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29 maio, 2012

JCG MAIO (58): "O dinheiro é meu"


Quem conhece a história do Protestantismo no Brasil, sabe que demorou cerca de 100 anos para que a igreja evangélica viesse a ter, por parte da sociedade mundial, o reconhecimento de igreja séria e comprometida com a Bíblia Sagrada e com a evangelização.
Todavia, existe um nó entalando na ‘garganta da igreja’, jogando por terra sua boa reputação: o mau uso do dinheiro. 
Parece que nos últimos anos, a igreja brasileira perdeu-se no caminho em direção ao Trono da Graça. Infelizmente, o povo já associa igreja com dinheiro em vários os momentos. Está é a imagem da igreja evangélica hoje, tanto, que é bem conhecido o adágio popular: ‘Estou sem dinheiro, eu vou abrir uma igreja!’. O que se vê, é uma igreja que pede dinheiro todos os dias, de todas as formas. O pior, é que pede dinheiro oferecendo algo em troca que não lhe pertence: a bênção de Deus (Ef 1:3). 
Acontece que nos últimos anos, muitos pastores ao receberem a maldita herança da Nova Era, chamada Teologia da Prosperidade*, descobriram que todas as pessoas querem ficar ricas, e como é difícil ficar rico neste país de maneira honesta, oferece-se então, a riqueza de Deus. 
Lamentavelmente, por isso, igrejas se enchem de pessoas que querem a bênção de Deus, porque precisam sair da falência, fazer caixa para a sua empresa, pagar dívidas e etc, mas não querem o Deus da bênção. A equação matemática para a liderança é lógica: casa cheia = dinheiro entrando. E para arrecadar dinheiro, colocam em ação fórmulas mirabolantes: martelo da justiça, spray contra o capeta, unção de animais; e por aí vai... Mensagens que estão adoecendo espiritualmente as igrejas e, além disso, piorando o quadro, alguns meios de comunicação evangélicos tornaram-se amplamente manipuladores do povo de Deus, imprimindo na mente de gente sincera, valores que com certeza não são valores do Reino de Deus. Afinal, quem do povo sabe o que é Reino de Deus? Enfim, muitas igrejas tornaram-se ricas e opulentas, e quanto mais ricas, a exemplo de Laodicéia (Ap :14-22), mais perdem a visão do Reino de Deus.
“Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé…” (1Tm 6:9-11)”. 
Sim, irmãos e pastores, tudo isso está acontecendo. Pastores e ‘apóstolos’ (título banalizado e usado em desacordo com o NT), não resistiram a tal forma de enriquecimento e, utilizando-se do ‘dinheiro’ de Deus, da obra de Deus, começaram a investir em si mesmos comprando fazendas, TV´s, rádios, aviões... Alguns até andam escoltados por seguranças armados, nada semelhante com a maioria dos pregadores da igreja primitiva, que pouco podiam e quase nada possuíam. E estes ‘pastores modernos’ sangram as finanças da Igreja para manterem um padrão de vida nababesco. 
O Senhor Jesus bem advertiu: “(…) mas ai do homem pelo qual vem o escândalo” (Mt 18:7c). Escândalo, no grego original, é skandalon e significa “armadilha, crime, cilada com isca para prender, pedra que é de tropeço”. E os escândalos financeiros envolvendo pastores, bispos e apóstolos tem se tornado uma pedra de tropeço para a pregação do Evangelho e uma vergonha para nós, não só no Brasil, mas no mundo todo. 
O fato, é que a movimentação de dinheiro sempre causou polêmica em diversas vertentes da sociedade, especialmente na política. Contudo, nenhuma é tão vigiada quanto as Igrejas evangélicas. 
O cristão é quase sempre chamado de ignorante nos meios seculares quando afirma que dá o dízimo, e faz ofertas para a igreja e isso se deve muito, pela repercussão negativa nos meios de comunicação, e até redes sociais, com notícias do mau uso do dinheiro da igreja por pastores que cumprem a profecia: “Pois, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por vossa causa” (Rm 2:24). E quase que mensalmente pululam novas notícias de aquisições milionárias desses líderes que abusam, literalmente, da imunidade tributária dada às igrejas, conforme a Constituição Federal Brasileira. 
Infelizmente hoje, dizer-se pastor, bispo ou apóstolo, gera no ouvinte quase que automaticamente a ideia de desonestidade, aquele que enriquece com o dinheiro da igreja com sórdida ganância (1Pe 5:2). 
Eugene Peterson conta a aflição de uma conversa com um passageiro que viajava ao seu lado pela Ásia. Em determinado momento, o homem indagou o que Peterson fazia. “Sou pastor”, respondeu. O que se seguiu na conversa, foi constrangedor ao povo de Deus. “Pastor, responda-me, por favor: por que, quando viajo perto de um monge budista, tenho a impressão de estar ao lado de um santo homem de Deus, mas junto de um pastor, fico com a impressão de que estou acompanhado de um homem de negócios?”.
As Igrejas do Novo Testamento, geralmente, recebiam seu dinheiro de contribuições dos membros no domingo (1Co 16:1-2);  em casos excepcionais vindo de outras igrejas (At 11:27-30; 2Co 8; Rm 15:25-32). A igreja primitiva usava seu dinheiro no sustento dos homens que pregavam o Evangelho (1Co 9:1-15; 2Co 11:8; Fp 4:10-18), e dos presbíteros (1Tm 5:17-18), além de acudir aos necessitados (At 4:32-37; 6:1-4). A igreja cristã judaica deu continuidade à prática de pagar o dízimo (Hb 7:2-9) e Jesus aprovou o dízimo (Mt 23:23). O dinheiro é de Deus, ‘... o meu dinheiro…’ (Lc 19:23), o dízimo e as ofertas são de Deus (Ml 3:8-9), e o povo de Deus deve continuar contribuindo com igrejas sérias e comprometidas com a pregação do Evangelho do Reino de Deus, com distribuição gratuita de bíblias, e que tenham ética ministerial. Em 1517, Martinho Lutero,  um valoroso servo de  Jesus Cristo, fixou na porta da catedral de sua cidade Wittenberg um documento intitulado ‘95 Teses Contra as Indulgências’. Nele, não apenas Lutero criticava violentamente a prática da Igreja, denunciando que o dinheiro das indulgências era usado para financiar o luxo do clero e atacando seu desregramento, como também se opunha a dogmas da Igreja. A igreja evangélica hodierna vive situação parecida: escândalos e luxo de seus pastores e apóstolos, e pregações sem substância, empobrecidas teologicamente, cheia de modismos, unções de todo tipo, onde vale tudo para ter a igreja e a conta bancária cheia. 
Em nome de Deus, tem líder evangélico cobrando 5, 12, até 40 mil reais para ministrar em igrejas, com o dom que ganhou de Deus. Então, Igrejas pequenas e pobres nunca poderão receber e ouvir esses ministrantes. Esse fato nos leva a refletir sobre qual o valor que hoje damos à ordem do Senhor Jesus: “(...) de graça recebeste, de graça dai” (Mt 10:c). Isso é extrapolar e distorcer a orientação de 1Tm 5:17. Num Brasil com quase 40 milhões de pessoas na miséria, a ‘igreja evangélica da prosperidade’, em vez de saciar a fome daqueles que anseiam por justiça, salvação e comida, comercializa a fé, ‘mercadejando a palavra de Deus’ (2Co 2:17). 
Judas, irmão de Tiago, diria certamente ‘são pastores que a si mesmos se apascentam’ (Jd 12c). Na TV, pedem ofertas de até R$ 900,00 para o pobre cristão poder ser abençoado por Deus. Ora, esse não é o cristianismo e nem tampouco o Evangelho do Reino de Deus (Lc 8:1: Atos 28:30-31). Igrejas compram TV, rádios, jornais, mas o foco principal não é evangelizar e nem pregar a salvação: o foco é arrecadar, e arrecadar. As igrejas televisivas gastam de 4 a 40 milhões reais mensais com programas na televisão – cujo foco na maioria das vezes é pregar sobre a prosperidade -, e algumas arrecadam isso em apenas três cultos. 
Mas, graças a Deus, ainda existem igrejas com pastores íntegros e comprometidos com o Evangelho do Reino de Deus, com um testemunho de caráter exemplar, conforme a exigência bíblica de 1 Timóteo 3:1-4, porque é necessário homens de Deus irrepreensíveis (grego anepileptos: inculpável, com uma moralidade superior em que nenhuma culpa pode ser encontrada). 
O evangelista batista Billy Graham, já pregou pessoalmente para mais pessoas do que qualquer pregador da história ao redor do mundo. Em suas chamadas ‘cruzadas’ (eventos evangélicos de massa que organizava desde 1.948 em estádios, parques e outros locais públicos), Billy Graham já alcançou uma audiência direta de quase 210 milhões de pessoas em 185 países. O foco de seus sermões geralmente é ‘Jesus Cristo é o único Caminho de Salvação’, e até hoje, zela ética e criteriosamente pelas finanças de seu ministério. Isso é um notável exemplo para todos nós. Jesus julgará a casa de Deus (1Pe 4:17), e creio que o Espírito Santo restaurará a igreja do Senhor, santa, ética, pura, justa e profética, que pregue o Evangelho e que não se corrompa, diante das três armas usadas até hoje pelo diabo: ‘a barra da saia’ (pecados sexuais – 2 Tm 2:22), ‘a barra de ouro’ (ganância pelo dinheiro – 1Tm 6:10) e ‘o veneno do orgulho’ (1Tm 3:6).
Caro leitor, deste maravilhoso e sério jornal a serviço do Senhor Jesus Cristo, quero exortá-lo de que mesmo tendo tantos problemas dentro das igrejas, o mundo está muito pior e está sem esperança. A Igreja de Cristo ainda é o melhor lugar para se estar, pois quando olhamos para fora da Igreja, o que vemos? Um mundo sob influência de Satanás (1Jo 5:18), cheio de violência, governado por pessoas egoístas e gente sem temor a Deus. Como uma Arca de Noé, viver na igreja ainda é incomparavelmente melhor do que sucumbir no ‘dilúvio do mundo’. Porque no final, tudo está sob o controle e Soberania do Senhor (Hb 1:3). Graças a Deus!
Soli Deo Gloria.


