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26 fevereiro, 2009

APARTE CRISTÃO: Gilson Souto Maior

Temos dois problemas aqui. O primeiro é quanto ao conceito de unidade e o outro quanto ao conceito de diversidade. O que seria esta unidade? Doutrinária, Litúrgica, Teológica? Como definir unidade numa diversidade tão grande? Se a resposta for que a Bíblia fala de unidade, união, comunhão, isso é uma abordagem apenas parcial. Quando a Bíblia fala destes termos o toma como algo que procede de Deus, não do homem. Na oração sacerdotal Jesus fala de uma comunhão evidenciada nos crentes através da fé pessoal em Cristo, não numa idéia conceitual. O ponto central desta unidade é quando Jesus afirma: “... Que eles também estejam em nós... eu neles e tu em mim...” (João 17:21,23). Desta forma a unidade aqui deve ser de intuitos, não de regras ou doutrinas. Uma unidade prática, onde cada discípulo de Cristo reconheça o senhorio de Jesus e faça a vontade do Pai. Esta unidade deve estar fundamentada no exemplo do Pai e do Filho, não numa ação humana.
O fato de alguns cristãos condenarem o denominacionalismo, como forma de buscar a unidade é um esforço humano. O problema não está nas denominações, mas na forma como muitas delas surgiram e como os homens reagem às diferenças. Desde a Igreja primitiva podemos encontrar igrejas diferentes. Engana-se quem pensa que a igreja que nos apresenta o livro de Atos era uma unidade absoluta. Lemos Lucas dizer: “Da multidão dos que creram, uma era a mente e um o coração...” (Atos 4:32). Onde residia esta unidade? Na mente e no coração. Implica em unidade de propósito, de credo, de visão. Mas isso não excluía as diferenças. Existiam cristãos judeus e gentios; alguns criam que os gentios deveriam se submeter à Lei de Moisés, enquanto outros achavam que não (cf. Atos 15 e veja que este foi o tema central do Concílio de Jerusalém). Existiam diferenças entre Pedro e Paulo, entre Paulo e Barnabé. Existiam comunidades com influência de João, outras com influência de Pedro, outras com influências de Paulo. A Igreja de Jerusalém tinha a influência e a liderança de Tiago irmão de Jesus. Mas uma coisa é certa: eles criam na mesma coisa, em Jesus Cristo, Deus, Senhor e Redentor. Aqueles que criticam as “placas de igrejas” na verdade nunca entenderam que a unidade não é fruto de uma ação humana, de um personalismo, mas da influência poderosa de Cristo na vida dos crentes. Temos que ter em mente o seguinte: Unidade no essencial; Liberdade no não-essencial; Amor em tudo.
Traduzindo: Essencial é aquilo que não podemos negociar: A Soberania de Deus, a Inspiração das Escrituras, a Trindade Divina, a Salvação única e exclusiva na pessoa de Jesus Cristo. Ou seja, são as doutrinas-chave do cristianismo. Não-essencial é aquilo que temos margem para uma interpretação variada: Forma de batismo, liturgia, ceia e assuntos sobre usos e costumes. E Amor em tudo implica em respeitar as diferenças entre as várias comunidades do Senhor, lembrando o que nos disse o próprio Cristo: “Tenho outras ovelhas que não são deste aprisco. É necessário que eu as conduza também. Elas ouvirão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor” (João 10:16).
Por isso, tomemos a palavra de Paulo: “Façam todo esforço para conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz” (Efésios 4:3). A unidade é fruto da ação do Espírito na vida dos crentes. Deixemos esta discussão infrutífera, pensando que a nossa ação resultará em alguma coisa espiritual. Isso é inverter o processo. Tudo começa e termina em Deus. DEle é a glória, não do homem. Quando deixarmos o Senhor agir na vida dos crentes o resultado será aquilo que Jesus orou: “... para que eles sejam um, assim como nós somos um” (João 17:22).
Devemos buscar a Unidade na Diversidade. E isso só se alcança de uma forma: “Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus” (Filipenses 2:5). Tendo a mesma postura de Cristo, não será problema nenhum termos diferenças entre nós.

Comentário publicado na íntegra, escrito pelo Pr. Gilson Souto Maior Junior. (Edição de Fevereiro "Perfeitos em Unidade" do Jornal Cidade Gospel.)

ARTIGO: Fruto

O "pensamento" e a "mensagem eterna" (vide abaixo), da data em que publicamos pela primeira vez este artigo nos mostram que Deus o Agricultor, o Jardineiro, zela para que nós os ramos, na árvore [Jesus], produzamos muitos frutos.
O fruto a que Jesus se refere não é aquele que o rapaz que ouviu a sua primeira pregação se preocupou em providenciar, qual seja mudança de sua aparência, cortando o seu cabelo, antes muito comprido, conforme uma das mensagens publicadas no nosso blog. de 30.04.08, “Houve mudanças ou tudo continua igual?”
Embora tenhamos que reconhecer que aquele que se converte a Jesus, de fato, tem uma mudança completa de sua vida, inclusive no seu modo de vestir, não é a isso que estamos querendo nos referir.
O novo convertido não se conforma em continuar vivendo a sua vida medíocre anterior.
Ele deseja algo diferente: mudança de propósitos, mudança de ambientes/caminhos, mudança de esperanças, enfim deseja deixar de ser perdido para ser salvo, renunciando à morte para viver a vida eterna (síntese do que escreveu o Pastor Paulo Roberto Barbosa, em artigo devocional publicado no Sê Fiel).
O novo convertido a Jesus deseja mudar não porque seja obrigado, mas em virtude de o cristão procurar sempre melhorar em todos os aspectos: estudo, trabalho, responsabilidade, educação, ética, vida familiar, etc.
No nosso parco entendimento, há duas modalidades de "fruto":- fruto espiritual (mudança de coração, de mente, de procedimentos), ao que já nos referimos nesta semana (*), cujas características Deus define, através de Paulo: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio (Gálatas 5. 22-23); características essas, que, quando citamos, sempre destacamos três: "paz", "mansidão", "domínio próprio".
Ou seja, no nosso simples entendimento "cristão não roda a baiana", como se diz na gíria.
O cristão tem que dar a outra face conforme ensinamentos de Jesus.
O outro sentido de fruto, também espiritual (ação), é o desejo de "levar pessoas a uma conversão a Jesus", em cumprimento à vontade do próprio Senhor, comentada em artigo anterior (*), o qual nos determinou: "Ide por todo o mundo e pregai a toda criatura" (Marcos 16. 15).
E todos os cristãos que assim procedem [ensinam, pregam, testemunham] não o fazem apenas porque se trata de uma recomendação de Cristo, mas o fazem, principalmente, por amor ao próximo, amor àquele que. se não se converter a Jesus, não terá a vida eterna na presença de Deus. Não pensemos que quem leva a pessoa a se converter a Jesus somos nós.
Não! Nós apenas temos que obedecer à grande comissão do "ide", e é o Espírito Santo de Deus quem faz a obra, pois, segundo as Escrituras, "Ele nos convence do pecado, da justiça e do juízo" (João 16. 8).
Compete-nos tão somente lançar as sementes. Demais mensagens publicadas em nosso Blog, na mesma data, acabam por completar o destaque que estamos dando para "fruto":
- não podemos matar o tempo, mas bem aproveitá-lo para o cumprimento da missão;
- a nossa fé tem que ser ativa e frutífera, conforme comentários acima;
- temos que ser humildes na obra de Deus, pois Jesus nos ensina "não saiba a tua mão esquerda o que faz a direita (Mateus 6. 3), ou seja, nada de "vanglória";
- e, encontramos felicidade quando estamos a serviço de Deus, abstraindo-nos de quaisquer dificuldades, obstáculos, oposições, críticas, etc.

Mensagem do dia (*):
"Quais são os segredos da vida frutifera? O primeiro segredo é a poda da planta. Deus é um jardineiro incansável, podando todo o ramo que dá fruto para que frutifique ainda mais. O segundo é a permanência dos ramos na videira. Essencialmente ser um cristão é estar em Cristo (...) é permanecermos em Cristo e Cristo em nós. Para que Ele permaneça em nós, devemos permitir que Ele assim o faça, que Ele seja cada vez mais aquilo que é: nosso Senhor e o Doador de nossa vida" (John Stott).

Mensagem eterna (*):
"Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer" (João 15. 5).

(*) Toda vez que citamos “artigo anterior”, “publicado em nosso blog”, “mensagem do dia”, “mensagem eterna” ou expressões semelhantes, estamos nos referindo ao nosso Blog “SÊ Fiel”, abaixo identificado.

Edmar Torres Alves é colaborador do jornal Cidade Gospel e editor do blog http://www.sefiel.com.br/

NOTÍCIA: Soraya é indicada ao GMA Dove A­wards

Depois de ser a melhor representante do Brasil no Grammy Latino 2008, com vitória em três categorias, Soraya Moraes rompeu mais uma barreira. Dessa vez, a artista da Line Records foi indicada ao GMA Dove A­wards, maior premiação da música cristã norte-americana. A cantora concorre na categoria “Spanish Language Album”, com o CD “Tengo Sed de Ti”, já con­sagrado pela academia do Latin Grammy como o “Melhor Álbum Cristão em Língua Espanhola”.
Promovido pela Gospel Music Association, o prêmio contempla, desde 1969, artistas, produtores e compositores que se destacam na música gospel americana. É considerado o mais importante do mundo para o setor e recebe total atenção da mídia e de empresas que investem na associação de suas marcas à transmissão da festividade ao vivo e em cadeia nacional.
Produzido por Marco Moraes, esposo de Soraya, o álbum “Tengo Sed de Ti” é considerado uma versão em espanhol do CD “Deixa O Teu Rio Me Levar”, com o qual a cantora conquistou quatro estatuetas no Troféu Talento 2005, Disco de Ouro e, para completar, o Grammy Latino 2005 de Melhor Álbum Cristão em Língua Portuguesa.
Para garantir a qualidade da produção deste trabalho, a Line Records contratou os serviços de asses­soria especializada da empresa Idiomas e Cia. e contou com a orientação de equipes da Rádio CVC de Miami e de colaboradores da Guatemala e Porto Rico. A indicação ao GMA Dove Awards é a prova de que o investimento valeu a pena.
A cerimônia de premiação será realizada no dia 23 de abril, em Nashville-TN, mais conhecida como “Cidade da Música”, nos Estados Unidos. Fonte Line Records

ARTIGO: Evangelho de sambódromo? Tô fora!

