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- APARTE CRISTÃO: Gilson Souto Maior
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- ARTIGO: Evangelho de sambódromo? Tô fora!
- ARTIGO: Hospitalidade que Salva
- REPORTAGEM: A Máquina do Big Bang
- ENTREVISTA: Banda Oficina G3
- JCG/FEVEREIRO: Perfeitos em Unidade
- ARTIGO: Paz com todos
- NOTÍCIA: Aline Barros e Gilmar Santos visitam a Li...
- ARTIGO: Deus ainda fala hoje
- ARTIGO: O Céu ajuda aqueles que ajudam a si mesmos
- ARTIGO: Israel: pergunta de um neto!
- TESTEMUNHO: Sara Rodrigues
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- ARTIGO: A língua é fogo!
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fev. 2009
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ÚLTIMAS NOTÍCIAS
26 fevereiro, 2009
APARTE CRISTÃO: Gilson Souto Maior
O fato de alguns cristãos condenarem o denominacionalismo, como forma de buscar a unidade é um esforço humano. O problema não está nas denominações, mas na forma como muitas delas surgiram e como os homens reagem às diferenças. Desde a Igreja primitiva podemos encontrar igrejas diferentes. Engana-se quem pensa que a igreja que nos apresenta o livro de Atos era uma unidade absoluta. Lemos Lucas dizer: “Da multidão dos que creram, uma era a mente e um o coração...” (Atos 4:32). Onde residia esta unidade? Na mente e no coração. Implica em unidade de propósito, de credo, de visão. Mas isso não excluía as diferenças. Existiam cristãos judeus e gentios; alguns criam que os gentios deveriam se submeter à Lei de Moisés, enquanto outros achavam que não (cf. Atos 15 e veja que este foi o tema central do Concílio de Jerusalém). Existiam diferenças entre Pedro e Paulo, entre Paulo e Barnabé. Existiam comunidades com influência de João, outras com influência de Pedro, outras com influências de Paulo. A Igreja de Jerusalém tinha a influência e a liderança de Tiago irmão de Jesus. Mas uma coisa é certa: eles criam na mesma coisa, em Jesus Cristo, Deus, Senhor e Redentor. Aqueles que criticam as “placas de igrejas” na verdade nunca entenderam que a unidade não é fruto de uma ação humana, de um personalismo, mas da influência poderosa de Cristo na vida dos crentes. Temos que ter em mente o seguinte: Unidade no essencial; Liberdade no não-essencial; Amor em tudo.
Traduzindo: Essencial é aquilo que não podemos negociar: A Soberania de Deus, a Inspiração das Escrituras, a Trindade Divina, a Salvação única e exclusiva na pessoa de Jesus Cristo. Ou seja, são as doutrinas-chave do cristianismo. Não-essencial é aquilo que temos margem para uma interpretação variada: Forma de batismo, liturgia, ceia e assuntos sobre usos e costumes. E Amor em tudo implica em respeitar as diferenças entre as várias comunidades do Senhor, lembrando o que nos disse o próprio Cristo: “Tenho outras ovelhas que não são deste aprisco. É necessário que eu as conduza também. Elas ouvirão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor” (João 10:16).
Por isso, tomemos a palavra de Paulo: “Façam todo esforço para conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz” (Efésios 4:3). A unidade é fruto da ação do Espírito na vida dos crentes. Deixemos esta discussão infrutífera, pensando que a nossa ação resultará em alguma coisa espiritual. Isso é inverter o processo. Tudo começa e termina em Deus. DEle é a glória, não do homem. Quando deixarmos o Senhor agir na vida dos crentes o resultado será aquilo que Jesus orou: “... para que eles sejam um, assim como nós somos um” (João 17:22).
Devemos buscar a Unidade na Diversidade. E isso só se alcança de uma forma: “Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus” (Filipenses 2:5). Tendo a mesma postura de Cristo, não será problema nenhum termos diferenças entre nós.
Comentário publicado na íntegra, escrito pelo Pr. Gilson Souto Maior Junior. (Edição de Fevereiro "Perfeitos em Unidade" do Jornal Cidade Gospel.)
ARTIGO: Fruto
O fruto a que Jesus se refere não é aquele que o rapaz que ouviu a sua primeira pregação se preocupou em providenciar, qual seja mudança de sua aparência, cortando o seu cabelo, antes muito comprido, conforme uma das mensagens publicadas no nosso blog. de 30.04.08, “Houve mudanças ou tudo continua igual?”
Embora tenhamos que reconhecer que aquele que se converte a Jesus, de fato, tem uma mudança completa de sua vida, inclusive no seu modo de vestir, não é a isso que estamos querendo nos referir.
O novo convertido não se conforma em continuar vivendo a sua vida medíocre anterior.
Ele deseja algo diferente: mudança de propósitos, mudança de ambientes/caminhos, mudança de esperanças, enfim deseja deixar de ser perdido para ser salvo, renunciando à morte para viver a vida eterna (síntese do que escreveu o Pastor Paulo Roberto Barbosa, em artigo devocional publicado no Sê Fiel).
O novo convertido a Jesus deseja mudar não porque seja obrigado, mas em virtude de o cristão procurar sempre melhorar em todos os aspectos: estudo, trabalho, responsabilidade, educação, ética, vida familiar, etc.
No nosso parco entendimento, há duas modalidades de "fruto":- fruto espiritual (mudança de coração, de mente, de procedimentos), ao que já nos referimos nesta semana (*), cujas características Deus define, através de Paulo: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio (Gálatas 5. 22-23); características essas, que, quando citamos, sempre destacamos três: "paz", "mansidão", "domínio próprio".
Ou seja, no nosso simples entendimento "cristão não roda a baiana", como se diz na gíria.
O cristão tem que dar a outra face conforme ensinamentos de Jesus.
O outro sentido de fruto, também espiritual (ação), é o desejo de "levar pessoas a uma conversão a Jesus", em cumprimento à vontade do próprio Senhor, comentada em artigo anterior (*), o qual nos determinou: "Ide por todo o mundo e pregai a toda criatura" (Marcos 16. 15).
E todos os cristãos que assim procedem [ensinam, pregam, testemunham] não o fazem apenas porque se trata de uma recomendação de Cristo, mas o fazem, principalmente, por amor ao próximo, amor àquele que. se não se converter a Jesus, não terá a vida eterna na presença de Deus. Não pensemos que quem leva a pessoa a se converter a Jesus somos nós.
Não! Nós apenas temos que obedecer à grande comissão do "ide", e é o Espírito Santo de Deus quem faz a obra, pois, segundo as Escrituras, "Ele nos convence do pecado, da justiça e do juízo" (João 16. 8).
Compete-nos tão somente lançar as sementes. Demais mensagens publicadas em nosso Blog, na mesma data, acabam por completar o destaque que estamos dando para "fruto":
- não podemos matar o tempo, mas bem aproveitá-lo para o cumprimento da missão;
- a nossa fé tem que ser ativa e frutífera, conforme comentários acima;
- temos que ser humildes na obra de Deus, pois Jesus nos ensina "não saiba a tua mão esquerda o que faz a direita (Mateus 6. 3), ou seja, nada de "vanglória";
- e, encontramos felicidade quando estamos a serviço de Deus, abstraindo-nos de quaisquer dificuldades, obstáculos, oposições, críticas, etc.