Alberto Rodrigues da Silva
Pastor da Comunidade Evangélica do Reino de Deus de  Agudos/SP. Contabilista tributário, autor de 1 livro e 27 apostilas de estudos bíblicos.Membro do conselho editorial do JC Gospel.





• APARTES •


"Estamos nos esquecendo do papel da igreja de Atos, a Igreja que deve dar assistência..." 



Entendo que se faz necessário fazer investimentos para tornar o Reino de Deus conhecido a todas as pessoas, porém, não podemos tornar os investimentos o alvo do ministério, e sim a Palavra de Deus. 
Hoje vemos uma guerra de poder entre grandes denominações para a compra de horários de TV; mesmo possuindo canal próprio estão mantendo uma vasta programação em canais seculares; investimento este que poderia ser aplicado em seu canal. Estas atitudes têm contribuído e muito para que as emissoras apliquem valores abusivos em seus horários, porque sabem que os evangélicos pagam. Se não bastasse isso, vemos muitos líderes preocupados mais em construir grandes impérios particulares e seculares, fazendo da Obra de Deus um meio de enriquecimento, para depois usar os meios de comunicação para levantar doações e cumprir com seus compromissos.
Entendo que “nada seja por força e nem por violência, mas pelo Espírito” (Zc 4:6); porque quando o Senhor nos chama Ele nos capacita e provê os recursos necessários para tudo aquilo que realizamos conforme sua vontade e aprovação.
Estamos nos esquecendo do papel da igreja de Atos, a Igreja que deve dar assistência aos pobres, órfãos e viúvas, praticarem o evangelho do arrependimento, serem homens e mulheres irrepreensíveis que praticam a Justiça do Senhor. Olha como os recursos da igreja podem ser bem aplicados!
“Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14:17).
Quando nós líderes entendermos claramente este versículo, certamente não faremos investimentos errados, não lutaremos por causas próprias, mais sim em prol do Reino.
Que Deus tenha misericórdia de nós, e que o Senhor não nos deixe corromper por um “guisado de lentilhas” e perder tudo aquilo que ELE mesmo sonhou para cada um de nós.
“Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei” (Hb 13:5).

