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23 outubro, 2010

JCG/OUTUBRO: ENTRE O BEM E O MAU




Apesar das diferenças denominacionais e políticas, a Igreja mostrou que é possível ter unidade em questões fundamentais





A revista Época em 09 de outubro de 2010 trouxe como reportagem de capa a seguinte manchete: "Deus entrou na eleição" e a "Gazeta do Povo", jornal do Paraná, em 10 de outubro de 2010, trouxe também como manchete principal: "O poder da religião", ambas comentando o inesperado segundo turno das eleições presidenciais, contrariando as previsões de todas as pesquisas de opinião pública, exaltando o voto dos cristãos católicos e especialmente dos evangélicos em movimento contrário ao casamento homossexual e contra o aborto.
Igualmente surpreendente foi o crescimento eleitoral da candidata Marina Silva que saltou de 9% nas pesquisas durante quase toda a campanha política para mais de 19% dos votos válidos, conquistados nas últimas semanas da eleição. Muitos comentaristas referiram que esse crescimento se devia ao "movimento verde", mas na verdade foi a maciça votação evangélica após divulgação por diversos e-mails que a candidata é evangélica de fato e que diariamente intercede em oração a Deus pela nação.
A liderança presidencial realizada por uma pessoa cristã, independente do nome nessa ou em qualquer outra eleição, não falando especificamente da atual ex-candidata, certamente traria bênçãos de Deus para a nação, assim como José trouxe suprimento para o Egito e para as demais nações nos sete anos de fome que sobreveio sobre toda a terra (Gênesis 41.38 a 57), e assim como foi marcante a postura do profeta Daniel no Império Babilônico, inclusive sendo usado no processo de conversão do rei Nabucodonosor (Daniel 4.34 a 37) e no Império Medo-Persa, quando o Rei Dario fez o edito que todas as nações adorassem ao Deus de Daniel como único Deus (Daniel 6.25 a 27).
A análise que a Igreja deve fazer nesse momento é que o voto evangélico fez a diferença e mudou o destino das eleições presidenciais. Isso representa que podemos como Igreja mudar os destinos da nação.
"Deus entrou na eleição" porque alguns temas foram colocados em discussão, como o aborto e o homossexualismo claramente descritos na Bíblia como pecados sob juízo de Deus e a Igreja brasileira tomou posição a favor dos princípios da Palavra de Deus, além do voto contrário à candidatura que traz um satanista como candidato à vice-Presidente, como tem sido também amplamente divulgado em diversos e-mails e na mídia, fato que não tem sido contestado daquela parte.
Apesar das diferenças denominacionais e políticas, o a Igreja mostrou que é possível ter unidade em questões fundamentais da vida e relacionadas à Palavra de Deus.
Cremos que estamos vivendo um momento profético da Igreja no Brasil. Essas são as primeiras gotas da chuva do avivamento determinada para os últimos dias antes do arrebatamento da Igreja e da segunda vinda de nosso Senhor Jesus.
Não são as eleições que vão mudar os destinos do país, muito menos os governantes eleitos. É claro que Deus determinará bênçãos se os líderes políticos se converterem dos seus maus caminhos de corrupção e velarem pelas necessidades do povo, sendo verdadeiros defensores dos interesses da população, motivo pelo qual o apóstolo Paulo recomenda que oremos pelas autoridades que governam para que tenhamos vida tranquila (1ª Timóteo 2.1 e 2). Mas não são diretamente os políticos que determinam as bênçãos de Deus sobre uma nação.
As bênçãos de Deus são determinadas pelo cumprimento de Sua Palavra e em resposta ao clamor do seu povo, pedindo perdão dos seus pecados e se convertendo de seus maus caminhos, conforme literalmente diz a Palavra de Deus em 2ª Crônicas 7.14: "E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra."
A conversão da cidade de Nínive de suas perversidades após a pregação do profeta Jonas fez com que Deus mudasse a sentença de juízo e usasse de misericórdia para com aquele povo, cumprindo a mesma palavra que Ele tinha proferido para o Rei Salomão nessa passagem de 2ª Crônicas a respeito do povo de Israel, o que nos autoriza dizer que o mesmo princípio pode ser aplicado para outros povos, inclusive a nação brasileira em nossos dias.
Por esses motivos cremos que o tempo do avivamento está chegando definitivamente ao Brasil. Avivamento não somente por sinais e maravilhas, curas milagrosas ou crescimento do povo cristão em número, como a porcentagem populacional de evangélicos que pode mudar o destino das eleições e proporcionar um novo rumo político ao nosso país.
Falamos da chegada do tempo do avivamento com pessoas sendo resgatadas das trevas para o Reino de Deus, pessoas que não buscam os seus próprios interesses, ou que buscam a Deus para serem abençoadas com prosperidades materiais, seguindo a "doutrina da bênção", mas sim pessoas que não andam em conformidade com este século, não sendo cúmplices das obras infrutíferas das trevas, antes condenando-as (Efésios 5.11), e que se transformam pela renovação de suas mentes e por isso experimentam a boa, agradável e perfeita vontade de Deus em suas vidas, conforme a Palavra em Romanos 12.1 e 2.
É desta forma que está surgindo uma Igreja centrada na Verdade de Deus, com mais maturidade para influenciar a sociedade, como luz no meio das trevas, preparando-se para pregar o Evangelho do Reino de Deus e podendo alcançar milhões com a salvação por meio do Senhor Jesus Cristo.
Mas provocar um segundo turno eleitoral não significa que a Igreja está andando como mais que vencedora. Ainda que foi um feito extraordinário o posicionamento cristão nesse período de campanhas políticas a ponto de chamar a atenção da imprensa, por outro lado isso ainda não representa quase nada em relação ao poder que a Igreja possui pelo nome de Jesus e pelo derramamento do Espírito Santo, ainda por vir nesses próximos e últimos dias antes do arrebatamento da Igreja e posterior segunda vinda do Senhor Jesus.
A verdadeira luta da Igreja contra o império das trevas ainda mal começou. Temos a responsabilidade de deter o mistério da iniquidade até a chegada do dia do arrebatamento, impedindo a manifestação do anti-Cristo com todo o poder e eficácia de Satanás, segundo as palavras descritas em 2ª Tessalonicenses 2. 6 a 10.
As armas das trevas ainda se levantarão com mais astúcia e ousadia no meio da Igreja e contra ela, mas serão detidas pelo nome de Jesus que a Igreja cristã professa e pelo poder do Espírito Santo que habita e reveste a Igreja, segundo as Palavras proféticas bíblicas.
Oramos para que o Senhor Deus levante o seu povo como poderoso exército para agir com a autoridade que foi delegada pelo Senhor Jesus para Sua Igreja.
"Anunciai em Judá, fazei ouvir em Jerusalém e dizei: Tocai a trombeta na terra! Gritai em alta voz, dizendo: Ajuntai-vos, e entremos nas cidades fortificadas!" (Jeremias 4.5)
"Já se ouve sobre os montes o rumor como o de muito povo, o clamor de reinos e de nações já congregados. O SENHOR dos Exércitos passa revista às tropas de guerra." (Isaías 13.4). Amém. Fazemos parte deste exército dos últimos dias. Ora, vem, Senhor Jesus.