Mensagem do dia (*):
"Quais são os segredos da vida frutifera? O primeiro segredo é a poda da planta. Deus é um jardineiro incansável, podando todo o ramo que dá fruto para que frutifique ainda mais. O segundo é a permanência dos ramos na videira. Essencialmente ser um cristão é estar em Cristo (...) é permanecermos em Cristo e Cristo em nós. Para que Ele permaneça em nós, devemos permitir que Ele assim o faça, que Ele seja cada vez mais aquilo que é: nosso Senhor e o Doador de nossa vida" (John Stott).
Mensagem eterna (*):
"Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer" (João 15. 5).
(*) Toda vez que citamos “artigo anterior”, “publicado em nosso blog”, “mensagem do dia”, “mensagem eterna” ou expressões semelhantes, estamos nos referindo ao nosso Blog “SÊ Fiel”, abaixo identificado.
Edmar Torres Alves é colaborador do jornal Cidade Gospel e editor do blog http://www.sefiel.com.br/
NOTÍCIA: Soraya é indicada ao GMA Dove Awards
Promovido pela Gospel Music Association, o prêmio contempla, desde 1969, artistas, produtores e compositores que se destacam na música gospel americana. É considerado o mais importante do mundo para o setor e recebe total atenção da mídia e de empresas que investem na associação de suas marcas à transmissão da festividade ao vivo e em cadeia nacional.
Produzido por Marco Moraes, esposo de Soraya, o álbum “Tengo Sed de Ti” é considerado uma versão em espanhol do CD “Deixa O Teu Rio Me Levar”, com o qual a cantora conquistou quatro estatuetas no Troféu Talento 2005, Disco de Ouro e, para completar, o Grammy Latino 2005 de Melhor Álbum Cristão em Língua Portuguesa.
Para garantir a qualidade da produção deste trabalho, a Line Records contratou os serviços de assessoria especializada da empresa Idiomas e Cia. e contou com a orientação de equipes da Rádio CVC de Miami e de colaboradores da Guatemala e Porto Rico. A indicação ao GMA Dove Awards é a prova de que o investimento valeu a pena.
A cerimônia de premiação será realizada no dia 23 de abril, em Nashville-TN, mais conhecida como “Cidade da Música”, nos Estados Unidos. Fonte Line Records
ARTIGO: Evangelho de sambódromo? Tô fora!
Pr. Antonio Mendes Gonçalves
21 fevereiro, 2009
ARTIGO: Hospitalidade que Salva
O texto bíblico do dia (*) diz que alguns sem o saber receberam anjos, quando recepcionaram estranhos em casa.
Uma das mensagens de hoje (*), também aborda a questão do acolhimento.
Estamos, hoje em dia, "inseguros", "com medo", "desconfiados" em receber estranhos que nos batem à porta, tendo em vista a condição de violência em que se vive.
Já não recebemos nem mesmo uma ligação telefônica, de telemarketing, por exemplo, ou um e-mail de quem não conhecemos (pode ter virus!!!), e tantos avisos, apelos, histórias de doenças incuráveis, etc., às vezes improcedentes, circulam pela internet, com o célebre "clique aqui” , e por isso, podendo ser verídico deixamos de colaborar. E, na maioria das vezes, quem envia o faz como se fosse "novidade", mas são mensagens que já circulam há anos, sempre se repetindo.
Uma das mensagens de hoje (*) aborda uma história de um evangelista que pensou em desistir de sua missão. De fato, não é fácil levar a Palavra de Deus a todos, conforme manifestação, digamos, de “última vontade" de Jesus.
Dizemos de "última vontade", embora tenha sido este todo o contexto do Ministério do Mestre, porque Ele a proferiu poucos momentos antes de ascender ao céu.
Quando um parente, um amigo, antes de falecer, nos deixa a incumbência de realizar um desejo seu, depois que ele parte “desta para melhor”, conforme ditado popular, quase todos levam a sério, levam a cabo a referida "missão", pois foi a “última vontade do falecido”.
Mas, com Jesus, não é sempre assim, muitos se esquecem e não praticam aquilo que Ele nos recomendou, e quando pessoas nos batem à porta para falar sobre a Palavra de Deus, não são atendidas, e, muitas vezes são chamados de "chatos", "fanáticos", "radicais", "fundamentalistas", e outras coisas mais sutis, havendo até um questionamento sobre a validade ou não de se pregar sempre. Não estamos pregando "religião" ou "igreja", mas estamos pregando a Cristo, e este crucificado [em nosso lugar]. A Palavra de Deus nos diz que "Ele [Jesus] veio para o que era seu, mas os seus não o receberam, mas a todos quanto o receberam [no coração], deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber aos que crêem no seu nome" (João 1. 11-12). Jesus, também, nos diz através da "revelação" que deu a João na Ilha de Patmos: "Eis que estou à porta e bato, se alguém ouvir, e abrir a porta; entrarei em sua casa, e cearei com ele, e ele comigo" (Apocalipse 3. 20).
Será que estamos sendo hospitaleiros com Jesus?
Ele não arromba a porta de nossos corações:
1. ele bate (precisamos ouvir);
2. ele bate (precisamos abrir);
3. ele bate (precisamos recebê-lo, convidá-lo a entrar).
Aí, sim, teremos o direito de sermos feitos filhos de Deus, pois quem recebe Jesus no coração, conforme João 1. 11 e seguintes, ingressa na Família de Deus, este é o contexto da referida Palavra, terminando por dizer “não nasceram do sangue, nem da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus”. Por isso, Jesus diz a Nicodemos, (João, capítulo 3) quando este reconhece a divindade do Mestre, tendo em vista os “sinais” que presenciou, que para entrar no reino de Deus, é necessário “nascer de novo”. Nascer de novo, explica Jesus a Nicodemos, não é voltar ao ventre materno, mas é nascer de Deus. A primeira vez é o nascimento físico: nascemos na família “Torres” ou na família “Alves”; na segunda vez é o nascimento espiritual, nascemos na família de Deus, quando fomos “hospitaleiros” com Jesus, e o convidamos a entrar em nosso coração e nele fazer morada, quando o seguimos, e quando [importante] o obedecemos, conforme explicitado em Hebreus 5. 9. A “hospitalidade” em relação a Jesus, qual seja, recebê-Lo no coração como único e suficiente Salvador e Senhor é o que nos salva da eternidade longe de Deus, é o que nos salva do dia da ira (Grande Tribulação), anunciada por Jesus, em Mateus 24. 21).
(*) Quando, acima, nos referimos a boletim, quando citamos outro artigo publicado, estamos mantendo a redação anteriormente publicada no blog SÊ FIEL, editado por nós.
Edmar Torres Alves - editor do Sê Fiel
www.sefiel.com.br
20 fevereiro, 2009
REPORTAGEM: A Máquina do Big Bang
ENTREVISTA: Banda Oficina G3
A música gospel nunca foi tão aclamada na mídia secular como agora. Vocês acreditam que isso se deve à quebra de tabus/preconceitos, com a participação de intérpretes gospel em trilhas de novelas “globais” ou atribuem este fato a uma providência divina?