Pr. Paulo S.  De Pieri 
 Presidente Comunidade Ap. Ventos de Avivamento, Jaú-SP




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"Para cada semente de fé que plantar, sempre haverá uma colheita..."

Quando pensamos em dinheiro o que vem a nossa mente? Que ele é nosso e fazemos com ele o que queremos. Porém quando chegamos até Jesus e o reconhecemos como Senhor (kurios = dono) então eu entendo que eu já não sou mais dono do meu tempo, família, ministério, e dinheiro e, sim o Senhor. Sou o mordomo e cuido daquilo que Deus me deu. E se ele me deu e ao pedir de volta tenho que devolver, sendo assim, eu reconheço o Senhor em toda a minha vida inclusive nas minhas finanças. O dinheiro não é meu, é dado pelo Senhor para que eu possa devolvê-lo sua obra,  além do meu sustento particular, necessário também na obra do Senhor.
O Ap. Paulo nos ensina que quem planta colhe - Gálatas 6:7, ou seja, para colher tem que plantar não existe colheita sem plantação.
Muitos ministérios têm usado o dinheiro de forma errada. Os recursos são para a obra e o sustento pastoral, pois a bíblia diz que o que prega, que viva do altar - Coríntios 9:11,12. Não sou contra os que pregam e trabalham secularmente, porém, alguns pregadores e não podemos dizer todos, tem usado o dinheiro para o seu bem estar e promoção MINISTERIAL, e isso é um perigo porque Jesus disse que teremos que dar conta de tudo o que estamos fazendo. Muitos têm levado a igreja como sendo meio de ganhos desonestos e investimentos, que não glorificam o nome de Jesus e sim o próprio nome. Com isso também surgem muitos cristãos que vão à igreja com o interesse de que Deus resolva apenas a sua vida financeira e possam prosperar, mas é errado prosperar? Lógico que não, porém, a forma sim, como por exemplo, propor barganha com Deus: eu dou aqui e Deus me devolve ali. Com Deus não é assim, eu o faço porque amo e creio. E para cada semente de fé que plantar sempre haverá uma colheita, mas não da forma que se vem pregando por aí com os abusos teológicos da prosperidade. 
Temos que ter em mente a seguinte questão: não damos o dízimo ou ofertamos para ficarmos ricos, isso nada mais é do que princípio de obediência e ponto final. Oferto porque sei que são sementes que Deus usa para abençoar não só a minha vida, mas também a igreja local onde eu congrego e o Reino.
Que possamos entender que a verdadeira prosperidade está em servir ao Senhor e ter dele as nossas necessidades supridas. É como ele mesmo disse na oração do Pai-nosso: DÁ-NOS HOJE O NOSSO PÃO DE CADA DIA -  Mateus 6:11. Dessa forma precisamos entender que se Deus nos der o que desejamos (riquezas) amém, e se não nos der amém do mesmo jeito.


Bispos Diego Godaba – Ig. Apostólica Shalom, Bauru/SP


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"Nunca vimos tantos crentes cheios de recursos e tão vazios da vontade de Deus"

O Cântico da Adoração escrito pelo Apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos, no capítulo 11 e versículos 33 a 36, dirime toda e qualquer dúvida que possa existir quanto a quem pertencem todas as coisas, inclusive o dinheiro. Todo cristão fiel e obediente sabe que o dinheiro é ferramenta e não finalidade. Sabe também que é o Senhor quem dá sementes ao que semeia. Tudo existe e subsiste por obra e graça de Deus e por sua vontade absoluta. Não atraímos nada daquilo que não respeitamos ou valorizamos. O Senhor através de sua palavra, em Deuteronômio capítulo 8, alerta-nos a obedecê-lo e a guardarmos os seus mandamentos, pois ao cumprirmos esta ordenança estaremos dizendo a ELE que aceitamos sua provisão, reconhecemos que nada temos e que nada podemos sem que o Senhor nos anime a buscar. Sempre nos lembraremos de que tudo vem DELE e emana de sua pessoa, compreendemos que se o Senhor não nos abrir as janelas dos céus e derramar chuva sobre a terra, nunca colheremos e nunca experimentaremos o melhor de Deus nessa terra, pois quando a prosperidade se tornar visível em nossas vidas e nossos celeiros estiverem cheios de trigo e nossos lagares transbordantes de mosto, então muitos verão estas coisas com temor e confiarão no Senhor. Saberão que é o Senhor quem nos tem permitido habitar em uma terra espaçosa e fértil. Verão também que isso só é possível por causa de Deus e de nossa obediência a ELE. Neste tempo, acredito eu, nunca vimos igrejas tão ricas, tão prosperas e tão abastadas quanto nos dias de hoje, porém a despeito de constatarmos igrejas riquíssimas, abastadas e fartas de recursos, também verificamos cada vez mais o egoísmo se instalar, a vaidade por posição e reconhecimento se multiplicar. Nunca vimos tantos crentes cheios de recursos e tão vazios da vontade de Deus. Sabemos que o DONO DO DINHEIRO, ao distribuir aos seus servos a parte que lhes cabia, além de confiar-lhes a quantia exata a cada um segundo suas capacidades, também voltou para a prestação de contas. Ao bom servo ELE disse: Fiel fostes no pouco, sobre o muito te colocarei. Contudo, ao servo negligente, avarento, mau, medroso, cauteloso demais ao investir no Reino do seu Senhor, a este o DONO disse: Servo mau! Sabias que colho aonde não semeio, (só Deus pode fazer isso, colher ao aonde não semeou) por que você não investiu pelo menos o mínimo para que isso se multiplicasse e me alegrasse? Mas, como você não fez nada disso, fique sabendo que a quem eu dei e ele multiplicou, ainda mais a ele será acrescentado, mas aquele que foi negligente, até o que ele tem lhe será tirado. Aos que conseguem fazer com que o povo invista no Reino de Deus e que administram os ganhos com seriedade e temor ao Senhor para que outros sejam beneficiados e alcançados com os recursos que se tem, a esses Deus os promoverá. Porém, aos impuros e negligentes, além de não experimentarem a multiplicação e a fidelidade de Deus, perderão até aquilo que a eles foi dado pelo Senhor nosso Deus, pois na verdade o dinheiro sempre foi DELE, e como somos apenas mordomos e temos a meta de sermos apenas fiéis, ELE nos colocará no seu gozo e nos recompensará só para sua honra e Glória.