Será que para evangelizar os detentos das penitenciárias temos quecometer delitos e também sermos presos, cumprindo pena atrás dasmesmas grades para nos "identificarmos" com eles?As "estratégias" de comunicação do evangelho, usadas por alguns"líderes", vêm servindo de desculpa para se praticar o pecado em nomede Deus.Chegam a ponto de colocar blocos "evangélicos" na passarela do sambadurante o carnaval.Se o argumento é: mostrar que o crente pode comemorar o carnaval sempecar, e desta forma servir de testemunho vivo atraindo os ímpios parao Reino de Deus, realmente estão perdidos na história, pois o termocarnaval vem do latim "carnivale", que significa: adeus à carne,adeus ao mundo, adeus às diversões, adeus às satisfações do corpo!A festa carnavalesca surge a partir da implantação, no século XI, daSemana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias dejejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria porincentivar a realização de diversas festividades ou "carnivales", quebuscavam satisfazer a carne de forma intensa, nos dias que antecediama quarta feira de cinzas, o primeiro dia da quaresma.Desta forma, o carnaval é uma festa de católicos praticantes, queusavam alguns dias antes do início de sua jornada de jejum e "morte dacarne", para fazer uma espécie de "despedia do pecado", uma overdosede carnalidade. Portanto, não há como justificar um verdadeiro crenteno Senhor Jesus participando deste evento, que tem explicitamente opecado como foco central.Cada vez fica mais difícil estabelecer a diferença entre crentes eincrédulos, entre justos e ímpios.Afinal, que tipo de evangelho estão pregando na avenida? O evangelho"amigo do mundo", onde tudo pode e nada é proibido, sem a preocupaçãode seguir a Palavra de Deus, querendo apenas receber benção sem nenhumcomprometimento com Cristo?A Bíblia é clara: "Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizadedo mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser seramigo do mundo constitui-se inimigo de Deus." Tiago 4:4A nossa identidade já está arranhada há muito tempo e nada é feitopara restaurá-la. Testemunho, família, casamento, liderança idônea,costumes, linhas doutrinárias bíblicas e ética cristã se perdem na suaseriedade, porque não olham mais para a Palavra e sim para asinvencionices, modismos e relativismos dos homens.Dou glórias a Deus por não precisarmos esperar a maior festa mundana,nem nos envolver nela, para pregarmos o verdadeiro evangelho de Cristoàquelas pessoas da avenida, pois elas estão disponíveis e sedentasdurante todos os dias do ano para ouvirem as boas novas da salvação."Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita aconduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores!" SL. 1:1

Pr. Antonio Mendes Gonçalves

21 fevereiro, 2009

ARTIGO: Hospitalidade que Salva


O texto bíblico do dia (*) diz que alguns sem o saber receberam anjos, quando recepcionaram estranhos em casa.
Uma das mensagens de hoje (*), também aborda a questão do acolhimento.

Estamos, hoje em dia, "inseguros", "com medo", "desconfiados" em receber estranhos que nos batem à porta, tendo em vista a condição de violência em que se vive.
Já não recebemos nem mesmo uma ligação telefônica, de telemarketing, por exemplo, ou um e-mail de quem não conhecemos (pode ter virus!!!), e tantos avisos, apelos, histórias de doenças incuráveis, etc., às vezes improcedentes, circulam pela internet, com o célebre "clique aqui” , e por isso, podendo ser verídico deixamos de colaborar. E, na maioria das vezes, quem envia o faz como se fosse "novidade", mas são mensagens que já circulam há anos, sempre se repetindo.
Uma das mensagens de hoje (*) aborda uma história de um evangelista que pensou em desistir de sua missão. De fato, não é fácil levar a Palavra de Deus a todos, conforme manifestação, digamos, de “última vontade" de Jesus.
Dizemos de "última vontade", embora tenha sido este todo o contexto do Ministério do Mestre, porque Ele a proferiu poucos momentos antes de ascender ao céu.
Quando um parente, um amigo, antes de falecer, nos deixa a incumbência de realizar um desejo seu, depois que ele parte “desta para melhor”, conforme ditado popular, quase todos levam a sério, levam a cabo a referida "missão", pois foi a “última vontade do falecido”.
Mas, com Jesus, não é sempre assim, muitos se esquecem e não praticam aquilo que Ele nos recomendou, e quando pessoas nos batem à porta para falar sobre a Palavra de Deus, não são atendidas, e, muitas vezes são chamados de "chatos", "fanáticos", "radicais", "fundamentalistas", e outras coisas mais sutis, havendo até um questionamento sobre a validade ou não de se pregar sempre. Não estamos pregando "religião" ou "igreja", mas estamos pregando a Cristo, e este crucificado [em nosso lugar]. A Palavra de Deus nos diz que "Ele [Jesus] veio para o que era seu, mas os seus não o receberam, mas a todos quanto o receberam [no coração], deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber aos que crêem no seu nome" (João 1. 11-12). Jesus, também, nos diz através da "revelação" que deu a João na Ilha de Patmos: "Eis que estou à porta e bato, se alguém ouvir, e abrir a porta; entrarei em sua casa, e cearei com ele, e ele comigo" (Apocalipse 3. 20).
Será que estamos sendo hospitaleiros com Jesus?
Ele não arromba a porta de nossos corações:
1. ele bate (precisamos ouvir);
2. ele bate (precisamos abrir);
3. ele bate (precisamos recebê-lo, convidá-lo a entrar).
Aí, sim, teremos o direito de sermos feitos filhos de Deus, pois quem recebe Jesus no coração, conforme João 1. 11 e seguintes, ingressa na Família de Deus, este é o contexto da referida Palavra, terminando por dizer “não nasceram do sangue, nem da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus”. Por isso, Jesus diz a Nicodemos, (João, capítulo 3) quando este reconhece a divindade do Mestre, tendo em vista os “sinais” que presenciou, que para entrar no reino de Deus, é necessário “nascer de novo”. Nascer de novo, explica Jesus a Nicodemos, não é voltar ao ventre materno, mas é nascer de Deus. A primeira vez é o nascimento físico: nascemos na família “Torres” ou na família “Alves”; na segunda vez é o nascimento espiritual, nascemos na família de Deus, quando fomos “hospitaleiros” com Jesus, e o convidamos a entrar em nosso coração e nele fazer morada, quando o seguimos, e quando [importante] o obedecemos, conforme explicitado em Hebreus 5. 9. A “hospitalidade” em relação a Jesus, qual seja, recebê-Lo no coração como único e suficiente Salvador e Senhor é o que nos salva da eternidade longe de Deus, é o que nos salva do dia da ira (Grande Tribulação), anunciada por Jesus, em Mateus 24. 21).
(*) Quando, acima, nos referimos a boletim, quando citamos outro artigo publicado, estamos mantendo a redação anteriormente publicada no blog SÊ FIEL, editado por nós.
Edmar Torres Alves - editor do Sê Fiel
www.sefiel.com.br

20 fevereiro, 2009

REPORTAGEM: A Máquina do Big Bang

O maior Acelerador de Partículas do mundo, inaugurado há alguns meses e instalado na fronteira entre Suíça e França, ainda não entrou em operação. Muitos criacionistas acreditam que esta foi uma providência de Deus. Panes, adiamentos e acontecimentos inusitados, interromperam sua operação por diversas vezes. Essa máquina na verdade, é uma tentativa de um grupo de cientistas céticos e evolucionistas, de provar o improvável: Que a vida começou com o Big Bang. Uma explosão que segundo eles, teria dado origem a todas as coisas no universo. Como podemos aceitar que o acaso gerou a vida? É neste frágil fundamento que a teoria do "Big Bang" está alicerçada. Segundo cientistas, num sentido mais objetivo, o Big Bang, está relacionado com a fase densa e quente pela qual passou o universo a milhões de anos - denominada assim pelo, pelo físico inglês, Fred Hoyle 1915-2001). Essa máquina gigantesca é chamada cientificamente de "Grande Colisor de Hádrons" – LHC sigla inglês, instalado em um túnel de 27 quilômetros, a 100 metros de profundidade no Centro Europeu de Pesquisas Nucleares, próximo a Genebra. É composta, entre outras coisas, de 1,7 mil grandes ímãs, e tem a maior infra-estrutura criogênica (resfriamento) já criada pelo homem, possibilitando uma temperatura de -271°C, igual a do espaço interestelar. Recentemente, o físico norte-americano Frank Wilczek – Prêmio Nobel da Física declarou a imprensa que o LHC era seguro, e estaria sofrendo ameaças por defendê-lo. "Há um consenso científico esmagador quanto à segurança do LHC, baseado na revisão de milhares de documentos e numa discussão muito aberta entre peritos. Assim, não há conspiração nem secretismo" – declarou Frank. Nenhum dos envolvidos admite, mas outra função deste acelerador é encontrar uma partícula atômica chamada "Bóson de Higgs", que os cientistas também chamam de partícula de Deus. Ela seria a fonte de toda massa ou matéria no universo e por consequência, da gravidade. Concordamos com a utilização deste avanço tecnológico, pois a cada dia surgem novas necessidades; mas, o que alertamos é que o homem na grande maioria das vezes, não tem controle ou consciência das consequências de seus atos. Se voltarmos na história, de tempos em tempos, aparece um maluco com idéias maléficas e dominadoras. Se realmente este é o processo de criação da Matéria precisamos ter cautela. Deus é o Sábio, dos sábios. Esse conhecimento certamente é um fardo muito grande perante nossa insignificância. A comunidade cientifica não é unânime quanto à segurança dessa máquina. Especula-se que se ela for ligada haverá o Armageddon, criando buracos negros em nosso planeta. Os buracos negros são verdadeiros "aspiradores" de matéria (substância que compõe todas as coisas), puxando tudo para dentro dele, até mesmo a luz. A expressão buraco negro, foi dita pela primeira vez em 1968 pelo físico americano John Archibald Wheeler (1911–2008). Teoricamente, um buraco negro pode ter qualquer tamanho, de microscópico a astronômico. Este acelerador, o LHC, especula-se, pode gerar um pequeno, mas altamente perigoso buraco negro na Terra, e não se sabe com precisão suas consequências. Muitos estudos dizem que isso não vai acontecer. Mas como decidir o que fazer, se o risco, embora baixíssimo, envolve a destruição da Terra? Sir Martin Rees, astrônomo britânico, é um dos que alertam para experimentos como esse, que, embora com uma probabilidade muito baixa, têm chance de causar resultados catastróficos. Todos os dias a humanidade prova ser imediatista, inexperiente e irresponsável quanto à preservação da vida e do meio ambiente. Nem sequer cuidamos do planeta que nossos filhos e netos vão herdar, pois infelizmente, o interesse financeiro fala mais alto. Mas aqui fica algumas questões: Quanto vale nosso planeta chamado Terra? Será que podemos mensurar seu valor?! Temos convicção que Deus jamais permitiria que o homem brincasse com a formação do universo, entretanto, não sabemos Sua vontade. A máquina pode até ser acionada e não acontecer nada. Vamos orar para que este não seja o fim dos dias, e outro fruto inconsequente da nossa natureza.