Jean Carllos: Não atribuo a participações de intérpretes em novelas, etc. Atribuo à qualidade da música, que cresceu muito e hoje é tão boa ou melhor do que a que é tocada nas FM’s em geral. Outro fator que considero importante é o apoio de grandes marcas de instrumentos musicais à bandas e cantores. Isso fez com que músicos evangélicos pudessem mostrar seu valor em locais onde antigamente não tinham espaço e eram exclusivos de músicos seculares (não-cristãos). Não posso deixar de crer que o fator primordial, com certeza, é DEUS, que sempre nos impulsiona, surpreende e faz o melhor para nós. Ainda há muito a ser mudado, preconceitos quebrados e a liberdade de expressão – tão garantida na nossa constituição – feita nas nossas FM’s, TVs, enfim, na grande mídia em geral.
Juninho Afram: Como um dos integrantes mais antigos da banda, você considera que a saída do PG para carreira solo mudou a proposta de trabalho da banda? Explique.
- Nada mudou, pelo contrário. Este CD mostra, de maneira muito forte, a proposta da banda: evangelizar! Na verdade, a banda “nasceu” desta proposta. Isso se deu muito antes da entrada do PG, e continuou após a sua saída. O dia que o Oficina G3 mudar a proposta, deixará de ser o Oficina G3!
A música é uma linguagem universal. Como a banda enfrenta o preconceito de algumas correntes religiosas sobre o Rock e Metal Gospel?
Duca Tambasco: Já houve época em que isso nos afetava mais, mas hoje tem diminuído dia após dia, pois as pessoas têm visto a seriedade com que levamos nosso ministério. Também gostaria de ressaltar que, independente do sucesso ou insucesso da banda, tocando pra 100 ou 10.000 pessoas, nunca desistiríamos daquilo que nos propusemos a fazer, que é falar do amor de Deus que nos alcançou e modificou nossas vidas.
Juninho Afram: O novo álbum promete! Defina para nós o que representa esse novo trabalho nos quesitos de sonorização e mensagem Cristã.
- Para nós este trabalho representa um divisor de águas, um novo tempo para o Oficina G3! É um Oficina G3 diferente e, ao mesmo tempo, mais do que nunca o Oficina G3! Quanto à sonoridade, é um trabalho que representa bem o que gostamos, um som com muita atitude, peso, mas agradável de se ouvir. Em relação às letras, são totalmente alicerçadas biblicamente, mas bem contextualizadas, para que a mensagem possa atingir principalmente, a pessoas que não conhecem o evangelho. E elas falam das várias guerras que o homem tem, das externas às internas. Ao meu ver, a grande mensagem deste CD é sobre a guerra que INFELIZMENTE acontece no nosso meio: irmão lutando contra irmão! Nós somos um povo dividido. Dividido por nossas vaidades, diferenças, intolerâncias, sede de poder, e tantas outras mazelas humanas! Isso tem que acabar! Temos que acordar! Poderíamos fazer MUITO mais como igreja se fôssemos unidos! E como diz a letra da música “Depois da Guerra”: “Uma guerra entre irmãos, uma guerra perdida”. Todos nós perdemos.... O Reino perde!
Mauro, a receptividade ao seu estilo está sendo ótima. Fale sobre a entrada na banda. Qual é a sua formação e como você chegou a essa potência vocal?
Mauro Henrique: Fico muito feliz em saber que estou tendo uma boa receptividade. Glórias a Deus! Minha entrada na banda foi realmente algo inusitado. Naquele momento, apesar de muitos trabalhos em andamento e de uma viagem marcada para Irlanda com o intuito de estudar inglês, estava tendo uma comunhão muito boa com Deus e pedia incessantemente por uma resposta sobre como dedicar mais tempo a Sua obra. Foi quando, durante uma aula, o telefone tocou e “um cara”, chamado Juninho Afram, me perguntou se eu estava a fim de ter comunhão com os “caras” do Oficina. Fiquei pasmo! Com certeza não esperava por isso. Tentei ao máximo enxergar tudo com olhos espirituais, entendendo o que Deus queria com a minha entrada no grupo. Oramos bastante, e senti que essa era a resposta de Deus. Foi o início de uma grande amizade. Vimos que realmente seria uma benção essa unificação e, é claro, rolou uma interação muito boa com todos, musical e espiritual. Reconheço que Deus me deu este dom, minha experiência musical vem de um relacionamento intenso com a música. Desde pequeno ouvia música e tirava tudo de ouvido, sou auto-didata, procuro estudar bastante, colher informações com meus amigos músicos e, graças a Deus, estou sempre rodeado deles.
Agradecimentos Assessoria de imprensa Grupo MK
JCG/FEVEREIRO: Perfeitos em Unidade
A idéia de CORPO é interessante porque é uma das imagens que melhor enfatiza a unidade, pois em 1 Coríntios 12 o apóstolo Paulo deixa claro que somos muitos membros mas um só corpo. E esse capítulo é essencial para nós porque dificilmente o aplicamos no contexto da Igreja como um todo, principalmente no contexto da cidade. O paradigma em nossa mente nos faz olhar para a Igreja como um corpo no sentido de comunidade local e no sentido de Igreja única, em todos os tempos da história. Mas poucos aplicamos de forma clara esse princípio para a Igreja da cidade.
Esquecendo-nos das placas e luminosos, vamos nos ater ao fato de as comunidades locais ou denominações serem tão somente a expressão da diversidade de um corpo. Então começamos a entender o porque de cada uma possuir suas características peculiares, sua forma específica de atuar, e etc.
Quando olhamos separadamente, criticamo-nos uns aos outros porque queremos que os outros atuem exatamente como nós atuamos. Mas, o que seria do corpo se tudo fosse só orelha? ou, se todo o corpo fosse pé – onde estaria a boca? Onde estariam os olhos? O problema é que aquilo que Deus gerou como bênção de um corpo em aliança inquebrável, nós colocamos placas e chamamos de "denominação", "Ministério", etc.
João 17:22 nos mostra que o interesse de Jesus é que a nossa unidade seja como a unidade que Ele mesmo tem com o Pai: "que eles sejam um assim como nós somos um". A unidade existente entre Pai, Filho e Espírito Santo é parâmetro para nossa unidade. A pergunta: qual o ministério mais importante – do Pai, do Filho ou do Espírito Santo? Cada uma das Pessoas da Trindade se manifestou, não para revelar a si mesmo, mas para revelar outra Pessoa da Trindade. Uma aliança entre nós, tendo como base a aliança de Deus, nos levará certamente a esse mesmo tipo de comportamento: sermos um, nos vermos como parte de um corpo, e cada um de nós estarmos preocupados em destacar o ministério do outro e não a si mesmo – lembremos do ensino de Paulo em 1 Coríntios 12: "não podem os olhos dizer à mão: não preciso de ti", e, "os que nos parecem menos dignos, a esses damos maior honra", e ainda, "nossos membros nobres não têm necessidade disso", e mais, "Deus a escolheu os que não são para confundir as que são".
Devemos pensar seriamente nessas coisas antes de falarmos qualquer coisa que diminua o outro. Alguém já disse: "no fim, tudo se resume numa questão de poder". A unidade aparecerá quando submetermos nossas vontades humanas ao Pai e lhe dermos controle de nossos corações, nossas vidas e congregações. A desunião floresce quando a vontade humana domina como soberana. E isso é estabelecer outra aliança – se chama prostituição. A luta pelo poder destrói qualquer semente de unidade entre nós.
