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24 abril, 2010

JCG/ABRIL: PRINCÍPIOS VERDADEIROS

Suja ou limpa? Esfarrapada ou adornada? Que Igreja o Noivo virá buscar?
A história de Ester nos fornece um exemplo claro, uma figura magnífica sobre como a noiva é aguardada pelo Noivo. Vejamos alguns aspectos da história de Ester que nos remetem ao relacionamento da Noiva (igreja) com o Noivo (Jesus): Ester não escolheu o noivo. Tornou-se rainha por decisão soberana de Assuero. Antes que as bodas acontecessem, passou todo um ano de preparação, seis meses com óleo de mirra e seis meses com especiarias e com os perfumes e ungüentos; A confiança de entrar na presença do noivo, confiada apenas da misericórdia e graça. Bastam esses três pontos para entendermos a história de Ester como uma figura do que Deus estava preparando para o futuro.
Sabemos que o plano original de Deus sempre foi a Igreja. Seu objetivo original não era Adão, não era Noé, não era Abraão, nem Israel. Antes que tudo fosse criado, Deus já tinha escolhido para si a Igreja. Efésios 3:11 nos informa que isso fez parte de um propósito eterno de Deus em Cristo Jesus. O próprio Cordeiro de Deus, o Noivo, foi morto antes da própria História humana, conforme vemos em Apocalipse 13:8. Assim, como disse Jesus, não foi a Igreja que o escolheu, mas ele nos escolheu (João 15:16). Por isso, só podemos amá-lo porque Ele nos amou primeiro (1 João 4:19). E isso revela o primeiro ponto da história de Ester. Somos fruto de uma escolha soberana, da graça bendita daquele que nos amou primeiro.
O segundo ponto da história de Ester nos remete ao processo de purificação e adorno da noiva para o aguardado encontro com o Noivo. Sabemos que Ester jamais poderia entrar na presença de Assuero de qualquer forma, com qualquer forma e, principalmente, sem banhar-se adequadamente e preparar-se durante aqueles doze longos meses. Não dependia do gosto de Ester. Não tinha a ver com o que ela tinha aprendido, com o que ela achava e, muito menos, com o que ela gostava. Tinha a ver com quem era o noivo. Em qualquer outra cerimônia de casamento, a preparação da noiva seria simples e num tempo mais curto. Mas no caso de Ester, o noivo não era qualquer um – ele também era o rei. Ela não deixara de ser judia, nem abrira mão de sua herança familiar – mas se ela quisesse casar-se com aquele noivo precisava preparar-se, e muito bem. Tem Jesus menos valor que Assuero? Ocupa o Rei dos Reis lugar de menor importância? As bodas do Cordeiro de Deus exigiriam menos que as bodas de Assuero? O terceiro ponto é uma consequência dos anteriores. Uma vez que tenha sido escolhida e tenha se preparado adequadamente, agora é entrar à presença do rei, contando com sua graça e misericórdia.
Ao nos depararmos com essa história, somos levados a fazer um paralelo com o relacionamento Cristo-Igreja. Quanto ao primeiro ponto, não temos muito que fazer. Afinal, o que nos é pedido é o exercício da fé em confiar na escolha soberana de Cristo, de fazer-se maldição em nosso lugar, de nos comprar por bom preço – afinal, assim como Ester, éramos parte de um povo escravo, mas agora fomos soberanamente chamados ao convívio da intimidade do Rei.
O problema está no segundo ponto. A questão aflitiva é que a noiva hoje não tem se preparado para o encontro com o Noivo, e pior, parece não querer se preparar. À primeira vista, nos parece que a Igreja ignora que o preparar-se tem a ver com QUEM é o Rei, e não conosco ou com o que pensamos, gostamos, desejamos e planejamos. A Igreja tem sido condescendente, indulgente, transigente com o sujeito de seu próprio corpo e tem-se esquecido que para entrar à câmara do Rei, para com Ele ter intimidade, precisa se purificar, banhar-se em óleos de santidade e pureza.
É certo que precisamos entender que a Igreja é feita de pessoas. Pessoas comuns, falhas, ainda contaminadas pela queda. É certo que precisamos ter olhos cheios de graça para entender que jamais seremos perfeitos e que Deus jamais nos pedirá isso – Ele sabe que jamais conseguiremos chegar à perfeição. No entanto, a pregação ufanista e humanista que tem tomado conta da Igreja tem-nos feito crer que podemos, temos o direito, somos capazes de entrar à intimidade do Rei e que é Ele quem tem obrigação para conosco – e ai dele se não a cumprir. Chegamos ao cúmulo de determinar que Deus tem que fazer isso ou aquilo, como se fosse nosso serviçal. Deus não "tem que" nada!!! Se Ele cumprir qualquer palavra ou promessa é tão somente porque Ele é fiel a si mesmo, é pela sua Graça bendita. Ele é Senhor! E exatamente porque a Igreja tem se voltado para o humanismo é que hoje se vê enredada numa teia de corrupção e pecado – e ainda considera ter o direito de entrar à presença do Rei.