ENTREVISTA: Banda Oficina G3

O quinto álbum da Oficina G3 “Depois da Guerra”, marca uma grande novidade na banda. A chegada do novo vocalista, Mauro Henrique. Em entrevista ao Jornal Cidade Gospel a banda fala, entre outras coisas, sobre a saída do PG em carreira solo. Confira...

A música gospel nunca foi tão aclamada na mídia secular como agora. Vocês acreditam que isso se deve à quebra de tabus/preconceitos, com a participação de intérpretes gospel em trilhas de novelas “globais” ou atribuem este fato a uma providência divina?
Jean Carllos: Não atribuo a participações de intérpretes em novelas, etc. Atribuo à qualidade da música, que cresceu muito e hoje é tão boa ou melhor do que a que é tocada nas FM’s em geral. Outro fator que considero importante é o apoio de grandes marcas de instrumentos musicais à bandas e cantores. Isso fez com que músicos evangélicos pudessem mostrar seu valor em locais onde antigamente não tinham espaço e eram exclusivos de músicos seculares (não-cristãos). Não posso deixar de crer que o fator primordial, com certeza, é DEUS, que sempre nos impulsiona, surpreende e faz o melhor para nós. Ainda há muito a ser mudado, preconceitos quebrados e a liberdade de expressão – tão garantida na nossa constituição – feita nas nossas FM’s, TVs, enfim, na grande mídia em geral.

Juninho Afram: Como um dos integrantes mais antigos da banda, você considera que a saída do PG para carreira solo mudou a proposta de trabalho da banda? Explique.
- Nada mudou, pelo contrário. Este CD mostra, de maneira muito forte, a proposta da banda: evangelizar! Na verdade, a banda “nasceu” desta proposta. Isso se deu muito antes da entrada do PG, e continuou após a sua saída. O dia que o Oficina G3 mudar a proposta, deixará de ser o Oficina G3!

A música é uma linguagem universal. Como a banda enfrenta o preconceito de algumas correntes religiosas sobre o Rock e Metal Gospel?
Duca Tambasco: Já houve época em que isso nos afetava mais, mas hoje tem diminuído dia após dia, pois as pessoas têm visto a seriedade com que levamos nosso ministério. Também gostaria de ressaltar que, independente do sucesso ou insucesso da banda, tocando pra 100 ou 10.000 pessoas, nunca desistiríamos daquilo que nos propusemos a fazer, que é falar do amor de Deus que nos alcançou e modificou nossas vidas.

Juninho Afram: O novo álbum promete! Defina para nós o que representa esse novo trabalho nos quesitos de sonorização e mensagem Cristã.
- Para nós este trabalho representa um divisor de águas, um novo tempo para o Oficina G3! É um Oficina G3 diferente e, ao mesmo tempo, mais do que nunca o Oficina G3! Quanto à sonoridade, é um trabalho que representa bem o que gostamos, um som com muita atitude, peso, mas agradável de se ouvir. Em relação às letras, são totalmente alicerçadas biblicamente, mas bem contextualizadas, para que a mensagem possa atingir principalmente, a pessoas que não conhecem o evangelho. E elas falam das várias guerras que o homem tem, das externas às internas. Ao meu ver, a grande mensagem deste CD é sobre a guerra que INFELIZMENTE acontece no nosso meio: irmão lutando contra irmão! Nós somos um povo dividido. Dividido por nossas vaidades, diferenças, intolerâncias, sede de poder, e tantas outras mazelas humanas! Isso tem que acabar! Temos que acordar! Poderíamos fazer MUITO mais como igreja se fôssemos unidos! E como diz a letra da música “Depois da Guerra”: “Uma guerra entre irmãos, uma guerra perdida”. Todos nós perdemos.... O Reino perde!

Mauro, a receptividade ao seu estilo está sendo ótima. Fale sobre a entrada na banda. Qual é a sua formação e como você chegou a essa potência vocal?
Mauro Henrique: Fico muito feliz em saber que estou tendo uma boa receptividade. Glórias a Deus! Minha entrada na banda foi realmente algo inusitado. Naquele momento, apesar de muitos trabalhos em andamento e de uma viagem marcada para Irlanda com o intuito de estudar inglês, estava tendo uma comunhão muito boa com Deus e pedia incessantemente por uma resposta sobre como dedicar mais tempo a Sua obra. Foi quando, durante uma aula, o telefone tocou e “um cara”, chamado Juninho Afram, me perguntou se eu estava a fim de ter comunhão com os “caras” do Oficina. Fiquei pasmo! Com certeza não esperava por isso. Tentei ao máximo enxergar tudo com olhos espirituais, entendendo o que Deus queria com a minha entrada no grupo. Oramos bastante, e senti que essa era a resposta de Deus. Foi o início de uma grande amizade. Vimos que realmente seria uma benção essa unificação e, é claro, rolou uma interação muito boa com todos, musical e espiritual. Reconheço que Deus me deu este dom, minha experiência musical vem de um relacionamento intenso com a música. Desde pequeno ouvia música e tirava tudo de ouvido, sou auto-didata, procuro estudar bastante, colher informações com meus amigos músicos e, graças a Deus, estou sempre rodeado deles.
Agradecimentos Assessoria de imprensa Grupo MK