Tudo aquilo que Deus faz pelo homem está alicerçado e baseado em uma aliança. Então, quando falamos de aliança precisamos ter como base a aliança de Deus. Ela será nosso parâmetro, pois ainda que alianças entre homens, entre reis, entre povos, já existissem na antiguidade, para o povo de Deus (seja no VT ou no NT) o parâmetro é a aliança de Deus.
"Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha; vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa." (Ex 19:5-6)
Assim como em vários outros textos Deus afirma que a aliança é dEle. Ao ampliarmos essa idéia, percebemos que Deus nunca nos pede para fazermos uma aliança com ele – Deus já tem uma aliança. Deus nunca solicitou de nós o estabelecimento de uma aliança com Ele. Deus toma a iniciativa de estabelecer a aliança e nos chama a estar debaixo dela. O critério para estarmos na aliança dEle é "diligentemente ouvirmos a sua voz e guardarmos a SUA aliança". Quando estamos em obediência, estamos também debaixo da bênção da aliança. Quando desobedecemos, saímos das bênçãos da aliança.
Deus não tem várias alianças. Sua aliança é expressa de várias maneiras, com diversas formas, mas nunca muda seu conteúdo e seu objetivo: Deus assume unilateralmente a aliança, o pacto, o compromisso de abençoar o homem no corpo, na alma e no espírito. E nessa aliança ele impõe condições – dar-lhe ouvidos e obedecer os termos da aliança dEle. Onde aparece pela primeira vez a aliança de Deus com o homem? A resposta está em Gênesis 3:15, quando Deus expressa seu juizo sobre a serpente (satanás): "Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar"
A partir daí, todas as vezes em que Deus verbaliza uma aliança, não está estabelecendo uma nova, mas reafirmando sua única aliança – aquela que foi expressa em Gênesis 3:15. Por exemplo: quando Deus fala de sua aliança com Noé, o que tinha em foco era Gênesis 3:15 e não Noé propriamente dito. O mesmo se dá em relação a Abraão. Quando este é chamado a sair de sua terra e de sua parentela não é porque Deus estivesse frustrado com a aliança anterior e agora firmava uma nova. Ele tão somente reafirma a mesma e única aliança, mas em outros termos, dentro do contexto vivido por Abraão e inserida no processo de revelação gradual de seu eterno propósito que estabeleceu em Cristo Jesus desde a eternidade passada, como nos mostra Efésios 3:11: "segundo o eterno propósito que estabeleceu em Cristo Jesus, nosso Senhor"
Não podemos nos esquecer que Deus nunca muda. Nele não há sombra de variação. Ele não tem que ficar mudando sua aliança, criando novas alianças, ao sabor das surpresas geradas pelo homem em sua tendência à desobediência. Deus estabeleceu um plano na eternidade passada, antes mesmo de o homem ser criado. A base desse plano é Cristo Jesus, nosso Senhor. Deus não mudou e nunca mudará a sua aliança eterna.
Quando, na última refeição com seus discípulos, Jesus disse "este cálice é a nova aliança no meu sangue", em verdade não enfatizava que Deus estava CRIANDO uma NOVA aliança, mas selando aquela que era eterna. Qual a diferença entre o que veio antes e o que veio a partir de Jesus? A partir do momento em que Deus começa a revelar sua aliança, deixa claro que ela será firmada, de sua parte, através do sangue. No processo de revelação gradativa de sua aliança, Deus estimula o homem entrar na SUA aliança através do oferecimento do sangue de animais.
Até que chegasse a plenitude dos tempos e a aliança fosse revelada de forma mais completa, o homem deveria renovar a sua parte na aliança DE DEUS através do oferecimento de sacrifícios de sangue de animais. O derramar do sangue de animais não era para que o homem fizesse uma aliança com Deus. O sangue do animal tipificava o sangue de Cristo, o Cordeiro Pascal. É como se Deus fizesse com o homem (em relação à SUA aliança) o mesmo que fez com Abraão em relação à promessa de lhe dar uma descendência numerosa (deveria olhar constantemente para as estrelas e para a areia para visualizar um símbolo de uma promessa que era de Deus e não de Abraão). A cada momento em que o homem oferecia o sangue de um animal, visualisava a aliança DE DEUS e não do próprio homem. Quando veio Jesus, aboliu o velho processo, pois que agora já não haveria mais a necessidade de dia após dia serem oferecidos sacrifícios de animais. Jesus, a Verdadeira Aliança de Deus, foi o cumprimento da aliança eterna. 2 Coríntios 5:18-19 - Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação. A pergunta é: Quando essa reconciliação se deu? a resposta seria "...Cordeiro (que) foi morto desde a fundação do mundo"(Ap.13:8b). Ora, sabemos que a fundação de um edifício é a primeira coisa a ser feita antes que a construção propriamente dita aconteça. Isso quer dizer que, antes de qualquer coisa, de qualquer ato criador de Deus em relação ao universo, antes de tudo existir, o Cordeiro foi morto para nos reconciliar com Deus. Essa é a idéia contida em Efésios 3:8-12 - "A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo e manifestar qual seja a dispensação do mistério, desde os séculos, oculto em Deus, que criou todas as coisas, para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais, segundo o eterno propósito que estabeleceu em Cristo Jesus, nosso Senhor, pelo qual temos ousadia e acesso com confiança, mediante a fé nele".
A Superior Aliança feita por Deus com o homem, em Cristo Jesus, era inescrutável – tanto para os homens quanto para os demais seres criados, até o dia em que o selo da aliança veio através do sangue de Cristo. Noé, Abraão, Moisés, os Profetas – nenhum deles tinha conhecimento completo desta aliança, pois era um mistério oculto em Deus. Que mistério, de fato, era esse? – Deus decidira criar um povo "exclusivamente seu, zeloso de boas obras" (Tito 2:14). Para isso, Cristo, o Cordeiro de Deus, morreu desde a fundação do mundo.
Essa é a base da nossa aliança, da perfeita unidade entre nós, e como povo de Deus, como Igreja, Noiva e Corpo de Cristo. Quando falhamos na aliança entre nós, é porque também falhamos na aliança dEle.
Pr. Edson valentim - CONPEV/BAURU
predsonv@hotmail.com
19 fevereiro, 2009
ARTIGO: Paz com todos
Deus nos ensina a fazer isso: "Orai pela paz em Jerusalém! (1) Sejam prósperos os que te amam" (Salmo 122. 6), e Jesus nos assegura: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vô-la dou como a dá o mundo (2). Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize" (João 14. 27).
(1) A paz mundial é dependente da paz em Israel para que se viabilize;
(2) A verdadeira paz só Jesus pode dar e será implantada na Sua segunda vinda para reinar sobre as nações, a partir de Jerusalém.
Nunca houve paz [a verdadeira]. Hoje inexiste a paz; ela jamais será alcançada nos “moldes” humanos.
Diz o ditado popular, lá em Minas, que "o mineiro dá um boi para não entrar numa briga, mas, depois, dá uma boiada para não sair dela".
Como mineiro que preza as origens, éramos assim!
Hoje, depois da conversão a Jesus, "as coisas velhas ficaram para trás" (II Coríntios 5. 17).
