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20 fevereiro, 2009

ENTREVISTA: Banda Oficina G3

O quinto álbum da Oficina G3 “Depois da Guerra”, marca uma grande novidade na banda. A chegada do novo vocalista, Mauro Henrique. Em entrevista ao Jornal Cidade Gospel a banda fala, entre outras coisas, sobre a saída do PG em carreira solo. Confira...

A música gospel nunca foi tão aclamada na mídia secular como agora. Vocês acreditam que isso se deve à quebra de tabus/preconceitos, com a participação de intérpretes gospel em trilhas de novelas “globais” ou atribuem este fato a uma providência divina?
Jean Carllos: Não atribuo a participações de intérpretes em novelas, etc. Atribuo à qualidade da música, que cresceu muito e hoje é tão boa ou melhor do que a que é tocada nas FM’s em geral. Outro fator que considero importante é o apoio de grandes marcas de instrumentos musicais à bandas e cantores. Isso fez com que músicos evangélicos pudessem mostrar seu valor em locais onde antigamente não tinham espaço e eram exclusivos de músicos seculares (não-cristãos). Não posso deixar de crer que o fator primordial, com certeza, é DEUS, que sempre nos impulsiona, surpreende e faz o melhor para nós. Ainda há muito a ser mudado, preconceitos quebrados e a liberdade de expressão – tão garantida na nossa constituição – feita nas nossas FM’s, TVs, enfim, na grande mídia em geral.

Juninho Afram: Como um dos integrantes mais antigos da banda, você considera que a saída do PG para carreira solo mudou a proposta de trabalho da banda? Explique.
- Nada mudou, pelo contrário. Este CD mostra, de maneira muito forte, a proposta da banda: evangelizar! Na verdade, a banda “nasceu” desta proposta. Isso se deu muito antes da entrada do PG, e continuou após a sua saída. O dia que o Oficina G3 mudar a proposta, deixará de ser o Oficina G3!

A música é uma linguagem universal. Como a banda enfrenta o preconceito de algumas correntes religiosas sobre o Rock e Metal Gospel?
Duca Tambasco: Já houve época em que isso nos afetava mais, mas hoje tem diminuído dia após dia, pois as pessoas têm visto a seriedade com que levamos nosso ministério. Também gostaria de ressaltar que, independente do sucesso ou insucesso da banda, tocando pra 100 ou 10.000 pessoas, nunca desistiríamos daquilo que nos propusemos a fazer, que é falar do amor de Deus que nos alcançou e modificou nossas vidas.

Juninho Afram: O novo álbum promete! Defina para nós o que representa esse novo trabalho nos quesitos de sonorização e mensagem Cristã.
- Para nós este trabalho representa um divisor de águas, um novo tempo para o Oficina G3! É um Oficina G3 diferente e, ao mesmo tempo, mais do que nunca o Oficina G3! Quanto à sonoridade, é um trabalho que representa bem o que gostamos, um som com muita atitude, peso, mas agradável de se ouvir. Em relação às letras, são totalmente alicerçadas biblicamente, mas bem contextualizadas, para que a mensagem possa atingir principalmente, a pessoas que não conhecem o evangelho. E elas falam das várias guerras que o homem tem, das externas às internas. Ao meu ver, a grande mensagem deste CD é sobre a guerra que INFELIZMENTE acontece no nosso meio: irmão lutando contra irmão! Nós somos um povo dividido. Dividido por nossas vaidades, diferenças, intolerâncias, sede de poder, e tantas outras mazelas humanas! Isso tem que acabar! Temos que acordar! Poderíamos fazer MUITO mais como igreja se fôssemos unidos! E como diz a letra da música “Depois da Guerra”: “Uma guerra entre irmãos, uma guerra perdida”. Todos nós perdemos.... O Reino perde!

Mauro, a receptividade ao seu estilo está sendo ótima. Fale sobre a entrada na banda. Qual é a sua formação e como você chegou a essa potência vocal?
Mauro Henrique: Fico muito feliz em saber que estou tendo uma boa receptividade. Glórias a Deus! Minha entrada na banda foi realmente algo inusitado. Naquele momento, apesar de muitos trabalhos em andamento e de uma viagem marcada para Irlanda com o intuito de estudar inglês, estava tendo uma comunhão muito boa com Deus e pedia incessantemente por uma resposta sobre como dedicar mais tempo a Sua obra. Foi quando, durante uma aula, o telefone tocou e “um cara”, chamado Juninho Afram, me perguntou se eu estava a fim de ter comunhão com os “caras” do Oficina. Fiquei pasmo! Com certeza não esperava por isso. Tentei ao máximo enxergar tudo com olhos espirituais, entendendo o que Deus queria com a minha entrada no grupo. Oramos bastante, e senti que essa era a resposta de Deus. Foi o início de uma grande amizade. Vimos que realmente seria uma benção essa unificação e, é claro, rolou uma interação muito boa com todos, musical e espiritual. Reconheço que Deus me deu este dom, minha experiência musical vem de um relacionamento intenso com a música. Desde pequeno ouvia música e tirava tudo de ouvido, sou auto-didata, procuro estudar bastante, colher informações com meus amigos músicos e, graças a Deus, estou sempre rodeado deles.
Agradecimentos Assessoria de imprensa Grupo MK

Um comentário:

  1. O GENTE POE AS MUSICAS QUE ELES TOCARAO AI PORQUE NOS FÃS FICAMOS PERDIDOS FALOW VLW

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