JCG/FEVEREIRO: Perfeitos em Unidade

Certo autor disse: "A Igreja tem a capacidade singular de manchar o nome d’Aquele que nunca fez nada de errado". O mundo não crê e a culpa é nossa desunião. Mas não é simplesmente que "o mundo não crê". Paulo diz que por causa de nosso comportamento incoerente "o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vocês" (Romanos 2:24).
A idéia de CORPO é interessante porque é uma das imagens que melhor enfatiza a unidade, pois em 1 Coríntios 12 o apóstolo Paulo deixa claro que somos muitos membros mas um só corpo. E esse capítulo é essencial para nós porque dificilmente o aplicamos no contexto da Igreja como um todo, principalmente no contexto da cidade. O paradigma em nossa mente nos faz olhar para a Igreja como um corpo no sentido de comunidade local e no sentido de Igreja única, em todos os tempos da história. Mas poucos aplicamos de forma clara esse princípio para a Igreja da cidade.
Esquecendo-nos das placas e luminosos, vamos nos ater ao fato de as comunidades locais ou denominações serem tão somente a expressão da diversidade de um corpo. Então começamos a entender o porque de cada uma possuir suas características peculiares, sua forma específica de atuar, e etc.
Quando olhamos separadamente, criticamo-nos uns aos outros porque queremos que os outros atuem exatamente como nós atuamos. Mas, o que seria do corpo se tudo fosse só orelha? ou, se todo o corpo fosse pé – onde estaria a boca? Onde estariam os olhos? O problema é que aquilo que Deus gerou como bênção de um corpo em aliança inquebrável, nós colocamos placas e chamamos de "denominação", "Ministério", etc.
João 17:22 nos mostra que o interesse de Jesus é que a nossa unidade seja como a unidade que Ele mesmo tem com o Pai: "que eles sejam um assim como nós somos um". A unidade existente entre Pai, Filho e Espírito Santo é parâmetro para nossa unidade. A pergunta: qual o ministério mais importante – do Pai, do Filho ou do Espírito Santo? Cada uma das Pessoas da Trindade se manifestou, não para revelar a si mesmo, mas para revelar outra Pessoa da Trindade. Uma aliança entre nós, tendo como base a aliança de Deus, nos levará certamente a esse mesmo tipo de comportamento: sermos um, nos vermos como parte de um corpo, e cada um de nós estarmos preocupados em destacar o ministério do outro e não a si mesmo – lembremos do ensino de Paulo em 1 Coríntios 12: "não podem os olhos dizer à mão: não preciso de ti", e, "os que nos parecem menos dignos, a esses damos maior honra", e ainda, "nossos membros nobres não têm necessidade disso", e mais, "Deus a escolheu os que não são para confundir as que são".
Devemos pensar seriamente nessas coisas antes de falarmos qualquer coisa que diminua o outro. Alguém já disse: "no fim, tudo se resume numa questão de poder". A unidade aparecerá quando submetermos nossas vontades humanas ao Pai e lhe dermos controle de nossos corações, nossas vidas e congregações. A desunião floresce quando a vontade humana domina como soberana. E isso é estabelecer outra aliança – se chama prostituição. A luta pelo poder destrói qualquer semente de unidade entre nós.
Tudo aquilo que Deus faz pelo homem está alicerçado e baseado em uma aliança. Então, quando falamos de aliança precisamos ter como base a aliança de Deus. Ela será nosso parâmetro, pois ainda que alianças entre homens, entre reis, entre povos, já existissem na antiguidade, para o povo de Deus (seja no VT ou no NT) o parâmetro é a aliança de Deus.
"Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha; vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa." (Ex 19:5-6)
Assim como em vários outros textos Deus afirma que a aliança é dEle. Ao ampliarmos essa idéia, percebemos que Deus nunca nos pede para fazermos uma aliança com ele – Deus já tem uma aliança. Deus nunca solicitou de nós o estabelecimento de uma aliança com Ele. Deus toma a iniciativa de estabelecer a aliança e nos chama a estar debaixo dela. O critério para estarmos na aliança dEle é "diligentemente ouvirmos a sua voz e guardarmos a SUA aliança". Quando estamos em obediência, estamos também debaixo da bênção da aliança. Quando desobedecemos, saímos das bênçãos da aliança.
Deus não tem várias alianças. Sua aliança é expressa de várias maneiras, com diversas formas, mas nunca muda seu conteúdo e seu objetivo: Deus assume unilateralmente a aliança, o pacto, o compromisso de abençoar o homem no corpo, na alma e no espírito. E nessa aliança ele impõe condições – dar-lhe ouvidos e obedecer os termos da aliança dEle. Onde aparece pela primeira vez a aliança de Deus com o homem? A resposta está em Gênesis 3:15, quando Deus expressa seu juizo sobre a serpente (satanás): "Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar"
A partir daí, todas as vezes em que Deus verbaliza uma aliança, não está estabelecendo uma nova, mas reafirmando sua única aliança – aquela que foi expressa em Gênesis 3:15. Por exemplo: quando Deus fala de sua aliança com Noé, o que tinha em foco era Gênesis 3:15 e não Noé propriamente dito. O mesmo se dá em relação a Abraão. Quando este é chamado a sair de sua terra e de sua parentela não é porque Deus estivesse frustrado com a aliança anterior e agora firmava uma nova. Ele tão somente reafirma a mesma e única aliança, mas em outros termos, dentro do contexto vivido por Abraão e inserida no processo de revelação gradual de seu eterno propósito que estabeleceu em Cristo Jesus desde a eternidade passada, como nos mostra Efésios 3:11: "segundo o eterno propósito que estabeleceu em Cristo Jesus, nosso Senhor"
Não podemos nos esquecer que Deus nunca muda. Nele não há sombra de variação. Ele não tem que ficar mudando sua aliança, criando novas alianças, ao sabor das surpresas geradas pelo homem em sua tendência à desobediência. Deus estabeleceu um plano na eternidade passada, antes mesmo de o homem ser criado. A base desse plano é Cristo Jesus, nosso Senhor. Deus não mudou e nunca mudará a sua aliança eterna.
Quando, na última refeição com seus discípulos, Jesus disse "este cálice é a nova aliança no meu sangue", em verdade não enfatizava que Deus estava CRIANDO uma NOVA aliança, mas selando aquela que era eterna. Qual a diferença entre o que veio antes e o que veio a partir de Jesus? A partir do momento em que Deus começa a revelar sua aliança, deixa claro que ela será firmada, de sua parte, através do sangue. No processo de revelação gradativa de sua aliança, Deus estimula o homem entrar na SUA aliança através do oferecimento do sangue de animais.
Até que chegasse a plenitude dos tempos e a aliança fosse revelada de forma mais completa, o homem deveria renovar a sua parte na aliança DE DEUS através do oferecimento de sacrifícios de sangue de animais. O derramar do sangue de animais não era para que o homem fizesse uma aliança com Deus. O sangue do animal tipificava o sangue de Cristo, o Cordeiro Pascal. É como se Deus fizesse com o homem (em relação à SUA aliança) o mesmo que fez com Abraão em relação à promessa de lhe dar uma descendência numerosa (deveria olhar constantemente para as estrelas e para a areia para visualizar um símbolo de uma promessa que era de Deus e não de Abraão). A cada momento em que o homem oferecia o sangue de um animal, visualisava a aliança DE DEUS e não do próprio homem. Quando veio Jesus, aboliu o velho processo, pois que agora já não haveria mais a necessidade de dia após dia serem oferecidos sacrifícios de animais. Jesus, a Verdadeira Aliança de Deus, foi o cumprimento da aliança eterna. 2 Coríntios 5:18-19 - Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação. A pergunta é: Quando essa reconciliação se deu? a resposta seria "...Cordeiro (que) foi morto desde a fundação do mundo"(Ap.13:8b). Ora, sabemos que a fundação de um edifício é a primeira coisa a ser feita antes que a construção propriamente dita aconteça. Isso quer dizer que, antes de qualquer coisa, de qualquer ato criador de Deus em relação ao universo, antes de tudo existir, o Cordeiro foi morto para nos reconciliar com Deus. Essa é a idéia contida em Efésios 3:8-12 - "A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo e manifestar qual seja a dispensação do mistério, desde os séculos, oculto em Deus, que criou todas as coisas, para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais, segundo o eterno propósito que estabeleceu em Cristo Jesus, nosso Senhor, pelo qual temos ousadia e acesso com confiança, mediante a fé nele".
A Superior Aliança feita por Deus com o homem, em Cristo Jesus, era inescrutável – tanto para os homens quanto para os demais seres criados, até o dia em que o selo da aliança veio através do sangue de Cristo. Noé, Abraão, Moisés, os Profetas – nenhum deles tinha conhecimento completo desta aliança, pois era um mistério oculto em Deus. Que mistério, de fato, era esse? – Deus decidira criar um povo "exclusivamente seu, zeloso de boas obras" (Tito 2:14). Para isso, Cristo, o Cordeiro de Deus, morreu desde a fundação do mundo.
Essa é a base da nossa aliança, da perfeita unidade entre nós, e como povo de Deus, como Igreja, Noiva e Corpo de Cristo. Quando falhamos na aliança entre nós, é porque também falhamos na aliança dEle.

Pr. Edson valentim - CONPEV/BAURU
predsonv@hotmail.com

19 fevereiro, 2009

ARTIGO: Paz com todos

Devemos aspirar a paz, devemos viver a paz, é nosso dever promovê-la em todos os sentidos, em todas as situações.
Deus nos ensina a fazer isso: "Orai pela paz em Jerusalém! (1) Sejam prósperos os que te amam" (Salmo 122. 6), e Jesus nos assegura: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vô-la dou como a dá o mundo (2). Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize" (João 14. 27).
(1) A paz mundial é dependente da paz em Israel para que se viabilize;
(2) A verdadeira paz só Jesus pode dar e será implantada na Sua segunda vinda para reinar sobre as nações, a partir de Jerusalém.
Nunca houve paz [a verdadeira]. Hoje inexiste a paz; ela jamais será alcançada nos “moldes” humanos.
Diz o ditado popular, lá em Minas, que "o mineiro dá um boi para não entrar numa briga, mas, depois, dá uma boiada para não sair dela".
Como mineiro que preza as origens, éramos assim!
Hoje, depois da conversão a Jesus, "as coisas velhas ficaram para trás" (II Coríntios 5. 17).
Até a "mineirice"!
Acima da condição de cidadão mineiro, além da prerrogativa de ser cidadão brasileiro, tem que estar o privilégio de ser cidadão do Reino de Deus.
Com estas palavras não temos a mínima intenção de nos gabar de alguma virtude própria. Não a temos!
"Mas longe de mim esteja gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu para o mundo" (Gálatas 6. 14).
Não é sequer virtude, é "fruto do Espírito Santo de Deus".
E Deus nos mostra, através da carta de Paulo aos Gálatas algumas características do fruto do Espírito, que o cristão deve apresentar em todo o tempo: "amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio" (Gálatas 5. 22-23).
Destacamos, entre elas, sem renunciar às outras: "paz", "mansidão" e "domínio próprio".
Se houver paz, mansidão e domínio próprio, o mineiro não precisa empenhar nem o boi, e nem a boiada, pois ele usa o "escudo da fé" (Efésios 6. 16).
Na "hora da ofensa", na hora do "vamos ver", devemos fazer como fez Jesus diante das autoridades que o acusavam, "não abriu a sua boca" (Isaias, 53. 7).
O silêncio do cristão, portanto, não é omissão, não é indiferença, não é orgulho ou vaidade, é "dar a outra face" (Mateus 5. 39), conforme ensinou Jesus.
Entendemos, caro leitor, que o assunto "paz" é oportuno, tendo não só em vista o Natal (*) que se aproxima [momento maior, mas aparente, de paz], mas, também, a necessidade de buscarmos a paz em todos os 365 dias do ano, nos quais deveria imperar a paz, esta ausente para a maioria das pessoas.
Não há Paz sem Jesus, e foi Ele mesmo quem nos disse: “Estas cousas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (João 16. 33).
Todavia, entendemos que:- nenhum esforço de uma pessoa, de per si, levará a coletividade à paz;- nenhuma ação de uma "Instituição" [G5, G8, G20, Nafta, Alca, CE (ou UE), Unisul, LA, OEA, OTAN, OMC, OMS, ONU, etc.] , isoladamente, alcançará a paz mundial;- nenhuma união de todas as instituições [uma “sopinha de letras”], como as acima citadas, por mais abrangente que seja, logrará êxito na busca da paz universal;- reiterando: nenhum movimento de unificação das nações, mesmo que conseguida, proporcionará paz completa ao nosso universo.
Se conseguida [profeticamente prevista] será uma paz aparente, uma paz provisória, e a Palavra de Deus nos mostra: "Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição [a grande tribulação, anunciada por Jesus, em Mateus 24. 21] como vem a dor do parto à que está para dar a luz; e de nenhum modo escaparão" (I Tessalonicenses 5. 3).
Só há uma, única e verdadeira, PAZ: Paz possível, Paz completa, Paz eterna, a Paz que será alcançada quando da segunda vinda de Jesus a este mundo, para reinar sobre as nações a partir de Israel [o Reino milenar do Messias] , o que não deve tardar.
Maranata! [Ora, vem Senhor Jesus). (Matéria ampliada em relação ao artigo publicado em 28.04.08 no Blog Sê Fiel).

(*) artigo reescrito próximo do Natal, motivo da frase acima se referir a isso.