Até a "mineirice"!
Acima da condição de cidadão mineiro, além da prerrogativa de ser cidadão brasileiro, tem que estar o privilégio de ser cidadão do Reino de Deus.
Com estas palavras não temos a mínima intenção de nos gabar de alguma virtude própria. Não a temos!
"Mas longe de mim esteja gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu para o mundo" (Gálatas 6. 14).
Não é sequer virtude, é "fruto do Espírito Santo de Deus".
E Deus nos mostra, através da carta de Paulo aos Gálatas algumas características do fruto do Espírito, que o cristão deve apresentar em todo o tempo: "amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio" (Gálatas 5. 22-23).
Destacamos, entre elas, sem renunciar às outras: "paz", "mansidão" e "domínio próprio".
Se houver paz, mansidão e domínio próprio, o mineiro não precisa empenhar nem o boi, e nem a boiada, pois ele usa o "escudo da fé" (Efésios 6. 16).
Na "hora da ofensa", na hora do "vamos ver", devemos fazer como fez Jesus diante das autoridades que o acusavam, "não abriu a sua boca" (Isaias, 53. 7).
O silêncio do cristão, portanto, não é omissão, não é indiferença, não é orgulho ou vaidade, é "dar a outra face" (Mateus 5. 39), conforme ensinou Jesus.
Entendemos, caro leitor, que o assunto "paz" é oportuno, tendo não só em vista o Natal (*) que se aproxima [momento maior, mas aparente, de paz], mas, também, a necessidade de buscarmos a paz em todos os 365 dias do ano, nos quais deveria imperar a paz, esta ausente para a maioria das pessoas.
Não há Paz sem Jesus, e foi Ele mesmo quem nos disse: “Estas cousas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (João 16. 33).
Todavia, entendemos que:- nenhum esforço de uma pessoa, de per si, levará a coletividade à paz;- nenhuma ação de uma "Instituição" [G5, G8, G20, Nafta, Alca, CE (ou UE), Unisul, LA, OEA, OTAN, OMC, OMS, ONU, etc.] , isoladamente, alcançará a paz mundial;- nenhuma união de todas as instituições [uma “sopinha de letras”], como as acima citadas, por mais abrangente que seja, logrará êxito na busca da paz universal;- reiterando: nenhum movimento de unificação das nações, mesmo que conseguida, proporcionará paz completa ao nosso universo.
Se conseguida [profeticamente prevista] será uma paz aparente, uma paz provisória, e a Palavra de Deus nos mostra: "Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição [a grande tribulação, anunciada por Jesus, em Mateus 24. 21] como vem a dor do parto à que está para dar a luz; e de nenhum modo escaparão" (I Tessalonicenses 5. 3).
Só há uma, única e verdadeira, PAZ: Paz possível, Paz completa, Paz eterna, a Paz que será alcançada quando da segunda vinda de Jesus a este mundo, para reinar sobre as nações a partir de Israel [o Reino milenar do Messias] , o que não deve tardar.
Maranata! [Ora, vem Senhor Jesus). (Matéria ampliada em relação ao artigo publicado em 28.04.08 no Blog Sê Fiel).
(*) artigo reescrito próximo do Natal, motivo da frase acima se referir a isso.
Edmar Torres: http://www.sefiel.com.br/
17 fevereiro, 2009
NOTÍCIA: Aline Barros e Gilmar Santos visitam a Line Records
ARTIGO: Deus ainda fala hoje
Mas Jesus nos diz [Mensagem eterna]: "Ninguém tem maior amor do que este; de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos" (João 15. 13).
O versículo do dia não foi escolhido em virtude de ter sido citado em uma das devocionais de hoje [26.04.08 no blog Sê Fiel], e nem ela foi escolhida por repeti-lo. (*)
As pautas são distintas. Cada site de origem tem uma pauta, e a pauta de versículos é outra, independentes portanto. Coincidência? Sempre digo que "para Deus não há coincidências". É uma das maneiras que Ele tem para nos falar.Muitos indagam "como é que Deus ainda fala nos dias de hoje?" Numa das mensagens desta semana [no blog Sê Fiel] hoje finda, foi citado o versículo que, no passado, Deus falou através do profetas, e que hoje [não só naquela época em que foi escrito] Deus fala pelo Filho [Jesus]. Sim, Jesus está falando a cada um de nós. A um fala através de uma leitura bíblica, a outro fala pela voz de um pregador da Palavra de Deus, a um terceiro fala por intermédio de um acontecimento marcante na sua vida. E, assim, Ele vai nos falando de diversas maneiras: até mesmo através de um "cicio" (uma leve brisa) como falou com o profeta Elias. Ele também nos fala quando oramos, e oração não é só falar com Deus, mas também [e muito mais] é escutá-Lo. Ele nos fala até mesmo por um acontecimento trágico, como o que tratamos nos últimos dias, que foi a morte da pequena Isabella. Ficou claro para muitos pais, maridos, esposas, filhos, que Deus tem que ser "buscado enquanto se pode achá-lo", sem o que a "terceira pessoa" no local do crime da pequena Isabella, terceira pessoa mencionada pelo pai da criança [o diabo] se apossa das pessoas, e faz o que é próprio dele: "matar, roubar e destruir". Deus está nos falando, o que não podemos fazer é endurecer o nosso coração para não ouvi-Lo. A hora é "agora", o dia é "hoje", pois "amanhã pode ser muito tarde", conforme letra de um lindo hino evangélico, e o texto bíblico que diz "buscai-O enquanto se pode achá-Lo". Finalizando, qual é o momento em que devemos orar? Deus nos responde na primeira carta aos Tessalonicenses 5. 17: "Orai sem cessar". Orar sempre, pois "Deus é o galardoador dos que o buscam".
(*) Quando nos referimos à pauta do dia, ou leitura anterior, não estamos falando sobre nossas puplicações neste blog, mas sim em nosso blog abaixo identificado.
Edmar Torres Alves - editor do Sê Fiel
www.sefiel.com.br
14 fevereiro, 2009
ARTIGO: O Céu ajuda aqueles que ajudam a si mesmos
Alguns dos livros mais vendidos hoje são os chamados livros de auto-ajuda. O primeiro desta categoria se chamou "Auto-Ajuda" e foi escrito por Samuel Smiles em 1859. Sua frase de abertura é: "O Céu ajuda aqueles que ajudam a si mesmos", uma variação de "Deus ajuda aqueles que ajudam a si mesmos", uma máxima frequentemente citada pelo famoso inventor americano Benjamin Franklin.
Os críticos questionam a legitimidade destes livros afirmando que eles oferecem "respostas fáceis" para problemas pessoais complicados e dizem que o único modo de ser bem sucedido – leia-se rico - com um livro de auto-ajuda é escrever um. Os defensores dizem que todos aqueles que se esforçam geralmente melhoram suas vidas.
Um dos livros mais famosos é “Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes” do escritor Stephen R. Covey, resultado de pesquisa feita em duzentos anos de publicações sobre sucesso que vão desde biografias a simples manuais e livros de auto-ajuda. Já vendeu mais de 15 milhões de cópias em trinta e oito idiomas desde a sua primeira publicação em 1989 e foi eleito pelos leitores da revista Chief Executive como o livro mais influenciador do século vinte.