Pr. Haroldo L.uís R. Tôrres Alves - http://www.arevelacao.com.br/





• APARTES •



"Política na Igreja: uma questão
de conveniência?"

De acordo com o censo do IBGE de 2000, os evangélicos somavam 15,4% da população nacional, de um total de cerca de 170 milhões de habitantes, ou cerca de 25 milhões de pessoas. É fato que esse contigente não pode ser mais desprezado em termos sociológicos, muito menos pelo sistema político brasileiro.
Por outro lado é contestável a ideia de que "a Igreja mostrou que é possível ter unidade em questões fundamentais relacionadas à vida".
A pergunta é: de que Igreja estamos falando? A igreja evangélica brasileira não pode ser tomada como algo homogêne, longe disso, é altamente heterogênea. A Igreja Universal, por exemplo, representada pela figura do bispo Macedo, do ramo neopentecostal do protestantismo, foi defensora do direito da mulher à interrupção da gravidez. A Universal apoia a governista Dilma Roussef (PT). Sabe-se que a Universal busca fortalecer sua posição política no congresso através do seu partido PP.
No lado diametralmente oposto, um pastor de expressão midiática nacional como Silas Malafaia, da Igreja Associação Vitória em Cristo, declarou abertamente o seu apoio em propaganda eleitoral em favor de José Serra (PSDB), supostamente por este declarar-se abertamente contra o aborto, embora tenha declarado apoio a Marina, no primeiro turno. Qual a razão da mudança de candidato do pastor?
Por isso, não podemos adotar o tipo de discurso maniqueísta, em que maus se levantam contra os bons. No campo político, a questão do mal e do bem se coloca num plano puramente de conveniência política. O apoio ou não à candidatura serrista ou dilmista tem relações com questões de ordem da vida, mas também do toma-lá-dá-cá da vida política. Quem garante que nenhuma das partes tem algum interesse em dividendos políticos?



Edmo higa - pastor da Igreja Ev. Holiness de Caraguatatuba-SP


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"Em todos os tempos registramos
homens inspirados pelo bem e pelo mal".