Edmar Torres: http://www.sefiel.com.br/

17 fevereiro, 2009

NOTÍCIA: Aline Barros e Gilmar Santos visitam a Line Records

A cantora Aline Barros e seu esposo, Gilmar Santos, visitaram a Line Records na tarde de quinta-feira, dia 12/2. Eles se reuniram com o Superintendente Geral da gravadora, Leandro Oliveira, e com as gerentes Adriana Dahan (Marketing) e Adriana Reis (Artístico). Em pauta, a proposta de uma futura parceria de um programa de televisão da gravadora. Após o encontro, seguiram para um almoço em uma churrascaria na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Fonte: Assessoria de Imprensa Line Records

ARTIGO: Deus ainda fala hoje

Thomaz a Kempis disse: "Sem amigo não podes ser feliz, mas se Jesus não é para ti o Amigo querido entre todos, sentirás extrema tristeza e desolação. Ama e conserva como Amigo aquele que não te abandona quando todos se afastam".

Mas Jesus nos diz [Mensagem eterna]: "Ninguém tem maior amor do que este; de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos" (João 15. 13).
O versículo do dia não foi escolhido em virtude de ter sido citado em uma das devocionais de hoje [26.04.08 no blog Sê Fiel], e nem ela foi escolhida por repeti-lo. (*)
As pautas são distintas. Cada site de origem tem uma pauta, e a pauta de versículos é outra, independentes portanto. Coincidência? Sempre digo que "para Deus não há coincidências". É uma das maneiras que Ele tem para nos falar.Muitos indagam "como é que Deus ainda fala nos dias de hoje?" Numa das mensagens desta semana [no blog Sê Fiel] hoje finda, foi citado o versículo que, no passado, Deus falou através do profetas, e que hoje [não só naquela época em que foi escrito] Deus fala pelo Filho [Jesus]. Sim, Jesus está falando a cada um de nós. A um fala através de uma leitura bíblica, a outro fala pela voz de um pregador da Palavra de Deus, a um terceiro fala por intermédio de um acontecimento marcante na sua vida. E, assim, Ele vai nos falando de diversas maneiras: até mesmo através de um "cicio" (uma leve brisa) como falou com o profeta Elias. Ele também nos fala quando oramos, e oração não é só falar com Deus, mas também [e muito mais] é escutá-Lo. Ele nos fala até mesmo por um acontecimento trágico, como o que tratamos nos últimos dias, que foi a morte da pequena Isabella. Ficou claro para muitos pais, maridos, esposas, filhos, que Deus tem que ser "buscado enquanto se pode achá-lo", sem o que a "terceira pessoa" no local do crime da pequena Isabella, terceira pessoa mencionada pelo pai da criança [o diabo] se apossa das pessoas, e faz o que é próprio dele: "matar, roubar e destruir". Deus está nos falando, o que não podemos fazer é endurecer o nosso coração para não ouvi-Lo. A hora é "agora", o dia é "hoje", pois "amanhã pode ser muito tarde", conforme letra de um lindo hino evangélico, e o texto bíblico que diz "buscai-O enquanto se pode achá-Lo". Finalizando, qual é o momento em que devemos orar? Deus nos responde na primeira carta aos Tessalonicenses 5. 17: "Orai sem cessar". Orar sempre, pois "Deus é o galardoador dos que o buscam".

(*) Quando nos referimos à pauta do dia, ou leitura anterior, não estamos falando sobre nossas puplicações neste blog, mas sim em nosso blog abaixo identificado.

Edmar Torres Alves - editor do Sê Fiel
www.sefiel.com.br

14 fevereiro, 2009

ARTIGO: O Céu ajuda aqueles que ajudam a si mesmos

por Milton Lucas

Alguns dos livros mais vendidos hoje são os chamados livros de auto-ajuda. O primeiro desta categoria se chamou "Auto-Ajuda" e foi escrito por Samuel Smiles em 1859. Sua frase de abertura é: "O Céu ajuda aqueles que ajudam a si mesmos", uma variação de "Deus ajuda aqueles que ajudam a si mesmos", uma máxima frequentemente citada pelo famoso inventor americano Benjamin Franklin.

Os críticos questionam a legitimidade destes livros afirmando que eles oferecem "respostas fáceis" para problemas pessoais complicados e dizem que o único modo de ser bem sucedido – leia-se rico - com um livro de auto-ajuda é escrever um. Os defensores dizem que todos aqueles que se esforçam geralmente melhoram suas vidas.

Um dos livros mais famosos é “Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes” do escritor Stephen R. Covey, resultado de pesquisa feita em duzentos anos de publicações sobre sucesso que vão desde biografias a simples manuais e livros de auto-ajuda. Já vendeu mais de 15 milhões de cópias em trinta e oito idiomas desde a sua primeira publicação em 1989 e foi eleito pelos leitores da revista Chief Executive como o livro mais influenciador do século vinte.

Covey afirma que o sucesso é fruto dos nossos valores e não da nossa atitude. Segundo ele as vitórias públicas são resultado das vitórias interiores. É o que ele chama de Ética do Caráter. Covey sintetiza este pensamento com as palavras de Salomão “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.”

Olhando desta forma os problemas que enfrentamos, sejam eles econômicos, familiares, sociais, políticos ou ecológicos, são em primeiro lugar um assunto do coração. Podemos olhar para a atual crise econômica mundial e enxergar a ganância como causa principal. Reconhecemos a fragilidade interior dos ricos e famosos jogadores de futebol brasileiros que no auge da carreira acabam por desmoronar moralmente em escândalos, os mais variados, mas sempre em torno de mulheres, drogas e dinheiro. É fácil ver que o aquecimento global também é fruto de um consumo descontrolado, gerado por um materialismo sem precedentes. Que dizer então da corrupção que reina nos meios políticos, e cujas raízes são mentira, vaidade e ganância – de novo. Apenas para citar alguns exemplos.

Os livros de auto-ajuda na maioria das vezes encorajam a determinação pessoal, a atitude positiva e uma boa rede de amizades como fórmula para o sucesso. Mas isso não é suficiente!

Se por um lado precisamos de fé, confiança, trabalho, planejamento e muita coragem, por outro lado precisamos cuidar do nosso coração, dos nossos valores e da nossa motivação. São eles que dão sustentação para uma vida bem sucedida.

Não basta fazer, temos que ser. Todo o ensinamento cristão é baseado nisso: mudança interior. Os ensinamentos bíblicos sobre integridade, generosidade, alegria, serviço, justiça e amor são extremamente relevantes numa época como a nossa.

Está escrito em Salmos 1:1-3 “Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores! Ao contrário, sua satisfação está na lei do SENHOR, e nessa lei medita dia e noite. É como árvore plantada à beira de águas correntes: Dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele faz prospera!”

Temos que concordar com Benjamin Franklin, além de precisarmos de auto-ajuda, precisamos da ajuda do Alto. Sem as duas, não iremos muito longe.

Milton Lucas é pastor da Vineyard Piratininga. Esta e outras reflexões estão publicadas no blog vineyardpira.blogspot.com

ARTIGO: Israel: pergunta de um neto!

Para contar um testemunho, interrompemos hoje, excepcionalmente, a série de artigos que estamos postando neste site.
Antes de contar a história, aliás bem interessante, vamos esclarecer que devemos amar a todos os povos, todas as pessoas, independente de suas origens, de suas condutas, de seus costumes, bem como independente de ideologias, etnia e religião.
Jesus ensinou, como primeiro mandamento [não uma questão de cronologia, mas no sentido de relevância], “amar a Deus sobre todas as coisas” e, segundo “amar ao próximo como a nós mesmos.” (Mateus 22. 37 e 39).
Ele também nos ensinou a amar e orar até mesmo pelos inimigos e pelos que nos perseguem.
“Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem” (Mateus 5. 44).
Então, temos que concluir que a afirmativa do primeiro parágrafo é verdadeira, não é afirmativa pessoal nossa, mas é um mandamento de Jesus, que temos de obedecer, se é que somos cristãos.
Bem, e o neto com isso?
Um dos [onze] netos, o Bruno, de 9 anos, na hora do almoço dominical, quando a família se reune, perguntou:
- Vô, por que você tem uma bandeira de Israel (adesivo) no seu carro?
Dissemos então que Deus falando a Abrão, sobre Israel, o que depois repetiu a outros personagens bíblicos que sucederam a Abrão, disse:
“abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei aos que te amaldiçoarem, e em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gênesis 12. 3).
Dissemos ainda que Deus, através do salmista, recomendou:
“Orai pela paz em Jerusalém! Sejam prósperos os que te amam” Salmo 122. 6).
Não dissemos ao Bruno, mas no Novo Testamento, há a recomendação de levar o evangelho primeiro aos judeus:
“Então Paulo e Barnabé, falando ousadamente disseram:
“Cumpria que a vós outros, em primeiro lugar, fosse pregada a Palavra de Deus” (Atos 13. 46a).
Da mesma forma não dissemos ao Bruno que, também, a Palavra de Deus diz em Romanos 1. 16:
“Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego”[gentio ou povos não judeus].
E nem dissemos que, também, Jesus diz que a salvação vem dos judeus (João 4. 22):
“Vós adorais o que não conheceis, nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus” [o próprio Jesus].
Mas o Bruno entendeu, e aceitou assim mesmo (meia explicação) a questão do “adesivo”.
Há em torno das passagens, acima citadas, todo um contexto do amor de Deus pelo povo que Ele chamou de “Seu”, de alianças, de quebra de alianças, de perdão de Deus, com o consequente estabelecimento de outras alianças, pois Deus nunca escondeu que quer a salvação de Israel, e Romanos 11 nos certifica que, no final, todo o Israel [remanescente] será salvo.
“E assim todo o Israel será salvo, como está escrito: Virá de Sião o Libertador, ele apartará de Jacó as impiedades...” (Romanos 11 26).
É conveniente a leitura de todo o capítulo.
Contamos também ao Bruno que um israelense sempre entrava na igreja, fazendo companhia à sua esposa e filho [cristãos], com o semblante muito fechado, bastante sisudo, e não aceitava ser cumprimentado pela equipe da recepção, à qual coordenávamos.
Ia até à frente, tinha um lugar predileto, e, se a cadeira estivesse ocupada, voltava até a porta e ficava “bravo” com as pessoas da recepção.
Ao sair, após o culto, também não aceitava o cumprimento de despedida e nem o abraço fraternal, que praticávamos com cada um e com todos.
Num determinado culto, após a entrada habitual: carrancudo, bravo, foi até o “seu” lugar, marcou-o com algum objeto, e veio falar conosco, acompanhado da esposa e do filho.
Disse: “venha aqui”, e saiu andando pelo templo, até que chegamos no estacionamento, e ele perguntou: “este carro é seu?”, e afirmamos que sim.
Ele então perguntou: “por que você tem esta bandeira de Israel colada aqui?”
Demos-lhe as mesmas explicações acima, de que Deus ama a nação de Israel, que a tem como a “menina de seus olhos”, que deixou com Abrão [depois chamado por Deus de Abraão] e outros sucessores seus, que “abençoaria os que abençoassem Israel, e amaldiçoaria os que a amaldiçoassem”, que Ele manda orar pela paz em Jerusalém, que Jesus deu a sua vida por ele também, etc.
Aquele homem, naquele momento, deu-nos um forte abraço e saiu sorridente em direção ao “seu” lugar, isso após dizer:
“Israel é a minha pátria, eu sou judeu”.
Depois disso, nunca mais entrou carrancudo, mas sempre sorridente, cumprimentando e abraçando-nos.
Num belo dia, no momento dos testemunhos, ele foi à frente e testemunhou para a igreja que havia se convertido a Jesus, aceitando-O como Messias, seu único e suficiente Salvador e Senhor.
E, confirmando a sua decisão, algum tempo depois, recebeu o batismo nas águas.
Não muitos meses passados, aquele “judeu cristão” faleceu e, certamente, foi passar a eternidade com Jesus, na presença de Deus Pai.
Valeu a pena, o "risco" de portar uma bandeira de Israel no carro, pois "há maior regozijo, no céu, por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos, que não precisam de arrependimento”. (Lucas 15. 7)
Glória a Deus!