Pr. Ubiratan Sanches –  Presidente do Conselho de Pastores de Bauru


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"Precisamos obedecer ao IDE do Senhor e focar a Palavra..."


Lutero enfrentou muitas dificuldades, mas nunca perdeu o foco (asssiti o filme e recomendo). Guiado pelo Espírito Santo e não pela vontade humana não perdeu a fé, mesmo correndo risco de vida ele defendeu que o evangelho não deveria ser mercantilizado. Enfrentou o papa, imperadores... Lutou crendo que tudo o que estava fazendo era para mostrar ao povo que o nosso Deus não era o mesmo que a igreja católica pregava na época. 
Precisamos agir da mesma forma nos dias de hoje, senão seremos engolidos pelo sistema imposto pelas igrejas neotestamentárias criadas nos últimos anos. Temos vivido um evangelho onde a verdadeira teologia tem sido substituída por uma teologia barata, que comercializa o evangelho. Estão dizendo por aí que as pessoas devem dar à igreja e cobrar de Deus, e que Ele tem a obrigação de devolver muitas vezes mais. Ouvi um relato de uma pessoa que sempre deu tudo o que tinha, e quando mais precisou a igreja simplesmente se omitiu. Agora eu pergunto, onde está a preocupação com o social? 
Precisamos mesmo é investir em pessoas e não em programas de televisão, rádio etc. É bom evangelizar através de TV e rádio, mas deixar de abençoar vidas por causa disso, em minha opinião é perder o foco. Precisamos obedecer ao IDE do Senhor (Mc 16:15-16), e focar a Palavra.
 Com um evangelho barato e mentiroso pessoas as estão indo à igreja pensando apenas em bens materiais. Precisamos urgente ensiná-las sobre o que é verdadeiramente servir ao Senhor e confiar n’Ele (Salmo 37:05). 
Nós pastores, devemos pregar que o caminho do céu não é uma vida próspera mas sim, uma vida entregue ao Senhor - obediente a seus princípios. Precisamos ensinar que quem deseja receber do Senhor precisa buscar primeiro o Reino dos céus (Mateus 6:33). 
Que o exemplo deixado por Martinho Lutero seja novamente praticado, e que não venhamos a nos acostumar com o pecado do engano lançado na mente dos neófitos. Que em nosso coração arda o desejo de levarmos a verdadeira Palavra, assim como foi Lutero, sejamos eu e você, transmissores da verdadeira Palavra de Deus. 

Pastor Reinaldo Braz – Presidente da Catedral Resgatando Vidas, BAURU/SP





25 maio, 2012

Missão na Íntegra com Ariovaldo Ramos


“A Igreja Serve Mais, Quando Serve” – este é o tema da palestra imperdível que acontece em Bauru no próximo dia 16 de Junho, com os pastores Ariovaldo Ramos e Mauricio Cunha, da ONG Visão Mundial.
A participação é gratuita e direcionada a toda igreja.  Está previsto um agradável coffe Break.
A palestra tem a coordenação do Ministério Missão na Íntegra, apoio do Conselho de Pastores de Bauru – CONPEV e do Jornal Cidade Gospel.


“A IGREJA SERVE MAIS QUANDO SERVE”
Dia 16 de Junho – 9h
Local: 3ª Igreja Presbiteriana Independente
Alameda dos Crisantemos, 1.100, Pq. Vista Alegre/Bauru
Inscrições: (14) 3239-6646