Infelizmente hoje, a Igreja brasileira tem sofrido por permitir a sujeira de seu próprio corpo e não tratar ou não saber tratar biblicamente o pecado. A Igreja tem-se perdido na sua própria roupa suja e tem perdido de vista que foi chamada pelo Noivo a banhar-se em óleos de santidade e pureza. E para esse estado de coisas nós contribuímos, pastores e líderes. Nós, que fomos chamados a agir como os "amigos do Noivo", que preparam a noiva e a adornam adequadamente para as bodas, temos em muitos casos traído o Noivo desejando possuir sua amada noiva.
Podemos pensar nos escândalos que são manchete, mas temos que olhar para os "pequenos pecadinhos" que pululam o Corpo e, principalmente, temos que prestar atenção que os que vêm à tona são apenas uma pequena parte, apenas a ponta do iceberg. Infelizmente os pecados não têm sido tratado adequadamente pela Igreja. Então, quando o pecado não é tratado, a Igreja acaba não gerando ovelhas, mas lobos, ou seja, pessoas comprometidas consigo mesmas e em como podem ser agradadas pela Igreja verdadeira. Nisso incluo pastores que vivem em pecado e geram uma comunidade de lobos, pois acaba reproduzindo suas próprias mazelas na vida de seus seguidores. Líderes que encobrem suas próprias transgressões, por não terem coragem de se expor e permitir o processo de purificação na própria vida.
Arão, quando foi escolhido Sumo Sacerdote, foi levado à porta da tenda da congregação. Ali ele foi despido. Ficou nu diante da congregação do povo de Israel. Nessas condições foi lavado. Somente após, foi vestido da roupa sacerdotal (Êxodo 29). Muitos líderes estão condenando as ovelhas (e consequentemente a Igreja) a uma vida de derrota porque não admitem tratar seus próprios pecados, nem os pecados das ovelhas. Muitos pastores preferem fechar os olhos devido ao medo de perder as ovelhas se elas forem corrigidas, e permitem lobos no meio das ovelhas. Outros, pensam nos dízimos e ofertas que perderão, e se vendem ante a necessidade financeira da congregação. Alguns simplesmente não sabem o que fazer, como agir, até onde ir na correção, porque sequer conhecem a Bíblia o suficiente para compreender o processo ensinado por Deus para correção e disciplina daquele que está em pecado. Por isso, muitos estão nas Igrejas tentando manipular a liderança e o pastor. Outros reclamam das mensagens, dependendo do tema, porque só querem ouvir o que lhes é conveniente. Enfim, estão envolvidos na Igreja para serem servidos, porque nunca entenderam que assim como o Noivo, fazemos parte da Igreja para servir e dar a vida. E os responsáveis por essa condição somos nós mesmos, líderes, que não entendemos ainda que... Primeiro, a Bíblia é clara a respeito da necessidade e mostra exatamente como fazer a disciplina. Jesus, o Noivo, virá buscar uma Noiva santa, adornada para Ele - não uma noiva esfarrapada e suja. Nós pastores vamos prestar contas de como cuidamos da Noiva e de como a apresentaremos a Ele. O grande problema é que a Igreja não está aberta para tratar pecados como a Bíblia manda que seja feito. Não queremos nos banhar em óleos de santidade, como Ester teve que fazer para entrar à presença do rei. Creio que mais do que nunca precisamos de episódios como o de Ananias e Safira para que o temor do Senhor volte ao seio da Igreja – certamente isso prepararia o caminho para o avivamento que desejamos. Creio que precisamos de verdadeiros tsunamis espirituais que derrubem os alicerces falsos erguidos pela mensagem humanista da Igreja de hoje. Vivemos impulsionados pelo hedonismo, onde cada um está preocupado apenas com o prazer a ser alcançado através da Noiva, do troco que teremos se fizermos algo para o Reino, do lucro que auferiremos se entregarmos alguma coisa. Precisamos urgentemente de muitos "João Batista" que clamem: ARREPENDEI-VOS!!! Mostrem frutos dignos de arrependimento!!! Tratem o pecado, lavem a noiva, purifiquem-se, porque as bodas se aproximam e o Noivo está a caminho. Isso porque a motivação não deve ser simplesmente disciplinar, corrigir no sentido de punir, mas restaurar o caído na busca de uma vida de santidade porque Santo é aquele nos chamou das trevas para a sua maravilhosa Luz. A Igreja não pode também ser lugar de massacre, mas casa de remédio. Não pode ser lugar de eutanásia – mas de cura. Jesus deixa claro que devo ir ao irmão caído primeiramente para ganhá-lo de volta. Somente se ele não quiser arrepender-se e deixar o pecado, devo levá-lo à disciplina que, em última instância, implica na exclusão – ou seja, como Paulo ensina, seja entregue a satanás para que o corpo padeça mas o espírito seja salvo. Aliás, Paulo é enfático quanto a isso, como ensina em 1 Coríntios 5:11. Igreja é lugar de disciplina e amor. É lugar de restauração do ferido, de tratamento do pecado para resgate do caído. É igualmente lugar de disciplina, para que a Igreja aprenda e mantenha o temor do Senhor.