Mateus 6-33: Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.
Vivemos tempos difíceis, como a própria palavra nos relata em que eles viriam, e é exatamente por eles, que o Senhor Jesus nos disse que o seu Reino e sua justiça entrariam em ação.
Devemos ter consciência de uma coisa bem séria: o capítulo 18 de Apocalipse nos fala sobre a queda de um sistema de governo chamado de "A Grande Babilônia", mas, para que ele seja derrubado é necessário que ele seja edificado. O fato é que em todos os tempos registramos homens inspirados pelo poder de Deus e outros pelo poder maléfico.
O livro de Judas 1-16 nos diz: Estes são murmuradores, queixosos da sua sorte, andando segundo as suas concupiscências, e cuja boca diz coisas mui arrogantes, admirando as pessoas por causa do interesse. O Senhor Jesus não veio para nos trazer uma religião, mas introduzir o seu Reino e Justiça, pois, não há um justo sequer, todos pecaram...(Romanos 3-10). Por isso, quando a sua igreja o reconhece como Senhor e aceita seu governo, todas as coisas irão cooperar para o bem desta visão. Entretanto, quando o governo é o deste presente século, e todas as inspirações procedem também disso, o resultado é o que estamos assistindo, e lamento informar, que a tendência é sempre piorar, pois o mal jamais diz: basta - Provérbios 30-16.
Acredito que assim como Faraó ordenou que todos os meninos fossem mortos, para que o enviado de Deus, Moisés, não existisse, da mesma forma ocorreu com o menino Jesus, quanto à ordem de perseguição e morte, isso é a realidade do comando pela inspiração maléfica através das mentes humanas, que estão sujeitas a este princípio espiritual do mal.
Assim como Jesus nos enviou o Espírito Santo para nos inspirar o bem, o outro lado também nos inspira o fazer do mal.

Sara rodrigues - pastora da comunidade vencedores em cristo - Bauru


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"Os sistemas que regem a sociedade
estão malignizados".


Não sei se podemos chamar de demonstração de força. Em meus momentos de busca de lucidez diante do quadro político atual, tenho me perguntado até que ponto toda essa manifestação de evangélicos nas eleições traz à tona a essência do ser Igreja. Faço a crítica primeiramente a mim mesmo. Creio que é muito importante estarmos inseridos no contexto das discussões de interesse da sociedade. É igualmente importante sermos, nós pastores, orientadores do povo no sentido de ajudá-lo a discernir com equilíbrio na hora a escola política. O mais difícil disso é estabelecer o limite que nos permita influir sem comprometer-nos.
Para mim é fato claro que o os sistemas que regem a sociedade estão malignizados. E o sistema político não foge a essa regra. Embora possa ser benéfico, o fato de estar sob controle maligno, gerando uma cultura maligna de agir faz do sistema político um meio pelo qual as trevas podem manter domínio sobre cidades e nações – além de outros meios obviamente. É importante que cristãos se envolvam na política – pois não há como abolir as trevas a não ser acendendo a Luz onde ela está. Mas lembremos que as trevas não estão buscando comandar nossa nação – já comandam. Minha maior preocupação está no fato de possivelmente estarmos ultrapassando os limites, visto que ao arvorarmos bandeira que não seja a de Cristo assumimos alianças com o sistema malignizado. Creio que possa ter havido mudanças nos rumos das eleições, mas muito mais porque muitos se dispuseram a orar a respeito, do que por mobilizações evangélicas de qualquer outro tipo. 2 Crônicas 7:14 e Jeremias 29:7 ainda estão de pé, creio eu.
Embora eu goste de conversar sobre política, acompanhe atentamente as campanhas eleitorais, minha expectativa jamais estará em partidos políticos. Meu sonho é ver a unidade da Igreja surgindo não em torno de uma campanha eleitoral, mas ver a Igreja orando junto e vendo Deus mudar a história da nação como resposta ao clamor de seu povo. Ter ou não políticos cristãos seria, nesse contexto, mero detalhe.


Edson valentim - Pastor presidente do CONPEV / Bauru



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"A política pode ser usada pelas Trevas
para implantação de seus propósitos. "

Na luta do "bem" versus "mal" é necessário saber o que é chamado "bem" e o que é chamado "mal". Basicamente, o mal é exercido pelos ímpios (Sl. 1:1) e o bem é exercido pelos que do mal se desviam (Prov. 16:17). O mal e o bem estão em todo lugar. Basta achar um lugar por onde possa se manifestar e a política, pode sim ser usada pelas trevas para implantação de seus propósitos.
Creio que Deus não somente interferiu nesta eleição como está interferindo, mas minha pergunta ao eleitor é: E se o candidato "X" (que não queremos na presidência) ganhar a eleição? Deus perdeu? Estamos perdidos?
Percebo que nesses dias Deus está usando estas eleições e "gritando" aos ouvidos de Sua Igreja no Brasil, para que, ao invés de apenas se unir para lutar contra um governo, se una de fato e de verdade a fim de lutar pelo governo de DEUS. Pois a Igreja está descansando no fato de que, se "X" não for eleito, então estaremos bem.
Não entendemos NADA!
Se Deus não governar a Terra através da Unidade de Sua Igreja influenciando as decisões políticas, (pois a chave do Reino dos Céus foi dada à Igreja - Mt. 16:19), não há garantias e segurança em qualquer que seja o presidente, por mais "crente" que seja!
Que o que no une seja maior do que o que nos divide e assim possamos deixar as coisas que ficam para trás e prossigamos para as que estão diante de nós (Sua Igreja), para a carreira que nos está proposta!


Marcus Wallace Celestino - Ministério Aos Pés do Amado/bauru

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