Covey afirma que o sucesso é fruto dos nossos valores e não da nossa atitude. Segundo ele as vitórias públicas são resultado das vitórias interiores. É o que ele chama de Ética do Caráter. Covey sintetiza este pensamento com as palavras de Salomão “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.”
Olhando desta forma os problemas que enfrentamos, sejam eles econômicos, familiares, sociais, políticos ou ecológicos, são em primeiro lugar um assunto do coração. Podemos olhar para a atual crise econômica mundial e enxergar a ganância como causa principal. Reconhecemos a fragilidade interior dos ricos e famosos jogadores de futebol brasileiros que no auge da carreira acabam por desmoronar moralmente em escândalos, os mais variados, mas sempre em torno de mulheres, drogas e dinheiro. É fácil ver que o aquecimento global também é fruto de um consumo descontrolado, gerado por um materialismo sem precedentes. Que dizer então da corrupção que reina nos meios políticos, e cujas raízes são mentira, vaidade e ganância – de novo. Apenas para citar alguns exemplos.
Os livros de auto-ajuda na maioria das vezes encorajam a determinação pessoal, a atitude positiva e uma boa rede de amizades como fórmula para o sucesso. Mas isso não é suficiente!
Se por um lado precisamos de fé, confiança, trabalho, planejamento e muita coragem, por outro lado precisamos cuidar do nosso coração, dos nossos valores e da nossa motivação. São eles que dão sustentação para uma vida bem sucedida.
Não basta fazer, temos que ser. Todo o ensinamento cristão é baseado nisso: mudança interior. Os ensinamentos bíblicos sobre integridade, generosidade, alegria, serviço, justiça e amor são extremamente relevantes numa época como a nossa.
Está escrito em Salmos 1:1-3 “Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores! Ao contrário, sua satisfação está na lei do SENHOR, e nessa lei medita dia e noite. É como árvore plantada à beira de águas correntes: Dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele faz prospera!”
Temos que concordar com Benjamin Franklin, além de precisarmos de auto-ajuda, precisamos da ajuda do Alto. Sem as duas, não iremos muito longe.
Milton Lucas é pastor da Vineyard Piratininga. Esta e outras reflexões estão publicadas no blog vineyardpira.blogspot.com
ARTIGO: Israel: pergunta de um neto!
Antes de contar a história, aliás bem interessante, vamos esclarecer que devemos amar a todos os povos, todas as pessoas, independente de suas origens, de suas condutas, de seus costumes, bem como independente de ideologias, etnia e religião.
Jesus ensinou, como primeiro mandamento [não uma questão de cronologia, mas no sentido de relevância], “amar a Deus sobre todas as coisas” e, segundo “amar ao próximo como a nós mesmos.” (Mateus 22. 37 e 39).
Ele também nos ensinou a amar e orar até mesmo pelos inimigos e pelos que nos perseguem.
“Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem” (Mateus 5. 44).
Então, temos que concluir que a afirmativa do primeiro parágrafo é verdadeira, não é afirmativa pessoal nossa, mas é um mandamento de Jesus, que temos de obedecer, se é que somos cristãos.
Bem, e o neto com isso?
Um dos [onze] netos, o Bruno, de 9 anos, na hora do almoço dominical, quando a família se reune, perguntou:
- Vô, por que você tem uma bandeira de Israel (adesivo) no seu carro?
Dissemos então que Deus falando a Abrão, sobre Israel, o que depois repetiu a outros personagens bíblicos que sucederam a Abrão, disse:
“abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei aos que te amaldiçoarem, e em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gênesis 12. 3).
Dissemos ainda que Deus, através do salmista, recomendou:
“Orai pela paz em Jerusalém! Sejam prósperos os que te amam” Salmo 122. 6).
Não dissemos ao Bruno, mas no Novo Testamento, há a recomendação de levar o evangelho primeiro aos judeus:
“Então Paulo e Barnabé, falando ousadamente disseram:
“Cumpria que a vós outros, em primeiro lugar, fosse pregada a Palavra de Deus” (Atos 13. 46a).
Da mesma forma não dissemos ao Bruno que, também, a Palavra de Deus diz em Romanos 1. 16:
“Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego”[gentio ou povos não judeus].
E nem dissemos que, também, Jesus diz que a salvação vem dos judeus (João 4. 22):
“Vós adorais o que não conheceis, nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus” [o próprio Jesus].
Mas o Bruno entendeu, e aceitou assim mesmo (meia explicação) a questão do “adesivo”.
Há em torno das passagens, acima citadas, todo um contexto do amor de Deus pelo povo que Ele chamou de “Seu”, de alianças, de quebra de alianças, de perdão de Deus, com o consequente estabelecimento de outras alianças, pois Deus nunca escondeu que quer a salvação de Israel, e Romanos 11 nos certifica que, no final, todo o Israel [remanescente] será salvo.
“E assim todo o Israel será salvo, como está escrito: Virá de Sião o Libertador, ele apartará de Jacó as impiedades...” (Romanos 11 26).
É conveniente a leitura de todo o capítulo.
Contamos também ao Bruno que um israelense sempre entrava na igreja, fazendo companhia à sua esposa e filho [cristãos], com o semblante muito fechado, bastante sisudo, e não aceitava ser cumprimentado pela equipe da recepção, à qual coordenávamos.
Ia até à frente, tinha um lugar predileto, e, se a cadeira estivesse ocupada, voltava até a porta e ficava “bravo” com as pessoas da recepção.
Ao sair, após o culto, também não aceitava o cumprimento de despedida e nem o abraço fraternal, que praticávamos com cada um e com todos.
Num determinado culto, após a entrada habitual: carrancudo, bravo, foi até o “seu” lugar, marcou-o com algum objeto, e veio falar conosco, acompanhado da esposa e do filho.
Disse: “venha aqui”, e saiu andando pelo templo, até que chegamos no estacionamento, e ele perguntou: “este carro é seu?”, e afirmamos que sim.
Ele então perguntou: “por que você tem esta bandeira de Israel colada aqui?”
Demos-lhe as mesmas explicações acima, de que Deus ama a nação de Israel, que a tem como a “menina de seus olhos”, que deixou com Abrão [depois chamado por Deus de Abraão] e outros sucessores seus, que “abençoaria os que abençoassem Israel, e amaldiçoaria os que a amaldiçoassem”, que Ele manda orar pela paz em Jerusalém, que Jesus deu a sua vida por ele também, etc.
Aquele homem, naquele momento, deu-nos um forte abraço e saiu sorridente em direção ao “seu” lugar, isso após dizer:
“Israel é a minha pátria, eu sou judeu”.
Depois disso, nunca mais entrou carrancudo, mas sempre sorridente, cumprimentando e abraçando-nos.
Num belo dia, no momento dos testemunhos, ele foi à frente e testemunhou para a igreja que havia se convertido a Jesus, aceitando-O como Messias, seu único e suficiente Salvador e Senhor.
E, confirmando a sua decisão, algum tempo depois, recebeu o batismo nas águas.
Não muitos meses passados, aquele “judeu cristão” faleceu e, certamente, foi passar a eternidade com Jesus, na presença de Deus Pai.
Valeu a pena, o "risco" de portar uma bandeira de Israel no carro, pois "há maior regozijo, no céu, por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos, que não precisam de arrependimento”. (Lucas 15. 7)
Glória a Deus!