Pastor Presidente do CONPEV
predsonv@hotmail.com





• APARTES •


"A Igreja de Jesus sempre atraiu multidões,
mas isso não quer dizer santidade"

COM QUE AUTORIDADE FAZES ESTAS COISAS? Esta pergunta é feita a Jesus em Mt.21:23 pelos principais sacerdotes e os anciãos do povo. Para falar de Autoridade Espiritual precisamos aprender com Jesus e Ele nos ensina isso em Jo.3:27, que diz: o homem não pode receber coisa alguma se do céu não lhe for dada. Quando olhamos a vida de Jesus podemos ver que Ele fazia todas as coisas com Autoridade, porque Ele tinha caráter, santidade e comunhão intensa com o Pai. Hoje, assistimos muitas coisas acontecendo e atraindo multidões, mas onde estão sendo ensinados os princípios de Autoridade que não conseguimos identificar dentro da Igreja, que é o primeiro mandamento com promessas: honrar pai e mãe, que são referenciais de Deus para nós aqui na Terra. Como podemos dizer que amamos a Deus que não vemos e desrespeitamos nossas Autoridades que vemos? A Igreja não pode fugir de sua essência e negociar os seus valores e princípios para ser aceita pela sociedade e sim, a sociedade aceitá-la como foi estabelecida em Jesus por Deus. Jesus quando é interrogado com que Autoridade Ele fazia aquilo não estava sendo aceito pelos sacerdotes da época que se sentiam ameaçados. Só exerce Autoridade aquele que sabe quem é em Deus, porque toda Autoridade é constituída por Deus. A Igreja de Jesus sempre atraiu multidões, mas isso não quer dizer santidade — selo de Autoridade, onde Jesus mesmo falou que muitos ali só vinham por causa do pão natural. A unidade com santidade é que vai trazer de volta a Autoridade da Igreja de Cristo, para que Ela seja encontrada preparada na volta de seu noivo. Esse papel da unidade só será viabilizado se nós pastores (sacerdotes de hoje) pararmos de questionar com que autoridade isso ou aquilo acontece e nos unirmos, saindo de nossas áreas de conforto em busca de uma dedicação uns aos outros com amor fraternal (Rm.12:10), com comunhão intensa com nosso Deus, e aí sim, o mundo verá que nós e o Pai somos um, aí o Poder de Deus será derramado sobre Bauru, São Paulo, Brasil e todas as nações.

