5933, ou acesse nosso site: http://www.cmcbauru.com.br/