Edmar Torres Alves – editor do Sê Fiel
www.sefiel.com.br
TESTEMUNHO: Sara Rodrigues
Pastora Sara Rodrigues Silva de Mello
Comunidade Terapêutica Vida e Paz.
Criada em um lar evangélico, oriunda de um ministério Pentecostal, Assembleia de Deus (Ministério Ipiranga), filha de pais e neta de avôs evangélicos, sempre procurei andar pela minha base de conhecimento acreditando eu, nos caminhos de Cristo. Mas, nossos pensamentos não são os pensamentos de Deus e nem os seus caminhos os nossos caminhos, comecei a sentir que algo por mais que eu fizesse ainda não estava correto.
Sempre me interessei por filmes de terror. Havia as sextas-feiras de terror na televisão, e quando eu via a chamada, queria frequentar a casa de minha avó paterna, pois, ela possuía um aparelho televisor e desta maneira eu não os perderia. Fui crescendo com esta obsessão, e tudo que era anormal me chamava à atenção. Possuía vários amiguinhos invisíveis e conversava muito com todos eles, mas achava que todas as crianças também os viam e da mesma maneira conversavam com eles, como eu. Mas não sabia eu que esse já era o inicio da para normalidade como chamam os espíritas e os espiritualistas, que isso sim para eles é normal.
Mas para o nosso Deus que diz no Salmo 115-8: Tornem-se semelhantes à eles os que os fazem e todos os que neles confiam. Confiar ou dar crédito a algo que não seja o Senhor nosso Deus e pai Poderoso, sempre haverá um preço alto a ser cobrado. Pois tudo que sai da palavra ordenada por ele mesmo, concede legalidade aos espíritos que se rebelaram também contra Deus, e quando o ser humano se rebela também se une a todos os anjos caídos e a seu senhor o maioral deles (Lúcifer). Pois é, cresci comecei muito cedo a me interessar pelos vícios que dizem ser sociais, fumar e beber. Aos dezesseis anos já fumava e bebia mesmo ainda estando dentro da igreja, sendo conhecedora do evangelho, participando da escola bíblica, e tudo mais. Até que não suportei mais os sermões dos pastores e principalmente a pressão do adversário e fui me afastando. Conheci um rapaz, ao qual hoje é meu esposo e louvo a Deus por tê-lo colocado em minha vida, pois, Deus sempre o usou para me proteger. Aos dezessete anos me uni a ele, e alguns meses depois eu fiquei grávida de nossa primeira filha. Foi aí que os espíritos começaram a se apresentar realmente para mim, e como Satanás vem somente para roubar, matar e destruir, ele se apresentou para matar a mim e a minha filha, na hora do parto, antecipado pela situação já de risco.
Nascida já minha filha, passados dois anos, comecei a beber ainda mais do que anteriormente já bebia, e o interessante que o que realmente me dava prazer em beber era só a aguardente e uma quantidade cada vez maior.
A ponto de uma manhã não tendo a bebida, tive que sair arrastada e sem forças suficientes para caminhar até ao primeiro bar e comprá-la. Demorei em duas quadras de caminhada aproximadamente quarenta minutos para chegar, de tantas dores que sentia para andar. E o interessante que quando a garrafa de bebida já estava em meu poder, a volta demorou só cinco minutos. Não é interessante isso? O mais interessante é que quinze minutos depois de ter chegado à minha casa, três irmãs do círculo de oração, uma inclusive a minha avó por parte de pai, chegaram dizendo que Deus havia ordenado à elas que fossem até lá. E elas obedeceram, e foi tremendo, pois Deus usou uma das irmãs, profetiza do Reino de Deus, irmã Marlene e disse assim: Filha, eu vim até aqui te dizer que Satanás tem se levantado contra a tua vida para matá-la, e fará de tudo para isso ocorrer, mas eu vim dizer-lhe que tens já selado em ti uma ministério de fogo, o qual me pertence, e vou usá-la para cumpri-lo.
Lembra da garrafa que alguns minutos antes eu havia comprado? Pois é, eu não cheguei tomá-la, pois fiquei o dia todo meditando naquelas palavras, mas no fim do dia, por volta das seis horas da tarde, eu caí no chão e perdi os sentidos.
Alguns minutos depois voltei a minha consciência, mas para que isso ocorresse, álcool foi passado sobre mim, e quando acordei estava ensopada já por álcool.
Meu esposo não se conformava mais com esta situação e por um instante de fúria discutiu muito comigo, e pela primeira vez aquele espírito da morte se manifestou ali visivelmente para mim.
Disse aquele espírito que era chegada a minha ora, e tomado por uma fúria descomunal, usou o meu esposo que encontrou a garrafa de bebida - uma garrafa de Vodka, que agora estava nas mãos do meu esposo que a despejou toda sobre mim.
E o interessante que quando eu a peguei no bar e a segurei, disse eu: esta é a última garrafa de bebida que compro na minha vida...
Sabe o que aconteceu o espírito da morte registrou isso, e depois de toda a oração e profecia entregue pelo próprio Deus, o Diabo quis se manifestar.
Usou o meu esposo naquele instante para jogar toda aquela bebida sobre meu corpo, em meio a uma grande discussão.
Chorei muito, pois, ele nem ao menos percebeu que a bebida estava ali na garrafa, eu não tinha consumido, e se desmaiei não foi por ela.
Mas tudo era já um plano do Diabo para me matar, me envolveu enquanto eu prendia os meus cabelos e me preparava para ir para à escola, pois, estava concluindo ainda meus estudos e aquele era um ano de formatura.
Fui tomada por muita tristeza e desespero e resolvi acender um cigarro. Imagine o que aconteceu? Explodiu tudo em mim, estava com muita bebida e álcool, o que a chama que era para acender o cigarro acendeu a minha roupa, tentei correr, mas o fogo se alastrou em mim ainda mais.
Resultado: 60% do meu corpo queimado.
Três dias depois de estar na UTQ (Unidade de Terapia para Queimados), pela manhã ouvi uma voz audível entrando pela janela que dizia assim:
Minha filha, irá ouvir neste lugar que não há chances de vida para você e que você vai morrer, eu vim para te dizer que não vais morrer, pois você tem um ministério meu para cumprir e essa minha missão é muito forte.
Chorei copiosamente, pois sempre ouvi Deus através de profecias, e nunca, nunquinha ao vivo assim. Meu Deus e agora, estava toda enfaixada, soro em um braço, plasma (um tipo de sangue) no outro, mesmo assim fiz de tudo para me levantar daquela cama e me ajoelhar em sinal de reverencia. Resultado. Perdi os sentidos, pois, meu estado era muito grave.
No mesmo dia a tarde um demônio chegou e me disse:
Você é minha e vim para te levar.
Assustador não? Pois é, e agora?! A Sara sempre tão crente dentro da igreja nunca ouviu dizer que demônios pudessem chegar e falar assim vou te levar. Mas levar para onde? Adivinha? Para a casa deles, onde? Para lá mesmo! Inferno! Começou a minha maior luta contra eles, que começaram a brincar comigo, com palavras assustadoras, com cenas inimagináveis de terror, até me fizeram quebrar a vidraça do quarto sem ter condições, pois, minhas mãos estavam enfaixadas e nem água poderia tomar sozinha.