Raimundo Alcantara - Pastor da Comunidade Sara Nossa Terra/Bauru


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"Cruz não é discurso vazio!"

Na primeira carta ao seu jovem discípulo Timóteo, o apóstolo Paulo o ensina como combater o bom combate. "Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza". Entendo que Paulo tem um padrão de conduta cristã em mente e, é exatamente isto que ele trata de assegurar ao escrever estas palavras para Timóteo. Seu discípulo deveria ser um referencial diante da Igreja de Cristo. Só há uma forma de ser referencial cristão, descrita em Mt.16:24 "Se alguém quiser vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me". Em primeiro lugar, a cruz traz consigo o cumprimento das escrituras, está fundamentada na Palavra, evangelho sem cruz, é evangelho sem a Palavra de Deus. Em segundo lugar, a cruz é a realização do padrão no procedimento, pois encerra em si o mais elevado ato de obediência. Cruz não é discurso vazio! Paulo, também exorta a ser padrão no amor, o Cristo na cruz é o mais forte testemunho de renúncia, desprendimento, e amor (Jo. 3:16). 1Timóteo 4:12 fala em seguida de ser padrão na fé. Não há outra fé cristã além daquela que repousa na reconciliação pelo sangue da Sua cruz (Cl.1:20). E finalmente, padrão na pureza. Em Gálatas 6:14 lemos: "Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu para o mundo". Esta afirmação de Paulo nada tem em comum com busca de interesses pessoais, fazer das ovelhas fonte de lucro, traficar influência, ou se entregar às paixões carnais. Padrão de pureza é padrão de santidade, é continuar sim vivendo no mundo, mas não fora de Cristo.
Reconhecendo este escrito de Paulo, assim como as demais escrituras inspiradas pelo Trino Deus, podemos dizer sem medo de errar que: aquilo que em nossos dias temos visto e ouvido sendo chamado de evangelho não possui cruz; e que o ajuntamento que chamam igreja não é a Igreja de Cristo. No entanto, por mais paradoxal que pareça, a igreja de Cristo está tão viva como sempre, e o evangelho tão poderoso e transformador como nunca deixou de ser. Onde? Se você é verdadeiramente de Cristo já tem a resposta. Agora, se não tem certeza sobre isto, aqui vai um alerta: cuidado com o evangelho sem cruz, e com a igreja sem Cristo!


William T. Quintela - Pastor da Igreja Batista JD. Bela Vista/Bauru


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"Tempos infelizes onde mega
igrejas seduzem prometendo riquezas"