Edmar Torres Alves – editor do Sê Fiel
www.sefiel.com.br

TESTEMUNHO: Sara Rodrigues



Pastora Sara Rodrigues Silva de Mello
Comunidade Terapêutica Vida e Paz.


Criada em um lar evangélico, oriunda de um ministério Pentecostal, Assembleia de Deus (Ministério Ipiranga), filha de pais e neta de avôs evangélicos, sempre procurei andar pela minha base de conhecimento acreditando eu, nos caminhos de Cristo. Mas, nossos pensamentos não são os pensamentos de Deus e nem os seus caminhos os nossos caminhos, comecei a sentir que algo por mais que eu fizesse ainda não estava correto.
Sempre me interessei por filmes de terror. Havia as sextas-feiras de terror na televisão, e quando eu via a chamada, queria frequentar a casa de minha avó paterna, pois, ela possuía um aparelho televisor e desta maneira eu não os perderia. Fui crescendo com esta obsessão, e tudo que era anormal me chamava à atenção. Possuía vários amiguinhos invisíveis e conversava muito com todos eles, mas achava que todas as crianças também os viam e da mesma maneira conversavam com eles, como eu. Mas não sabia eu que esse já era o inicio da para normalidade como chamam os espíritas e os espiritualistas, que isso sim para eles é normal.
Mas para o nosso Deus que diz no Salmo 115-8: Tornem-se semelhantes à eles os que os fazem e todos os que neles confiam. Confiar ou dar crédito a algo que não seja o Senhor nosso Deus e pai Poderoso, sempre haverá um preço alto a ser cobrado. Pois tudo que sai da palavra ordenada por ele mesmo, concede legalidade aos espíritos que se rebelaram também contra Deus, e quando o ser humano se rebela também se une a todos os anjos caídos e a seu senhor o maioral deles (Lúcifer). Pois é, cresci comecei muito cedo a me interessar pelos vícios que dizem ser sociais, fumar e beber. Aos dezesseis anos já fumava e bebia mesmo ainda estando dentro da igreja, sendo conhecedora do evangelho, participando da escola bíblica, e tudo mais. Até que não suportei mais os sermões dos pastores e principalmente a pressão do adversário e fui me afastando. Conheci um rapaz, ao qual hoje é meu esposo e louvo a Deus por tê-lo colocado em minha vida, pois, Deus sempre o usou para me proteger. Aos dezessete anos me uni a ele, e alguns meses depois eu fiquei grávida de nossa primeira filha. Foi aí que os espíritos começaram a se apresentar realmente para mim, e como Satanás vem somente para roubar, matar e destruir, ele se apresentou para matar a mim e a minha filha, na hora do parto, antecipado pela situação já de risco.
Nascida já minha filha, passados dois anos, comecei a beber ainda mais do que anteriormente já bebia, e o interessante que o que realmente me dava prazer em beber era só a aguardente e uma quantidade cada vez maior.
A ponto de uma manhã não tendo a bebida, tive que sair arrastada e sem forças suficientes para caminhar até ao primeiro bar e comprá-la. Demorei em duas quadras de caminhada aproximadamente quarenta minutos para chegar, de tantas dores que sentia para andar. E o interessante que quando a garrafa de bebida já estava em meu poder, a volta demorou só cinco minutos. Não é interessante isso? O mais interessante é que quinze minutos depois de ter chegado à minha casa, três irmãs do círculo de oração, uma inclusive a minha avó por parte de pai, chegaram dizendo que Deus havia ordenado à elas que fossem até lá. E elas obedeceram, e foi tremendo, pois Deus usou uma das irmãs, profetiza do Reino de Deus, irmã Marlene e disse assim: Filha, eu vim até aqui te dizer que Satanás tem se levantado contra a tua vida para matá-la, e fará de tudo para isso ocorrer, mas eu vim dizer-lhe que tens já selado em ti uma ministério de fogo, o qual me pertence, e vou usá-la para cumpri-lo.
Lembra da garrafa que alguns minutos antes eu havia comprado? Pois é, eu não cheguei tomá-la, pois fiquei o dia todo meditando naquelas palavras, mas no fim do dia, por volta das seis horas da tarde, eu caí no chão e perdi os sentidos.
Alguns minutos depois voltei a minha consciência, mas para que isso ocorresse, álcool foi passado sobre mim, e quando acordei estava ensopada já por álcool.
Meu esposo não se conformava mais com esta situação e por um instante de fúria discutiu muito comigo, e pela primeira vez aquele espírito da morte se manifestou ali visivelmente para mim.
Disse aquele espírito que era chegada a minha ora, e tomado por uma fúria descomunal, usou o meu esposo que encontrou a garrafa de bebida - uma garrafa de Vodka, que agora estava nas mãos do meu esposo que a despejou toda sobre mim.
E o interessante que quando eu a peguei no bar e a segurei, disse eu: esta é a última garrafa de bebida que compro na minha vida...
Sabe o que aconteceu o espírito da morte registrou isso, e depois de toda a oração e profecia entregue pelo próprio Deus, o Diabo quis se manifestar.
Usou o meu esposo naquele instante para jogar toda aquela bebida sobre meu corpo, em meio a uma grande discussão.
Chorei muito, pois, ele nem ao menos percebeu que a bebida estava ali na garrafa, eu não tinha consumido, e se desmaiei não foi por ela.
Mas tudo era já um plano do Diabo para me matar, me envolveu enquanto eu prendia os meus cabelos e me preparava para ir para à escola, pois, estava concluindo ainda meus estudos e aquele era um ano de formatura.
Fui tomada por muita tristeza e desespero e resolvi acender um cigarro. Imagine o que aconteceu? Explodiu tudo em mim, estava com muita bebida e álcool, o que a chama que era para acender o cigarro acendeu a minha roupa, tentei correr, mas o fogo se alastrou em mim ainda mais.
Resultado: 60% do meu corpo queimado.
Três dias depois de estar na UTQ (Unidade de Terapia para Queimados), pela manhã ouvi uma voz audível entrando pela janela que dizia assim:
Minha filha, irá ouvir neste lugar que não há chances de vida para você e que você vai morrer, eu vim para te dizer que não vais morrer, pois você tem um ministério meu para cumprir e essa minha missão é muito forte.
Chorei copiosamente, pois sempre ouvi Deus através de profecias, e nunca, nunquinha ao vivo assim. Meu Deus e agora, estava toda enfaixada, soro em um braço, plasma (um tipo de sangue) no outro, mesmo assim fiz de tudo para me levantar daquela cama e me ajoelhar em sinal de reverencia. Resultado. Perdi os sentidos, pois, meu estado era muito grave.
No mesmo dia a tarde um demônio chegou e me disse:
Você é minha e vim para te levar.
Assustador não? Pois é, e agora?! A Sara sempre tão crente dentro da igreja nunca ouviu dizer que demônios pudessem chegar e falar assim vou te levar. Mas levar para onde? Adivinha? Para a casa deles, onde? Para lá mesmo! Inferno! Começou a minha maior luta contra eles, que começaram a brincar comigo, com palavras assustadoras, com cenas inimagináveis de terror, até me fizeram quebrar a vidraça do quarto sem ter condições, pois, minhas mãos estavam enfaixadas e nem água poderia tomar sozinha.