21 maio, 2012

ARTIGO: PASTORAL MISSÕES COM A PERSPECTIVA BÍBLICA


Muitos cristãos ainda não possuem uma visão correta sobre missões. Há vários motivos para isso, desde desconhecimento total da Bíblia até preguiça e desleixo. O pior é que muitos procuram dar desculpas quanto à falta de interesse no tema, pois não conseguem enxergar que esta é uma missão essencial da igreja. A Igreja não é a instituição, mas as pessoas; isto é, missões é algo que pertence a todos nós.
Quando olhamos a Escritura percebemos que a Missão da Igreja é pregar o Evangelho. Deus enviou o Messias com uma missão: “O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu para pregar boas novas aos oprimidos; enviou-me a restaurar os de coração abatido, a proclamar liberdade aos cativos e a pôr os presos em liberdade” (Isaías 61:1). E Jesus, após o batismo de João, “... começou a pregar, dizendo: Arrependei-vos, porque o reino do céu chegou” (Mateus 4:17; cf. Marcos 1:15). Ele treinou os discípulos e depois de Sua morte e ressurreição, deixou uma missão clara à Sua Igreja: “E, aproximando-se Jesus, falou-lhes: Toda autoridade me foi concedida no céu e na terra. Portanto, ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; ensinando-lhes a obedecer a todas as coisas que vos ordenei; e eu estou convosco todos os dias, até o final dos tempos” (Mateus 28:18-20; cf. Marcos 16:15,16; Atos 1:8). Aqui encontramos algo essencial para uma correta compreensão de nossa missão.
Primeiro, toda a autoridade pertence a Jesus. Isso deve ficar claro em nossa mente se quisermos compreender nossa missão como Igreja. Isso elimina toda e qualquer visão de que nós temos poder ou que as pessoas serão convertidas pela nossa persuasão humana. A nossa missão precisa ter a visão correta do poder e onde ele se encontra. Somente Cristo pode transformar pecadores em santos, ímpios em justos e corações de pedra em corações de carne. Ele recebeu a autoridade do Pai e firmados nEle temos a Sua autoridade para pregar o Evangelho.
Por isso os discípulos obedeceram prontamente ao Senhor, pois como atesta o Evangelho, “Então, saindo os discípulos, pregaram por toda parte, e o Senhor cooperava com eles confirmando a palavra com os sinais que os acompanhavam” (Marcos 16:20). Isso é importante, o Senhor cooperava, isto é synergeô (sunerge,w) “trabalhar com, trabalhar junto com, cooperar”. Havia sinergia entre os discípulos e o Senhor; eles pregavam com ousadia porque confiavam no poder do Senhor que estava junto.
Segundo, o Ide significa estilo de vida que se apoia na autoridade e no poder de Cristo. Muitos imaginam que o ide é apenas um chamado para pastores, missionários e seminaristas, algo mais ou menos parecido como uma palavra técnica. Essa visão medíocre perde-se na ideia de que a Igreja é uma estrutura eclesiástica apenas e não o agrupamento de pessoas lavadas e remidas pelo sangue do Cordeiro.
Jesus disse: “... Levantai os olhos e vede os campos já prontos para a colheita” (João 4:35). Os campos não significam países longínquos e culturas diferentes; os campos estão mais próximos do que imaginamos. Temos nossa casa, nossa vizinhança e local de trabalhos como campos em potencial. Faculdades, universidades, escolas e centros de estudo, praças, hospitais, quartéis e presídios. Os campos estão brancos, e o que esperamos? Que Deus envie um missionário para trabalhar perto de nossa casa ou do nosso local de trabalho? Ele já tem Seus missionários; estes somos nós. Onde estiver um cristão aí está uma testemunha, alguém que pode ir e falar de Cristo. Por isso o ide evoca o estilo de vida, de alguém que vai e por onde caminha testemunha e faz discípulos.
Terceiro, na Grande Comissão não existe nenhuma ideia de que devemos converter alguém. Muitos imaginam que missões implica em converter pessoas, mas esquecem que esta não é nossa missão. A missão do Espírito Santo é convencer “... o mundo do pecado, da justiça e do juízo” (João 16:8); nossa missão é testemunhar, falar e anunciar a Boa Nova do Evangelho de Cristo. Agindo assim, deixando o Espírito Santo fazer Sua parte e nós cumprindo a ordenança de Cristo, esse trabalho conjunto entre poder espiritual ilimitado e seres humanos redimidos produzirá “discípulos de todas as nações”, que serão batizados “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Neste projeto Divino de alcançar seres humanos somos chamados a ensiná-los “a obedecer a todas as coisas que vos ordenei”.
O que é necessário saber com tudo isso? Bem, basta saber três coisas. Primeiro, fomos salvos pela graça. Deus enviou Jesus Cristo para nos salvar, isso como pura manifestação da graça divina, já que não merecíamos nada além do inferno. Segundo, somos convocados a expressar a graça de Deus num mundo corrompido. Certamente o mundo jaz no maligno e muitas coisas aqui nos entristecem. Entretanto, Deus não usou anjos para anunciar a Sua glória, mas pecadores redimidos que foram alcançados pela graça. Missões é mais que ir para longe; missões é viver expressando a graça de Deus para mortos espirituais que estão morrendo no pecado. Terceiro, a obra da graça é algo exclusivo de Deus, mas que não exclui agentes humanos no processo. Fica evidente que não somos nós quem convertemos ninguém, mas “Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão, se não há quem pregue?” (Romanos 10:14). A missão de pregar é nossa e se não o fizermos certamente as pedras clamarão.

Gilson Souto Maior Junior, pastor sênior da Igreja Batista do Estoril e
Professor da FATEO e
 conselheiro do JCG.

15 maio, 2012

Neymar comemora título paulista com faixa “100% Jesus”

Palavra profética ao astro afirma que ele seria um instrumento de Deus e um jogador importante no mundo do futebol.

Após a partida que consagrou seu time como campeão paulista deste ano, duas coisas chamaram a atenção. A superfície de uma das chuteiras que usou no Morumbi trazia o nome de sua mãe, Nadine, uma justa homenagem pelo dia das mães.
A outra coisa a chamar a atenção nas imagens do jogador durante a entrevista é que, além das chuteiras com o nome da mãe, ficou apenas de sunga e com uma faixa na cabeça que dizia “100% Jesus”.
Embora não goste de aparecer, dona Nadine sempre influenciou as decisões do filho. Evangélica devota, ela fazia o filho usar na adolescência uma faixa na testa escrita “Jesus” para protegê-lo. Mas seu pai aconselhou-o a não usar mais porque os companheiros acusavam Neymar de “mascarado”.
Dois anos atrás, quando Neymar brigou com o então técnico do Santos, Dorival Júnior, foram as lágrimas de Nadine que convenceram Neymar de seu erro. Admitindo ser errado peitar a autoridade do técnico, a pedido da mãe o jogador pediu perdão.
O astro milionário tem um estilo de vida que não condiz muito com quem foi criado indo à igreja evangélica com os pais. Com um filho fora do casamento, Davi Lucca, e aparição constante em festas regadas a bebida e cercado de mulheres, Neymar não parece lembrar do que aprender nos bancos da igreja que pertence desde os 8 anos de idade. Mas até hoje dona Nadine ainda doa parte do salário do filho como dízimo à igreja Batista Peniel, que frequenta com a família.
Recentemente, o atacante usou a prerrogativa do programa Fantástico de deixar os artilheiros escolherem uma música para pedir músicas evangélicas. Além disso, participou de um clip do grupo gospel Ao Cubo.
Embora tenha prometido ficar no Brasil até a Copa de 2014, muitos jornalistas especializados em futebol dão como certa sua transferência para o futebol europeu em breve, provavelmente para o Barcelona.
Curiosamente, no início deste ano o site evangélico espanhol “Protestante Digital” publicou uma matéria onde o pastor Newton Lobato, que batizou Neymar em 2008, conta que, deu uma palavra profética ao jogador quando ele ainda era criança. Na ocasião, Lobato anunciou diante da igreja que Neymar seria um instrumento de Deus e um jogador importante no mundo do futebol.
Ao menos em parte, fica claro que a segunda parte da profecia está se cumprindo. O tempo dirá se a primeira também se cumprirá. GospelPrime
 