Foi aí que comecei a correr, mas como correr? Isso em espírito corria sobre muitos corredores, até passar por uma grande área como se fosse uma varanda bem grande. Cheguei a um espaço que havia muitas portas e vários corredores.
Corri sobre eles, e ouvi cânticos, como os tipos gregorianos, em seguida uma voz que chegou até mim, perguntando o que estava fazendo ali. Relatei para aquele homem de longas barbas brancas, e olhos profundos, chamando o de moço, dizia que estava sendo ameaçada de morte por uns homens, que não eram homens e os descrevi, olhos e orelhas pontudas cabelos pretos jogados para trás, olhar muito mal e com muito ódio, dizendo que iria me matar.
Aquele bom ancião, é assim que o chamo hoje, segurou as minhas mãos e disse: Vamos voltar para o seu lugar, pois, aqui você não pode ficar, não é a hora ainda.
Eu disse, por favor, me deixe ficar ali onde estão cantando, se for para lá de novo serei morta.
Mas o bom ancião segurou as minhas mãos e disse: Venha comigo.
E me conduziu de volta ao quarto, passando por todo aquele trajeto de volta.
Chegando ao quarto, olhei muitos médicos em torno de uma cama e analisando uma pessoa que imaginei quem será.
O ancião me conduziu até aquela cama e pude ver que era eu mesma. Ele disse: segure sobre os seus pés bem firme agora, e em seguida comecei a sentir os meus braços congelarem como todo o meu corpo também.
Em seguida senti algo queimar, abri os olhos e lá estava eu deitada, e vozes e olhares para mim diziam. Tá voltando, tá voltando. Ressuscitei! Aleluia!
Passei meses ali, me recuperando, e passando por várias cirurgias de enxerto, até chegar a hora de voltar a mexer os braços e mãos que atrofiaram pelo tempo de cicatrização e por permanecerem imóvel e enfaixada.
Foi um processo difícil, dolorido e muito sofrido que sempre me roubam ainda lágrimas quando me recordo.
Mas, amém eu venci aquela etapa. Agora é hora de começar a nova.
Ande? Fui para a igreja, a minha igreja de origem – Assembléia de Deus Ipiranga, mas quem me recebe lá, bem na porta?
O anjo que disse aqui não é o lugar da tua missão que Deus disse que teria que cumprir! Meu Deus, como não? Pensei!
Mas alguns meses depois fomos convidados eu e meu esposo para uma cerimônia de batismo em um centro espírita de Umbanda e Candomblé. Minha nossa! É Mesmo! O que aconteceu lá?
Isso mesmo! Quando começou as entidades descerem lá e começarem a fazer seus rituais, na linha dos baianos, quem vem? Lembra do anjo da igreja? Ele mesmo! Chegou e disse: É aqui o seu lugar! Aqui fará sua missão.
Dois meses depois eu estava ali, já desenvolvendo a famosa mediunidade, já incorporando uma boa quantidade de guias espirituais, e me engendrando no mundo do ocultismo.
Mas não parou não, cada vez mais me envolvi com o espiritismo, umbanda, quimbanda, candomblé. Depois me aprofundei na bruxaria, rosa cruz, e fui também uma líder da grande fraternidade branca, recebia o espírito de Dr. Bezerra de Menezes, que dizia ser ele, um médico que viveu na terra e hoje só fazia o bem para ajudar os sofridos, fiz uma quantidade de milhares de cirurgias espirituais. Como Taróloga, atendia com hora marcada centenas de pessoas, ensinei muitos a consultar e fazer simpatias em borras de café, chás, leitura de mãos, letras, ou seja, grafias. Fiz mapas astrais espirituais, enfim as bases de anjos, elementais da natureza, e tudo sobre as bases do ocultismo mais profundas. Até que um dia Satanás requereu algo a mais e disse que teria que fazer, se caso não quisesse eu iria ter uma divida impagável e está me levaria a morte, a qual eu mesma pegaria um revolver e tiraria a minha vida.
Foi propósito de Deus, pois, o Senhor entrou no negócio e me disse: Agora chega, você é minha serva e eu vou te usar.
Imaginem! Tudo o que veio pelas mãos de Satanás, também foi e ainda fiquei com o quê? A famosa dívida que ele disse que eu teria, e esta era impagável mesmo! E agora? Agora era a hora do preço a ser pago.
Deus me mostrou em revelação o porquê de tudo aquilo ser permitido por ele.
Mostrou-me uma grande bola de fogo descendo sobre um túnel, e esta bola havia um bebê que em seguida a bola de fogo descia neste túnel. Quando chegou o fim do túnel, o que aconteceu foi que a bola passou, mas o bebê ficou preso sobre uma rede. E eu perguntei a Deus por que. Ele me disse que no momento do meu nascimento houve uma aliança firmada, por isso aquele bebê, que nada mais e nada menos era eu mesma, havia sido preso no momento do nascimento.
Perguntei a minha avó o porquê de tudo aquilo, e minha avó me disse que me levaria com ela e nunca diria a quem quer que fosse o que ela havia feito no momento do meu nascimento
Minha avó era uma benzedeira e trabalhava também com a linha dos pretos velhos. E segundo ela uma das suas linhas de pretas velha uma avó Maria do Rosário, sabemos que os demônios mentem e nem sempre estes são realmente seus verdadeiros nomes, mas foi o nome dado a ela. Esta preta velha disse que o parto estava muito difícil e que havia risco de morte, mas caso a minha avó fizesse uma aliança com ela, concedendo aquela criança para eles e desta forma continuar sua missão, tudo eles faria por aquela criança e tudo ficaria bem. Minha avó aceitou, e o parto foi concluído em seguida eu nasci.
Deus é fiel comigo, com você e até mesmo com o Diabo, se tudo ocorreu ali daquela forma, Satanás tinha legalidade sobre a minha vida, e no tempo oportuno ele cobrou isso, e por este motivo ele disse no Hospital que eu pertencia a ele. Mas graças a Deus, por Cristo Jesus que nos concede à vitória. Jesus me alcançou e agora novamente chega para me arrancar das garras de Satanás.
Agora endividada, humilhada, ferida e moída. Ah! Como foi difícil, muitas vezes o próprio Diabo andava ao meu lado e dizia. Se você tiver um pouco de dignidade se mata agora, pois, só a tua morte irá aliviar tantos sofrimentos.
Eu envolvi muitas pessoas inocentes junto ao meu sofrimento, mas creio que tudo foi permitido por Deus, para o seu real propósito ser cumprido.
Depois de suja pelo mundo do ocultismo, tão envolvida com Satanás, Jesus me arrebatou de todo aquele mal, e hoje eu tenho vida a verdadeira vida em abundância, pois, só um satanista ou ocultista sabe o que é estar nas garras do Diabo, sempre recebendo suas migalhas como se fosse algo grande. Mas grande mesmo é a vida com Deus. Meu lema hoje.
Saquear o inferno e encher os céus! Aleluia! Minha avó hoje é cristã e salva pelo sangue de Jesus! Aleluia!
13 fevereiro, 2009
JCG/JANEIRO: Catástrofes ou Prenúncios?
05 fevereiro, 2009
ARTIGO: A língua é fogo!
Edmar Torres Alves
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