Foi aí que comecei a correr, mas como correr? Isso em espírito corria sobre muitos corredores, até passar por uma grande área como se fosse uma varanda bem grande. Cheguei a um espaço que havia muitas portas e vários corredores.
Corri sobre eles, e ouvi cânticos, como os tipos gregorianos, em seguida uma voz que chegou até mim, perguntando o que estava fazendo ali. Relatei para aquele homem de longas barbas brancas, e olhos profundos, chamando o de moço, dizia que estava sendo ameaçada de morte por uns homens, que não eram homens e os descrevi, olhos e orelhas pontudas cabelos pretos jogados para trás, olhar muito mal e com muito ódio, dizendo que iria me matar.
Aquele bom ancião, é assim que o chamo hoje, segurou as minhas mãos e disse: Vamos voltar para o seu lugar, pois, aqui você não pode ficar, não é a hora ainda.
Eu disse, por favor, me deixe ficar ali onde estão cantando, se for para lá de novo serei morta.
Mas o bom ancião segurou as minhas mãos e disse: Venha comigo.
E me conduziu de volta ao quarto, passando por todo aquele trajeto de volta.
Chegando ao quarto, olhei muitos médicos em torno de uma cama e analisando uma pessoa que imaginei quem será.
O ancião me conduziu até aquela cama e pude ver que era eu mesma. Ele disse: segure sobre os seus pés bem firme agora, e em seguida comecei a sentir os meus braços congelarem como todo o meu corpo também.
Em seguida senti algo queimar, abri os olhos e lá estava eu deitada, e vozes e olhares para mim diziam. Tá voltando, tá voltando. Ressuscitei! Aleluia!
Passei meses ali, me recuperando, e passando por várias cirurgias de enxerto, até chegar a hora de voltar a mexer os braços e mãos que atrofiaram pelo tempo de cicatrização e por permanecerem imóvel e enfaixada.
Foi um processo difícil, dolorido e muito sofrido que sempre me roubam ainda lágrimas quando me recordo.
Mas, amém eu venci aquela etapa. Agora é hora de começar a nova.
Ande? Fui para a igreja, a minha igreja de origem – Assembléia de Deus Ipiranga, mas quem me recebe lá, bem na porta?
O anjo que disse aqui não é o lugar da tua missão que Deus disse que teria que cumprir! Meu Deus, como não? Pensei!
Mas alguns meses depois fomos convidados eu e meu esposo para uma cerimônia de batismo em um centro espírita de Umbanda e Candomblé. Minha nossa! É Mesmo! O que aconteceu lá?
Isso mesmo! Quando começou as entidades descerem lá e começarem a fazer seus rituais, na linha dos baianos, quem vem? Lembra do anjo da igreja? Ele mesmo! Chegou e disse: É aqui o seu lugar! Aqui fará sua missão.
Dois meses depois eu estava ali, já desenvolvendo a famosa mediunidade, já incorporando uma boa quantidade de guias espirituais, e me engendrando no mundo do ocultismo.
Mas não parou não, cada vez mais me envolvi com o espiritismo, umbanda, quimbanda, candomblé. Depois me aprofundei na bruxaria, rosa cruz, e fui também uma líder da grande fraternidade branca, recebia o espírito de Dr. Bezerra de Menezes, que dizia ser ele, um médico que viveu na terra e hoje só fazia o bem para ajudar os sofridos, fiz uma quantidade de milhares de cirurgias espirituais. Como Taróloga, atendia com hora marcada centenas de pessoas, ensinei muitos a consultar e fazer simpatias em borras de café, chás, leitura de mãos, letras, ou seja, grafias. Fiz mapas astrais espirituais, enfim as bases de anjos, elementais da natureza, e tudo sobre as bases do ocultismo mais profundas. Até que um dia Satanás requereu algo a mais e disse que teria que fazer, se caso não quisesse eu iria ter uma divida impagável e está me levaria a morte, a qual eu mesma pegaria um revolver e tiraria a minha vida.
Foi propósito de Deus, pois, o Senhor entrou no negócio e me disse: Agora chega, você é minha serva e eu vou te usar.
Imaginem! Tudo o que veio pelas mãos de Satanás, também foi e ainda fiquei com o quê? A famosa dívida que ele disse que eu teria, e esta era impagável mesmo! E agora? Agora era a hora do preço a ser pago.
Deus me mostrou em revelação o porquê de tudo aquilo ser permitido por ele.
Mostrou-me uma grande bola de fogo descendo sobre um túnel, e esta bola havia um bebê que em seguida a bola de fogo descia neste túnel. Quando chegou o fim do túnel, o que aconteceu foi que a bola passou, mas o bebê ficou preso sobre uma rede. E eu perguntei a Deus por que. Ele me disse que no momento do meu nascimento houve uma aliança firmada, por isso aquele bebê, que nada mais e nada menos era eu mesma, havia sido preso no momento do nascimento.
Perguntei a minha avó o porquê de tudo aquilo, e minha avó me disse que me levaria com ela e nunca diria a quem quer que fosse o que ela havia feito no momento do meu nascimento
Minha avó era uma benzedeira e trabalhava também com a linha dos pretos velhos. E segundo ela uma das suas linhas de pretas velha uma avó Maria do Rosário, sabemos que os demônios mentem e nem sempre estes são realmente seus verdadeiros nomes, mas foi o nome dado a ela. Esta preta velha disse que o parto estava muito difícil e que havia risco de morte, mas caso a minha avó fizesse uma aliança com ela, concedendo aquela criança para eles e desta forma continuar sua missão, tudo eles faria por aquela criança e tudo ficaria bem. Minha avó aceitou, e o parto foi concluído em seguida eu nasci.
Deus é fiel comigo, com você e até mesmo com o Diabo, se tudo ocorreu ali daquela forma, Satanás tinha legalidade sobre a minha vida, e no tempo oportuno ele cobrou isso, e por este motivo ele disse no Hospital que eu pertencia a ele. Mas graças a Deus, por Cristo Jesus que nos concede à vitória. Jesus me alcançou e agora novamente chega para me arrancar das garras de Satanás.
Agora endividada, humilhada, ferida e moída. Ah! Como foi difícil, muitas vezes o próprio Diabo andava ao meu lado e dizia. Se você tiver um pouco de dignidade se mata agora, pois, só a tua morte irá aliviar tantos sofrimentos.
Eu envolvi muitas pessoas inocentes junto ao meu sofrimento, mas creio que tudo foi permitido por Deus, para o seu real propósito ser cumprido.
Depois de suja pelo mundo do ocultismo, tão envolvida com Satanás, Jesus me arrebatou de todo aquele mal, e hoje eu tenho vida a verdadeira vida em abundância, pois, só um satanista ou ocultista sabe o que é estar nas garras do Diabo, sempre recebendo suas migalhas como se fosse algo grande. Mas grande mesmo é a vida com Deus. Meu lema hoje.
Saquear o inferno e encher os céus! Aleluia! Minha avó hoje é cristã e salva pelo sangue de Jesus! Aleluia!