09 maio, 2012

ARTIGO: PERIGOS SUTIS


Vemos com tristeza que dia após dia milhares de pessoas buscam a Cristo não porque Ele é o tesouro maior e mais valioso, mas porque desejam apenas receber bênçãos espirituais. A cada dia multiplicam-se os pregadores da prosperidade financeira, os “curandeiros evangélicos” com suas toalhas “ungidas” e “unções” descabidas. No meio da parafernália mística e dos descalabros de uma liderança que a cada momento se acha mais que superpoderosa com suas “reivindicações” vemos uma multidão de crentes doentes, fracos e famita.
O “evangelho” pregado na maioria das igrejas hoje é muito diferente daquele que Jesus pregou. Essa diferença é realçada principalmente quando comparamos a confiança no poder de Deus com a dependência de nossas próprias habilidades. Hoje em dia muitos crentes estão sendo levados a confiar em suas próprias capacidades; as pregações falam de sonhos, de desejos, de conquistas e as pessoas são levadas a firmarem sua fé em realizações pessoais. Desse modo, não há limites para o que podemos pensar quando combinamos ingenuidade, imaginação e inovação com habilidade e esforço. O problema não é ter metas na vida. Podemos sonhar e lutar para conquistar objetivos na vida. O maior perigo reside quando nos damos conta de que a meta final era apenas algo humano e mortal. O problema da cristandade contemporânea é a pregação de que nossa habilidade é o que temos de mais precioso.
Estes são perigos sutis, porque na aparência parecem dignos e até meritórios, mas na verdade escondem uma ideia enganosa. O “evangelho” atual prega que qualquer um pode alcançar o que quiser se crer e confiar em si mesmo. Mas o Evangelho de Cristo possui prioridades diferentes; o Evangelho de Cristo nos chama a morrer para nós mesmos, nos convida a entrar na presença de Deus e a contemplar nossa incapacidade de alcançar qualquer coisa sem Ele. Foi por isso que Jesus declarou: “Eu sou a videira; vós sois os ramos. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (João 15:5).
Outro perigo sutil que esse “evangelho” tem lançado às mentes é que tudo aquilo que conquistamos traz engrandecimento pessoal. Ou seja, Deus nos serve para a nossa própria glória. Não há nada mais terrível e herético que essa ideia. Se não bastasse a ideia de criar nas pessoas a falsa ideia de que elas podem alcançar o que quiserem com sua própria força de vontade, o pior é quando as pessoas se engrandecem e se orgulham de suas conquistas e ainda dão “glória a Deus” para selar suas conquistas pessoais.
O objetivo do Evangelho é engrandecer a Deus, não a nós mesmos. Deus ama Sua glória mais do que a nós mesmo, pois o Seu supremo propósito é glorificar a Si mesmo e desfrutar de Sua glória para sempre. Jonathan Edwards disse certa vez: “Tudo o que as Escrituras mencionam como propósito final da obra de Deus encontra-se incluído nesta única expressão: a glória de Deus”. Isso é o que John Piper fala de O Teocentrismo de Deus, ou seja, o compromisso máximo de Deus é consigo mesmo e não conosco.
Infelizmente a maioria das pessoas busca um “evangelho” antropocêntrico, baseado nas satisfações e objetivos pessoais. Mas quando olhamos as Escrituras observamos claramente que não devemos confiar no ser humano: “Não confieis mais no homem, cuja vida é um sopro; pois qual é o seu valor?” (Isaías 2:22). A Escritura nos declara que Deus age por amor de Si mesmo: “Faço isso por amor de mim, por amor de mim; por acaso deixaria o meu nome ser profanado? Não darei a minha glória a nenhum outro” (Isaías 48:11). Por que Deus nos predestinou em amor para sermos Seus filhos? Não foi algo que nós fizemos, mas “para o louvor da glória da sua graça, que nos deu gratuitamente no Amado” (Efésios 1:6,12,14).
Que tristeza é ver milhares de pessoas correndo atrás de falsas esperanças, confiando em si mesmas, levadas a perseguir sonhos que no final se tornarão pesadelos terríveis. O pior é pensar que muitos desses pensam estar no caminho de Deus quando na verdade não perceberam que estão sendo enganos, perigos sutis que poderiam ser evitados se tão somente dessem atenção à Palavra de Deus.
Ouçamos a mesma advertência de Jeremias: “Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Não deis ouvidos às palavras dos profetas, que vos profetizam, enchendo-vos de ilusões; falam da visão do próprio coração, não da boca do SENHOR” (Jeremias 23:16). Jerusalém não ouviu a advertência do Senhor e o final foi destruição e exílio. Sejamos mais sensatos e não nos deixemos levar por ideias humanas.

Gilson Souto M. Junior  é pastor sênior da Igreja Batista do Estoril e conselheiro do JCG.

CD de Aline Sing já chegou da fábrica


O primeiro CD da cantora Aline Sing, intitulado “Te Adorar”, chegou da fábrica esta semana e, em breve, estará disponível nas principais lojas do País. 
Um CD completo, perfeito para todas as ocasiões, “Te Adorar” reúne 10 faixas inéditas com o melhor do Louvor e Adoração, incluindo músicas congregacionais, pop e muita celebração. Mensagens de fé, prosperidade e entrega a Deus recheiam o repertório, que tem como destaque as canções “Quando Fecho Os Olhos”, “Vou Prosperar” e “No Teu Nome”, além, é claro, da lindíssima faixa que intitula o projeto. Para os mais românticos, uma ótima pedida é a música “O Amor”, escrita pela própria cantora, que assina outras quatro músicas do álbum.
Neste trabalho, Aline Sing espera ser usada por Deus para levar a Palavra da Salvação. “Vou levar a palavra de Deus a muitos, mostrando que só Ele pode fazer a verdadeira mudança na vida das pessoas e trazer salvação. Meu desejo é que, através da minha vida, muitas outras sejam alcançadas por Jesus”, destaca.

