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13 janeiro, 2010

ARTIGO: Comunhão com o Pai

"Orar não se resume a obter do Pai, mas desejar estar com o Pai", foi o que disse Ole Hallesby.Tem ele razão, e a Palavra de Deus, que é a mensagem eterna e verdadeira, nos ensina:"O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo" (I João 1. 3).Comunhão pressupõe "intimidade" para interagir (palavra da “moda”) com a outra parte num diálogo, num bate-pato, numa oração, e, principalmente num agradecimento.Comunhão para interagir, além da intimidade, requer identidade com e nos propósitos dos demais participantes. Se os propósitos não são os mesmos, há dois monólogos, uma fala e o outro fica pensando o que vai dizer a seguir.Ter comunhão com Deus implica a participação, no mínimo, de quatro pessoas: O Pai, o Filho, o Espírito Santo e aquele que ora a Deus, tendo em vista que:- via de regra, oramos ao Pai, como nos ensina a Palavra de Deus [oração dominical, ou oração do Senhor];- biblicamente, essa oração deve ser feita "em nome de Jesus";- a Palavra de Deus nos ensina que "não sabemos orar como convém, mas o Espírito Santo intercede por nós com gemidos inexprimíveis" (Romanos 8. 26).Está aí uma comunhão perfeita: nós seres humanos; Deus Pai, Deus Filho, e Deus Espírito Santo. Oração não é, e não deve ser unilateral, ou seja, apenas o "eu" falando, falando, pedindo, suplicando, murmurando, reclamando, e o que é pior “decretando” (...). O "eu" precisa e deve dar lugar ao silêncio, para poder ouvir a Deus.E a Palavra de Deus nos mostra exemplos de que Ele nos ouve, Ele fala conosco, e a passagem mais marcante da Escritura, sobre isso, é a que diz: "Esperei com paciência no Senhor, e ELE SE INCLINOU PARA MIM, e ouviu o meu clamor, quando gritei por socorro" (Salmo 40. 1).O destaque é nosso, exatamente para deixar claro que Deus inclusive se inclina para nós, para nos ouvir. Então... não precisamos gritar!Ele não está desatento, “lá em cima” [melhor dizendo em nossos corações], com o burburinho de diversas orações a Ele dirigidas ao mesmo tempo, de diversas partes do mundo.Além de podermos orar em qualquer tempo, todo o tempo, em qualquer lugar. a comunhão é mais perfeita, mais íntima, quando oramos no "oculto dos nossos corações", como Jesus ensina sobre o orar no recôndito do nosso quarto, e Deus que vê em secreto, nos recompensará (Mateus 6. 6). Aprecio muito [prefiro] a oração nos termos da Palavra de Deus, a Bíblia, isto é a oração que se exprime pela citação de textos bíblicos que expressam o nosso “pedido” ou “agradecimento”,e, revelam, principalmente, a vontade de Deus.Não é uma estratégia, mas um princípio de orar dentro da vontade de Deus. Assim buscamos a comunhão com Ele, pensando, agindo, orando a todo o tempo, conforme os ensinamentos bíblicos: “Orai sem cessar” (I Tessalonicenses 5. 17).

Edmar Torres Alves – editor do Sê Fiel
www.sefiel.com.br

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