13 fevereiro, 2009

JCG/JANEIRO: Catástrofes ou Prenúncios?

Ficamos aterrorizados ao vermos o que está acontecendo como conseqüências das chuvas, especialmente em Santa Catarina e Minas Gerais, nos últimos dias. Daí surgem perguntas diversas, como e por que acontecem essas tragédias? Por que Deus as permite? Por que tantas pessoas mortas, desabrigadas, perdendo todos os seus bens e ainda, passando fome e extrema necessidade? As repostas para essas e outras perguntas encontramos nas escrituras. Romanos 6. 23: "porque o salário do pecado é a morte..."Quer dizer que essas pessoas pecaram? Cidades inteiras estão sendo devastadas por causa de seus pecados? Mas não existiam pessoas cristãs naqueles lugares? Como Ló em Sodoma e Gomorra, para que pudessem ser poupados. (Gênesis 18.16 a 19.29)A reposta a essas perguntas pode ser sim. Assim como aconteceu às cidades de Sodoma e Gomorra que foram destruídas, ou no exemplo contrário, como aconteceu em Nínive, que também seria destruída, mas posteriormente, foi poupada ao ouvir a pregação do profeta Jonas e se arrepender de seus pecados (Jonas 1. 2; Jonas 3. 1 a 10).Mas no momento, estamos falando do salário de outro pecado, que não se relaciona diretamente aos habitantes daquelas cidades em Santa Catarina e em Minas Gerais. Muitas dessas pessoas, chamadas populações "ribeirinhas" destruíram as margens dos leitos dos rios que absorvem as águas em épocas de cheias. Criaram a civilização asfaltada, que impede a absorção das águas, isso sem falar nas construções irregulares em encostas e morros, lugares naturalmente de risco.Com tantas extensões de terras em nosso país, houve pecado contra a natureza e a inteligência humana, e naturalmente, as conseqüências aparecem cedo ou tarde.Tem havido pecado das sociedades em diversas épocas contra a natureza. A poluição do ar, a destruição da camada de ozônio com o uso de gazes industriais como os CFC’s, o desmatamento desenfreado pela ganância humana, entre outras causas, têm alterado o equilíbrio dos ecossistemas, e do clima, a ponto de provocar tempestades catastróficas.Assim o texto em Romanos 8. 19 a 22 diz: "A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora."A natureza está sofrendo angústias porque está sujeita à vaidade humana, e está aguardando com ansiedade a volta do Senhor Jesus com a Igreja, para o estabelecimento do Reino de Deus, para que assim possa ser restaurada de todas essas catástrofes ocorridas como conseqüência do pecado humano de geração em geração.Satanás age usando as forças da natureza para destruir a vida.O texto bíblico de Jó 1.12 à 19 relata: "Disse o SENHOR a Satanás: Eis que tudo quanto ele tem está em teu poder; somente contra ele não estendas a mão. E Satanás saiu da presença do SENHOR." Sucedeu um dia, em que seus filhos e suas filhas comiam e bebiam vinho na casa do irmão primogênito, que veio um mensageiro a Jó e lhe disse: Os bois lavravam, e as jumentas pasciam junto a eles; de repente, deram sobre eles os Sabeus, e os levaram, e mataram aos servos a fio de espada; só eu escapei, para trazer-te a nova. Falava este ainda quando veio outro e disse: Fogo de Deus caiu do céu, e queimou as ovelhas e os servos, e os consumiu; só eu escapei, para trazer-te a nova. Falava este ainda quando veio outro e disse: Dividiram-se os Caldeus em três bandos, deram sobre os camelos, os levaram e mataram aos servos a fio de espada; só eu escapei, para trazer-te a nova. Também este falava ainda quando veio outro e disse: Estando teus filhos e tuas filhas comendo e bebendo vinho, em casa do irmão primogênito, eis que se levantou grande vento do lado do deserto e deu nos quatro cantos da casa, a qual caiu sobre eles, e morreram; só eu escapei, para trazer-te a nova."O roubo do gado pelos Sabeus e pelos Caudeus, a morte dos servos de Jó, o fogo do céu que caiu (ainda que relatado pelo servo como "fogo de Deus") e o grande vento que derrubou a casa e matou todos os filhos de Jó, todos esses fatos foram feitos de Satanás, a quem Deus deu poder para agir (Jó 1.12).Igualmente o texto em Mateus 8. 23 a 27 relata: "Então, entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram. E eis que sobreveio no mar uma grande tempestade, de sorte que o barco era varrido pelas ondas. Entretanto, Jesus dormia. Mas os discípulos vieram acordá-lo, clamando: Senhor, salva-nos! Perecemos! Perguntou-lhes, então, Jesus: Por que sois tímidos, homens de pequena fé? E, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar; e fez-se grande bonança. E maravilharam-se os homens, dizendo: Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem?"Se a tempestade viesse de Deus, Deus estaria tentando matar Jesus a ponto de os discípulos, acostumados com o mar, ficarem com medo de morrer diante de tal tempestade e fúria do mar?Jesus repreenderia o vento e o mar que foram ordenados por Deus para exercerem aquela tempestade, ou seja, Jesus estaria repreendendo Deus? Obviamente que a resposta a essas perguntas é não. Satanás estava tentando matar Jesus e tentou pegá-lo dormindo para com ventos e fúria do mar afundar o barco onde Ele estava com os seus discípulos.As catástrofes acontecem contra as pessoas, independente de pecados pessoais, como o Senhor Jesus mesmo explicou em Lucas 13. 1 a 5: "Naquela mesma ocasião, chegando alguns, falavam a Jesus a respeito dos galileus cujo sangue Pilatos misturara com os sacrifícios que os mesmos realizavam. Ele, porém, lhes disse: Pensais que esses Galileus eram mais pecadores do que todos os outros Galileus, por terem padecido estas coisas? Não eram, eu vo-lo afirmo; se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis. Ou cuidais que aqueles dezoito sobre os quais desabou a torre de Siloé e os matou eram mais culpados que todos os outros habitantes de Jerusalém? Não eram, eu vo-lo afirmo; mas, se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis."Deus mesmo envia juízo sobre os moradores da Terra: Já comentamos a respeito das passagens de destruição de Sodoma, Gomorra e Nínive. Foram juízos de Deus enviados sobre os moradores daquelas cidades como conseqüências de seus pecados. Igualmente haverá juízo de Deus nos dias do cumprimento das profecias do Apocalipse.O texto de Hebreus 10. 26 a 31 refere assim: "Porque, se vivermos deliberadamente em pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados; pelo contrário, certa expectação horrível de juízo e fogo vingador prestes a consumir os adversários. Sem misericórdia morre pelo depoimento de duas ou três testemunhas quem tiver rejeitado a lei de Moisés. De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça? Ora, nós conhecemos aquele que disse: A mim pertence a vingança; eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo. Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo."E ainda nesse contexto, Hebreus 12. 25 a 29: "Tende cuidado, não recuseis ao que fala, pois, se não escaparam aqueles que recusaram ouvir quem, divinamente, os advertia sobre a terra, muito menos nós, os que nos desviamos daquele que dos céus nos adverte, aquele, cuja voz abalou, então, a terra; agora, porém, ele promete, dizendo: Ainda uma vez por todas, farei abalar não só a terra, mas também o céu. Ora, esta palavra: Ainda uma vez por todas significa a remoção dessas coisas abaladas, como tinham sido feitas, para que as coisas que não são abaladas permaneçam. Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor; porque o nosso Deus é fogo consumidor."Deus vai abalar mais uma vez a terra e também o céu como manifestações de seu juízo, de modo que a Palavra é bem clara ao nos exortar ao arrependimento de nossos pecados, bem como orienta, a não nos desviarmos d’Aquele que dos céus nos adverte. Não nos recusemos ouvir a Sua voz, para ao invés de fogo consumidor, recebermos o Seu Reino inabalável.As catástrofes em Santa Catarina, Minas Gerais, sudoeste asiático a partir de dezembro de 2004, entre muitas outras que virão, conforme o sermão profético do Senhor Jesus, em Mateus 24. 6 a 8, dizendo: "E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares; porém tudo isto é o princípio das dores.", bem como acrescenta outros eventos em Lucas 21. 11: "Haverá grandes terremotos, epidemias e fome em vários lugares, coisas espantosas e também grandes sinais do céu" - sim, esses diversos acontecimentos se multiplicarão como princípio das dores do juízo de Deus, como atuação de Satanás para roubar, matar e destruir (conforme o Senhor Jesus disse em João 10.10) e como conseqüências de nossos pecados contra a criação de Deus.Mas quanto aos que morreram nessas catástrofes? Eles não eram mais pecadores do que nós para terem sofrido dessas situações? - Jesus disse em Lucas 13. 2 e 4: "Não eram, eu vo-lo afirmo; mas, se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis."Hoje é tempo de profetas se levantarem como Jonas para percorrerem as cidades, e tempo de arrependimento de todos os povos a exemplo dos Ninivitas.Concluímos com o texto de Hebreus 10. 32 a 39: "Lembrai-vos, porém, dos dias anteriores, em que, depois de iluminados, sustentaste grande luta e sofrimentos; ora expostos como em espetáculo, tanto de opróbrio quanto de tribulações, ora tornando-vos co-participantes com aqueles que desse modo foram tratados. Porque não somente vos compadecestes dos encarcerados, como também aceitastes com alegria o espólio dos vossos bens, tendo ciência de possuirdes vós mesmos patrimônio (tendo ciência de possuirdes vós mesmos patrimônio; ou, tendo ciência de vos possuirdes a vós mesmos por patrimônio) superior e durável. Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão. Com efeito, tendes necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa. Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará; todavia, o meu justo viverá pela fé; e: Se retroceder, nele não se compraz a minha alma. Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma."Que Deus nos dê graça para vivermos esses últimos dias.

Pr. Haroldo Luís R. Tôrres Alves - Comunidade Cristã Reviver -Curitiba/PR.

05 fevereiro, 2009

ARTIGO: A língua é fogo!

Mensagem do dia: "Se soubéssemos quantas e quantas vezes as nossas palavras são mal interpretadas, haveria muito mais silêncio neste mundo." (Oscar Wilde). Mas, a sábia "mensagem eterna" diz:: "Portanto, meus amados irmãos, todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar." (Tiago 1. 19)O mesmo Tiago que escreveu, por inspiração de Deus, o texto acima, também, com a mesma inspiração, escreveu: "A lingua também é um fogo; como mundo de iniquidade, a lingua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno" (Tiago 3. 6).Daí o conselho para sermos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para nos irarmos (Tiago 1. 19).Alguém disse: "Que Deus nos deu dois ouvidos e apenas uma boca, para ouvirmos mais e falarmos menos".É proibido falar! Não, não é isso!O que Deus orienta é que sejamos tardios para falar, ou seja, para falar devemos ouvir primeiro e, depois vem a reflexão, e por derradeiro a resposta, se devida e conveniente.Dizem que a palavra é como a seta, depois de lançada não volta mais. Daí a necessidade de muita reflexão, muito cuidado com a lingua, com a palavra, para não se ofender outras pessoas.Deus também nos ensina, através do Rei Salomão, no livro de Provérbios, 10. 19: "Na multidão de palavras não falta pecado, mas o que modera os seus lábios é sábio".Conta-se a estória de um casal que brigava muito, e, às vezes, chegava às vias de fato. Era só o marido chegar em casa, nervoso, gritando, dizendo palavrões, e a briga tinha início [e não acabava mais], isso todos os dias. Aí a esposa foi contar ao sacerdote, e ele a aconselhou a tomar a "aguinha do Dom Geraldo", e deu a ela uma garrafa com a referida água “milagrosa”.À noite, quando ela percebeu que o marido estava chegando, pelo barulho da chave na fechadura, fez como D. Geraldo lhe aconselhara, colocou a água "santa" na boca, mas não engoliu, observando à risca a orientação do sábio sacerdote.O marido entrou, gritou... esbravejou, e gritou mais ainda, até cansar e dar sono, quando dormiu.No dia seguinte, e nos subsequentes, ela adotou o conselho do sacerdote, até que o marido passou a chegar em casa calmo, tranquilo, mansinho, e ela pôde interromper o uso da "águinha do D. Geraldo". Os dias, as semanas se passaram e não havia mais brigas, quando ela pensou: "eta águinha milagrosa!"Na verdade, o que ocorrera, e o sacerdote disse para ela, quando esta lhe contou os bons resultados, é que era água comum, sem poder algum, mas o marido deixara de brigar com a esposa, pois não encontrara mais condições para tal, eis que ela passara a ficar calada.Ou seja, "quando um não quer, dois não brigam", diz o velho e sábio ditado.Essa tem que ser a nossa postura como cristãos, ouvir mais, falar menos, refletir, "tomar a águinha de D. Geraldo", e teremos a paz tão desejada com os nossos familiares, com os nossos vizinhos, com os nossos colegas de trabalho, enfim com todos com quem convivemos.Mas, se já ocorreu o conflito, devemos ser humildes como Jesus recomenda, pedindo perdão àqueles aos quais magoamos. Até quando somos a “parte ofendida”, Cristo não deixa margem de dúvidas, ao dizer “amai os vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem” (Mateus 5. 44).O Senhor leva muito a sério essa questão de inimizades, de desafetos, ficando claro que, para os seus seguidores [os cristãos] deve sempre reinar a paz.Ele nos diz “que quando formos levar a nossa oferta {de vida, e não necessariamente financeira] ao altar, e nos lembrarmos de que alguém tem alguma coisa contra nós, devemos deixar a oferta no altar, e ir ao encontro daquele que tem alguma queixa contra nós, com ele nos reconciliarmos, e depois voltar para fazer a oferta, conforme lemos em Mateus 5. 23-24.Assim, para não haver a possibilidade de inimizades aparecerem, gratuitamente, o melhor é ter cuidado com a língua.

Edmar Torres Alves
http://www.sefiel.com.br/