Aline Sing
Nascida e criada em um lar evangélico, Aline Sing tem 25 anos e é casada com o músico Raphael Coutinho. A jovem, que também é compositora, começou a cantar aos três anos em igrejas do bairro Botafogo, no Rio de Janeiro, onde morava.
Durante sua caminhada, já liderou projetos como coral de jovens e ministérios de louvor e infantil. As experiências com a música ainda incluem apresentações em casamentos, gravação de jingles e spots para comerciais e participação em corais e backing vocals. 
Aos 11 anos, Aline compôs sua primeira música, “Pegue Uma Estrela”, com letra simples e educativa no estilo infantil. “Eu não me considerava uma compositora e tinha muita vergonha de mostrar minhas canções para outras pessoas. Hoje, mais madura tanto na música como espiritualmente, pude perceber que esse é o chamado de Deus para a minha vida. Quando vou compor, me preparo com oração e procuro utilizar passagens bíblicas; mas, em outras ocasiões, lembro de algum acontecimento e naturalmente o Senhor vai me conduzindo para a música propriamente dita”, explica a cantora.
Os que admiram uma boa música gospel e não querem perder tempo, já podem adquirir o produto pelo Line Shopping (WWW.linerecordsshop.com.br) ou pelo Televendas (21) 2461-1515.
Confira, no vídeo abaixo, a primeira música de trabalho do álbum “Te Adorar”:

07 maio, 2012

“DIA DAS MÃES”: TUDO COMEÇOU NUM CULTO EVANGÉLICO



Uma promessa mudou para sempre o calendário de datas comemorativas dos Estados Unidos e de várias outras nações. A filha jurou à mãe criar o "Dia das Mães". Nove anos mais tarde, a promessa foi cumprida.
Mas, em seguida, veio o arrependimento.

A história da criação do Dia das Mães começa nos Estados Unidos, em maio de 1905, em uma pequena cidade do Estado da Virgínia Ocidental. Foi lá que a filha de pastores evangélicos Anna Jarvis e algumas amigas começaram um movimento para instituir um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem as suas mães.
A ideia do movimento era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais. Para Anna a data tinha um significado mais especial: homenagear a própria mãe, Ann Marie Reeves Jarvis, falecida naquele mesmo ano. Ann Marie tinha almejado um feriado especial para honrar as mães. E Anna jurou terminar o trabalho que ela havia começado.
Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães. Em 10 de maio de 1908, ela conseguiu que fosse celebrado um culto em homenagem às mães na Igreja Metodista Andrews, da cidade de Grafton (Virgínia Ocidental). Anna nasceu em 1864 na cidade de Webster, no mesmo Estado, e mudou-se para Grafton, antes dos 2 anos .
A primeira celebração oficial do Dia das Mães aconteceu somente dois anos depois, em 26 de abril de 1910, quando o governador William E. Glasscock incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Virgínia Ocidental se tornou o primeiro a reconhecer a data oficialmente. Mas rapidamente outros estados norte-americanos aderiram à comemoração.
Em 1914, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson (1913-1921), unificou a celebração em todos os estados, estabelecendo que o Dia Nacional das Mães deveria ser comemorado sempre no segundo domingo de maio. A sugestão foi da própria Anna Jarvis.

"Não criei o dia das mães para ter lucro" 
O sonho foi realizado, mas, ironicamente, o Dia das Mães se tornou uma data triste para Anna Jarvis. A popularidade do feriado fez com que a data se tornasse um dia lucrativo para os comerciantes - principalmente para os que vendiam cravos brancos, flor que simboliza a maternidade -. "Não criei o dia as mães para ter lucro", disse indignada a um repórter, em 1923. Neste mesmo ano, ela entrou com um processo para cancelar o Dia das Mães, sem sucesso. Anna passou praticamente toda a vida lutando para que as pessoas reconhecessem a importância das mães. Na maioria das ocasiões, utilizava o próprio dinheiro para levar a causa a diante. Dizia que as pessoas não agradecem frequentemente o amor que recebem de suas mães. "O amor de uma mãe é diariamente novo", afirmou certa vez. Anna morreu em 1948, aos 84 anos. Recebeu cartões comemorativos vindos do mundo todos, por anos seguidos, mas nunca chegou a ser mãe, ironicamente.


Cravos: símbolo da maternidade
Durante o primeiro culto das mães, Anna enviou 500 cravos brancos, escolhidos por ela, para a igreja de Grafton. Em um telegrama para a congregação, ela declarou que todos deveriam receber a flor. As mães, em memória do dia, deveriam ganhar dois cravos. Para Anna, a brancura do cravo simbolizava pureza, fidelidade, amor, caridade e beleza. Durante os anos, Anna enviou mais de 10 mil cravos para a igreja, com o mesmo propósito. Os cravos passaram, posteriormente, a ser comercializados.

A mãe homenageada
A mãe de Anna, Ann Marie Reeves Jarvis (foto), chegou na West Virginia aos onze anos de idade. À época, o pai dela (avô de Anna), reverendo Josiah W. Reeves era um ministro da igreja metodista. Ann Marie casou-se com Granville E. Jarvis, filho de um ministro batista, em 1850, aos 17 anos. O casal teve Anna e mais seis filhos, mas somente quatro chegaram à vida adulta.