João 17:14 – Dei-lhes a Tua palavra e o mundo os odiou, porque não são do mundo assim como eu não sou do mundo. O que vejo hoje, infelizmente, é que a igreja moderna vive um relacionamento amistoso com o mundo, compactuando com o "sistema pervertido". A normalidade com a qual a Igreja aceita as regras desse citado sistema, pervertendo-se, nos coloca todos como iguais. Contudo, as Escrituras são claras quanto à afirmação de Jesus de que não somos deste mundo – mas somos enviados a este mundo para anunciar o Reino de Deus.
Em nossa teoria Cristã Evangélica, como temos vivido e praticado, vemos discursos de que a igreja é santa, única e gloriosa, mas na prática vemos uma igreja dividida e preocupada com números, crescimento individual e que muitas vezes, busca novos membros nos "rebanhos vizinhos" — sem nenhuma ética. Tempos infelizes onde grandes corporações (mega igrejas), seduzem muita gente prometendo as riquezas deste mundo: carros, dinheiro e até iates (Teologia da Prosperidade), desvirtuando o verdadeiro Evangelho da Graça de Deus. Não seria esse um sinal do capitalismo mundano, real, nu e cru nas entranhas da Igreja?
Meditem na oração do Senhor Jesus Cristo em João capítulo 17. Observe como o Senhor Jesus fez sua oração, com um coração humilhado, desejando ardentemente que sua Igreja seja guardada de se corromper por esse mundo. Olhe e você verá a diferença entre a oração do Senhor e a prática atual da Igreja. O desejo de unidade para o mundo crer é confrontado com o comércio de igrejas abrindo uma ao lado da outra, com obreiros na porta convidando para entrar e conhecer sem compromisso, como um vendedor expondo seu produto como um melhor que o concorrente. Seria esta a Igreja Santa e Gloriosa? Não creio.
I João 2:15 – Não ameis o mundo nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo o amor do Pai não está nele.

Pedro Peres - Pastor da comunidade Cristã Nova Aliança/Agudos


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"... A igreja evangélica tem respondido
de maneira leviana e desonesta!"

Primeiramente, quero dizer que amo o Senhor Jesus e a igreja de todo o meu coração! Nunca compreenderei este imenso amor e misericórdia, mas ao olhar para o estado em que se encontra a igreja, é impossível não questionar porque ela não corresponde ao chamado para uma vida de santidade como expressão mínima de gratidão. Creio que um dos fatores desencadeantes é o fato da Igreja não viver mais alguns princípios bíblicos de forma séria.
Vejamos, por exemplo, a graça e perdão de Deus, graça que não mereço e me dá acesso através do sangue ao perdão do Pai dos meus pecados (Ef. 2:8-9). O que Ele decidiu fazer de maneira soberana é resultado do seu amor que nos constrange (ou pelo menos deveria) e nos levar em gratidão à uma resposta: Santificação. Entretanto, sabemos que não é assim que a igreja tem respondido, ela tem vivido graça e perdão de maneira leviana e desonesta. Temos visto se repetir uma prática idolátrica de troca de favores como se Deus assim agisse.
Sem a confissão de pecados não há perdão não é mesmo? Será que Deus se deixa enganar? Claro que não! Quando vemos a Igreja doente isto deveria ser claro para nós...
A Palavra afirma que se nos humilharmos e orarmos Ele SARA a terra e PERDOA os pecados (2Cr. 7:14). Não seria a razão de tamanha enfermidade o fato de muitos acreditarem que tratam pecados quando na verdade não tratam? Se estamos "doentes" é sinal de que ainda precisamos de cura e, sabendo disto, porque não agimos corretamente ao invés de andar como néscios? (Jr. 4:22, Ef. 5:15) O princípio básico que norteia a confissão de pecados é o arrependimento. A Palavra ensina que confissão deve ser fruto dele (Mt. 4:17). Arrependimento não é remorso nem constatar o erro, é saber a necessidade de confessar apenas porque está escrito, é reconhecer que pequei contra Deus primeiramente, querendo mudar. É como se converter de novo, e de novo, em todo tempo, com desejo genuíno de ser santo pois é isso que o Senhor espera. Mas isto precisa ser ENSINADO com práticas e não com discursos vazios. Enquanto a liderança da Igreja não assumir sua posição de canal de Deus para tratamento de si mesma, o povo verá este "discipulado" como perverso e demagogo e continuará não dando a devida importância ao tratamento do pecado.

Marcia Regina Madeira - Pastora da Igreja Batista Bereana/ Bauru

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