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19 junho, 2009

JCG/JUNHO: Uma vida. Um amor.

Antes de entrar no assunto principal do jornal "A Virgindade", vamos abordar a importância de buscarmos respostas na Palavra de Deus, pois, ela nos fornece material suficiente para entendermos o que é certo e o que é errado, o que devemos ou não devemos fazer.
Vejamos o que nos diz o salmista: "A lei do SENHOR é perfeita e restaura a alma; o testemunho do SENHOR é fiel e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do SENHOR são retos e alegram o coração; o mandamento do SENHOR é puro e ilumina os olhos. O temor do SENHOR é límpido e permanece para sempre; os juízos do SENHOR são verdadeiros e todos igualmente, justos. São mais desejáveis do que ouro, mais do que muito ouro depurado; e são mais doces do que o mel e o destilar dos favos". (Sl 19. 7-10).
Deus é perfeito, não muda, não se aperfeiçoa nem se deteriora (Mt 5.48; Hb 13.8; Tg 1.17). Assim também é a Sua vontade. Por isso é que as Escrituras declaram que a lei do Senhor é perfeita. (Sl 19.7; Tg 1.25). Ela abrange de forma completa e absoluta todas as nossas necessidades; nada Lhe escapa, nada Lhe é estranho; na Lei de Deus temos os princípios fundamentais para todo o nosso viver, seja em que época for, em que cultura for: A Lei do Senhor é perfeita! No entanto, vivemos num mundo onde tudo é relativo, os conceitos considerados verdadeiros são produtos dos valores de uma época, de uma cultura, de um povo. Assim, toda verdade é relativa às crenças de uma sociedade, época, grupo ou cultura. Deste modo, não se considera um código moral universalmente válido, "o homem é a medida de todas as coisas".
A ética cristã é um desafio constante à sua aplicação e às novas situações que o homem se encontra. É uma tentativa humana de entender e aplicar os princípios divinos à cotidianidade humana. É, portanto, um desafio à conformação de nossa prática àquilo que cremos. Além disso, o homem natural entrega-se ao hedonismo, ou seja, o bom e certo é aquilo que lhe causa prazer, e este é também o parâmetro de sua felicidade. Mas, será que todos os prazeres são bons? E toda a dor é má? A dor resultante do trabalho ou estudo prolongado pode ser boa em seus resultados! E a dor de parto da mulher? A Palavra diz que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, e que a tribulação produz perseverança e a perseverança, experiência e a experiência, esperança, onde o Espírito de Deus é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo (Romanos 5. 3-5).
No capítulo primeiro de Romanos está escrito que os atributos de Deus são conhecidos por meio das coisas que foram criadas, todavia o homem não adorou a Deus como Criador e preferiu adorar a criatura. Muitos cristãos pensam que a idolatria está muito distante deles, porém, o que se chama de idolatria é adorar a criatura em lugar do Criador. Mas, ao contrário do que se pensa a idolatria não é apenas quando se faz uma imagem de escultura e se prostra diante dela, algo em nossa vida ocupa o lugar de Deus, ou seja, nosso trabalho, nosso filho, nosso marido, ou mesmo o nosso "eu" torna-se mais importante do que Deus. Quando decido pelo meu próprio prazer, segundo minhas próprias aferições do que é bom ou certo, estou colocando a mim mesmo no lugar de Deus, ou seja, a criatura no lugar do Criador. Pois, seu eu tenho um Criador que é Senhor, eu sou criatura e servo. Este mesmo texto diz que a ira de Deus se levanta contra esses homens, que detém a verdade pela injustiça (não praticar o que é reto). "Por isso Deus os entregou à impureza sexual, segundo os desejos pecaminosos do seu coração..." ( Rm 1.24). Veja que essas coisas vêm devido a cegueira espiritual consequente da idolatria.
Na Bíblia temos a história de Amnon e Tamar (2 Sm 13). Amnon era tão apaixonado por Tamar, que era virgem, chegando até a adoecer por causa dela. A desejou tanto até que teve relação sexual com ela. Depois deste fato, a paixão passou a ser aversão! Vemos isso acontecendo diariamente nos dias atuais, a busca pelo prazer tem levado nossos jovens a sentirem-se "usados" e quando encontram a pessoa que gostariam de se entregar verdadeiramente, através do casamento, sentem-se "gastos" e "desacreditados" um no outro. Por isso vemos tanta desconfiança em casamentos cujos alicerces estão em conceitos mundanos e não na Palavra Deus. Os jovens cristãos necessitam buscar conselhos em líderes espirituais ou em amigos que se fundamentem em princípios bíblicos, pois muitos buscam conselhos de pessoas que falam a linguagem dos prazeres, a linguagem de que a verdade é cultural e temporal, porém, estes conselhos trazem consequências desastrosas. O "ficar", por exemplo, é fruto de uma sociedade hedonista, pouco resistente à frustração e que tem o individualismo como ideologia dominante. Como consequência temos, além de gravidez indesejada, baixa auto-estima, sentimento de rejeição, ciúmes, e tantos "lixos" na mente, que custarão alguns anos de cura da alma. Enfim, "um abismo chama outro abismo" (Salmo 42.7). O apóstolo Paulo diz algo que se encaixa nesta situação: "Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena, a prostituição, a impureza, a paixão, vil concupiscência, e a avareza que é idolatria" (Colossenses 3.5). Todo relacionamento que começa na carne está destinado ao fracasso e à morte espiritual.
Em Provérbios 3:1-2, o Senhor nos diz: "filho meu, não te esqueças do meu ensino e o teu coração guarde os meus mandamentos; pois eles aumentarão os teus dias e te acrescentarão anos de vida e prosperidade". Deus está querendo instruir o jovem a respeito do que ele deve fazer para livrá-lo das angústias que tem trazido tantas enfermidades para as pessoas, famílias e a sociedade.
Os relacionamentos de sucesso são aqueles em que Deus está presente, não conquistaremos a felicidade na força do nosso braço nem na nossa vontade carnal. Não adianta cobrarmos do nosso próximo aquilo que somente Deus poderá suprir em nós.
Por isso, o Apóstolo Paulo fala em Romanos 12: 1,2 sobre a necessidade de não nos "amoldarmos" ao padrão deste mundo, mas para "renovarmos as nossas mentes, para que possamos experimentar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus". Nada é mais importante do que Deus e a Sua Palavra; seja qual for o tipo de mudança que precisemos efetuar em nossa vida, não deixemos de considerar atentamente os Seus ensinamentos. Não permitamos que o modo de viver contemporâneo relativize a Palavra de Deus, que é viva e eficaz para sempre. Numa era de pragmatismo no mundo secular, onde os fins justificam os meios, existe a tentação de prostituir o caráter cristão em favor do prazer. Dentro de uma cultura relativista e pragmática, onde a Palavra é usada apenas como pretexto, não existe lugar para absolutos morais e espirituais; os Dez Mandamentos, por exemplo, desaparecem. Só subsistem algumas porções bíblicas que, com a nossa interpretação duvidosa, servem para nos dar conforto e alimentar os nossos desejos pecaminosos. É necessário que não permitamos que critérios estranhos à Palavra de Deus nos orientem em nossas práticas e decisões. Antes de adotarmos um conceito e assumirmos um novo comportamento, verifiquemos se isso se harmoniza com a Palavra de Deus; não nos permitamos simplesmente seguir modismos do nosso nicho social.


Pra. Cristina Valle
Rua Paes Leme, 8-55 - Bauru/SP
iap@avivamentopleno.com.br

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