A mãe pioneira 
Anna não foi a primeira a sugerir a criação do Dia das Mães. Antes dela, em 1872, Julia Ward Howe (1819 - 1910), chegou a organizar em Boston um encontro de mães dedicado à paz. Howe, autora de "O Hino de Batalha da República”, e do famoso “Vencendo vem Jesus” (conhecido como “Glória, Glória, Aleluia!”) era casada com Samuel Gridley Howe, um líder em educação progressiva e também um abolicionista convicto.

No Brasil a idéia de Anna, de celebrar o Dia das Mães para fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais, foi adotada em mais de 40 países. Já no Brasil a data começou no Rio Grande do Sul. Promovida pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918, a data só foi oficializada em 1932, pelo presidente Getúlio Vargas. Anos mais tarde, em 1947, a data também foi incorporada no calendário oficial da Igreja Católica Brasileira pelo Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro.


Alberto Rodrigues, é escritor,  pastor da  Comunidade Evangélica do Reino de Deus – Agudos/SP e conselheiro editorial do JCG,

      
   

04 maio, 2012

Pastor Alberto é homenageado


A Câmara Municipal de Agudos, atendendo ao requerimento do vereador Nelson Assad Ayub, enviou ofício parabenizando o pastor Alberto Rodrigues da Silva, da Comunidade Evangélica do Reino de Deus, pela publicação do livro  “Sê tu uma bênção”.
O Documento enaltece a publicação e seu papel social, ressaltando ainda, a importância de obras no gênero para a juventude moderna.
O Pastor Escritor é membro do Conselho Editorial do JCG, e já publicou de forma independente dezenas de obras voltadas ao entendimento das Escrituras.
 “Sê tu uma Bênção” está à venda em Bauru na Galeria Cristã e Nova Betel, e em Agudos na livraria Ideal Gospel ao preço de R$ 10,00.

01 maio, 2012

ARTIGO: Jesus nunca decepciona!


A Bíblia, que é a Palavra de Deus, nos garante no versículo que é considerado "chave" ou "de ouro", que Deus nos amou tanto, mas tanto mesmo, a ponto de dar o seu único Filho, Jesus, para salvar a todo aquele que nele crê: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3. 16). 

"Jesus não condenava, ele veio para salvar o que estava perdido. Pessoas criticam, zombam, condenam e decepcionam. Jesus nunca decepciona - basta que você confie sua vida a ele" (Vanderlei Schach – Devocionário Boa Semente).

Diz, ainda, a Palavra de Deus: "Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus" (João 3. 17-18).

Já devemos ter repetido isso, em nosso blog ou em e-mails enviados, muitas vezes, para os nossos contatos.  Mas, sempre, ou quase sempre, nos esquecemos da sequência do texto que nos revela importantes verdades, conforme acima descritas:

- Ele não veio para julgar o mundo;
- Ele veio para que o mundo fosse salvo por Ele;
- Quem nEle crê não é julgado;
- Quem não crê já está julgado [condenado].

Quando o Senhor Jesus pregou essa Palavra: “quem nele crê não é julgado”, Ele estava pregando perdão, Ele estava pregando Salvação, Ele estava pregando vida, Ele estava pregando vida eterna diante de Deus.

Quando Jesus pregou essa Palavra: “o que não crê já está julgado”, Ele estava pregando juízo, Ele estava pregando condenação, Ele estava pregando ausência de vida [morte], ausência de vida eterna diante de Deus.

Ele foi provocado, zombado, escarnecido, açoitado, cuspido, condenado, mas não abriu a sua boca, a ponto de um dos soldados reconhecer: "verdadeiramente este era filho de Deus". E Jesus fez tudo isso [sofreu por nós] em silêncio diante das autoridades que o julgavam. Ele assim fez com uma única finalidade: resgatar-nos do pecado, e da tribulação dos dias do fim.

Ele sabe, desde os primórdios, que sua primeira vinda a este mundo não seria para reinar, não seria para julgar, não seria para condenar, mas seria para salvar todo aquele que perdido esteja [até aos dias atuais].

Quem nele crê, e o crer implica aceitá-lo no coração; e recebê-lo no coração resulta em uma mudança de vida (novo nascimento), já não passa por julgamento “para salvação”, tendo em vista que já foi salvo pela morte substitutiva de Cristo.

"Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (Romanos 8. 1),  é a segurança que Deus nos transmite, através do Apóstolo Paulo.

Quem nEle não crê já está julgado, embora Ele não tenha vindo para julgar, mas essas palavras são dEle, e podemos duvidar de tudo e de todos, menos das Palavras do Senhor Jesus.

Isso ocorrerá quando do “Arrebatamento” dos salvos, dos convertidos a Ele, quando os que não creram, os que não o receberam no coração, ficarão para trás, para o julgamento futuro que se dará, quando de sua segunda vinda.

Então, no interregno entre o nascimento, ministério, morte e ressurreição de Jesus e o arrebatamento dos salvos para encontro com Ele nos ares, entre nuvens, ainda resta uma oportunidade de alcançar a salvação, de ser incluso entre os que irão se encontrar com Ele naquele dia maravilhoso, em que a plenitude dos gentios (Romanos 11. 25) tiver se completado, conforme já comentado em texto anterior.

O dia ninguém sabe, pode ser hoje, pode ser amanhã, pode ser daqui a alguns meses, quiçá anos, mas o tempo cada vez se aproxima mais.

E, para não sermos pegos desprevenidos, para não ficarmos no rol dos que "já estão julgados" porque não creram, ainda é tempo de tomar uma decisão por Cristo Jesus, "único caminho, única verdade, única vida" (João 14. 6), que nos leva à presença de Deus, à Salvação da ira vindoura.

Ele nunca nos decepciona, se de fato e de verdade formos a Ele, enquanto se pode achá-lo: “Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto” (Isaias 55. 6).

Ele não exige nada de nós, nada nos cobra, pois a salvação é pela graça de Deus derramada sobre nós, através do sacrifício que o Senhor Jesus fez por nós, antes mesmo de termos pecado.

É tempo de decisão, amanhã pode ser muito tarde.

Edmar Torres Alves é editor do Blog Sê Fiel e colaborador do JCG