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02 setembro, 2011

ARTIGO: Reconciliação com Deus

Nós, a humanidade, fomos criados por Deus, à sua imagem, para sermos eternos, para sermos felizes, para termos alegria, para vivermos uma vida santa, para sermos benignos, para sermos bons, para sermos fieis, para sermos mansos, para dominarmos a terra, enfim... para termos paz; e só há paz, só há amor [Ágape], só há felicidade, só há santidade, só há domínio próprio, só há mansidão, só há longanimidade, só há consolação, tendo Jesus no coração, como único e suficiente Salvador e Senhor, pois tudo isso é fruto do Espírito Santo de Deus em nós (Gálatas 5. 22-23).

Mas a humanidade, através de Adão, pecou, desobedeceu a Deus, e, com isso, todos nós fomos condenados à morte, à separação de Deus.
"Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens porque todos pecaram" (Romanos 5. 12).
Passou a existir entre nós e Deus um grande abismo, o abismo do pecado, o abismo das “obras da carne” [prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissenções, facções, invejas, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas], conforme Gálatas 5. 19 a 21, tornando impossível chegarmo-nos a Ele.
Antes, na chamada "aliança adâmica", Deus estava presente; a sua Palavra, a Bíblia, nos diz que Deus andava no Jardim do Éden (Gênesis 3. 8). Mas o pecado da desobediência, a quebra da aliança, pôs separação entre Deus e nós.
Abstraindo-nos das demais alianças, em que o Criador sempre abriu novas oportunidades para que a sua criação pudesse se reabilitar, mas esta sempre desobedecia, transgredia, anulando as alianças; vamos chegar à atual aliança, chamada de aliança da Graça, ou aliança da Igreja.
Isso se deu pelo fato de Deus amar tanto, mas tanto mesmo ao mundo [todos nós] que enviou seu unigênito Filho, o Senhor Jesus Cristo, para dar a sua vida, graciosamente, em nosso favor, em favor de todos aqueles que nEle crerem (João 3. 16).
A Palavra de Deus se refere ao Senhor Jesus como "o segundo Adão", através de quem nos foi concedida a Graça da Salvação, e somente através dEle:
"Se pela ofensa de um, e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça, reinarão em vida por meio de UM SÓ, a saber Jesus Cristo" (João 5. 17).
Deus providenciou, através da morte de cruz do Seu Filho unigênito, a oportunidade de nos reconciliarmos com Ele. É como se Ele tivesse criado uma ponte sobre o abismo que nos separa dEle, e essa ponte é a cruz, essa ponte é, muito mais, Ele próprio, Jesus.
Deus nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação. De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio (II Coríntios 5. 19-20).
Cremos que como "embaixadores" de Deus, em nome de Cristo [a Bíblia assim o afirma], temos a missão de "representantes" dEle junto aos que ainda estão distantes dEle, junto aos que ainda não O conhecem, junto aos que ainda não receberam Jesus no coração, e, portanto, ainda não são membros da família de Deus (João 1. 12), pois o que nos capacita, nos dá o direito de sermos chamados filhos de Deus, é exatamente o ato de, após nos arrependermos de nossos pecados, confessá-los a Deus, apropriarmo-nos do perdão que nos foi dado na cruz do Calvário, gratuitamente, e confessando o nome de Jesus como nosso ÚNICO E SUFICIENTE SENHOR E SALVADOR:
“[Jesus] Veio para o que é seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, DEU-LHES O PODER DE SEREM FEITOS FILHOS DE DEUS; a saber: aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” (João 1. 11 a 13).
Concordo, pois, com Theodoro Laskowski que o problema mais urgente de cada um de nós é o da reconciliação com Jesus, e é o que já dissemos em artigos anteriores, que a hora é AGORA, e o tempo é HOJE, POIS AMANHÃ PODE SER MUITO TARDE.
Secundariamente, então, devemos tratar dos demais problemas das criaturas de Deus, do nosso próximo, problemas físicos, problemas de doenças, problemas materiais, problemas sociais, etc; ou, melhor dizendo: devemos tratá-los concomitantemente, isto é, enquanto ministramos o pão espiritual, atendemos aos problemas de outra ordem também; tendo em vista que “de nada adianta ao homem ganhar o mundo inteiro [saúde, felicidade, paz, fama, fortuna, etc.] e perder a sua alma” (Mateus 16. 26).


Edmar Torres Alves é editor do blog do Sê Fiel e colaborador do JCG
www.sefiel.com.br

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